28/04/2016

Jogos de 2015 deveriam custar R$ 90 mil, mas custaram R$ 128 mil

   


      A informação está publicada nas linhas 189 a 191 da Ata 01/2015, da Assembleia Extraordinária e Ordinária realizada na cidade de Lages em 28/02/2015. Lá o tesoureiro do SINJUSC afirmou o valor. Está escrito: "Com a palavra Valdevino: (...) sobre os jogos de Tubarão o seu montante será de R$ 90.000,00 (noventa mil reais)". Os jogos de Tubarão foram transferidos para Fraiburgo (cidade do Presidente do SINJUSC e do Secretário Jurídico da entidade - possível candidato à Prefeito) e o custo foi ampliado para R$ 128.836,27 (cento e vinte e oito mil, oitocentos e trinta e seis reais e vinte e sete centavos), ou seja, um aumento de 43%.

          A Ata da Assembleia Geral de Lages você encontra CLICANDO AQUI! Já o balanço do ano de 2015, que foi apreciado em Chapecó você encontra CLICANDO AQUI! Importante lembrar neste caso (do balanço de 2015) que você deverá somar o valor destinado aos Jogos (R$ 27.455,04 - vinte e sete mil, quatrocentos e cinquenta e cinco reais e quatro centavos) mais o valor destinado a doações conforme explicado pelo Assessor Contábil do SINJUSC, ou seja, mais R$ 101.381,13 (cento e um mil, trezentos e oitenta e um reais e treze centavos).

          Por qual motivo a Direção do SINJUSC não cumpriu o que foi determinado pela assembleia geral de Lages? O que fez elevar o valor em quase quarenta mil reais do acordado entre os participantes da assembleia? Como os menores jogos dos últimos dez anos foi mais caro que o último realizado em Lages? Menos da metade dos atletas que estiveram em Lages foram participar dos jogos em Fraiburgo e ainda assim o valor total dos jogos chegou neste montante? 

          Descumprir determinação de assembleia aumentando consideravelmente (43%) o valor previamente destinado para os Jogos (principalmente os jogos sendo feitos na cidade do Presidente do SINJUSC) é algo que deixa qualquer um com a pulga atrás da orelha. Mas como o importante fazer os Jogos seria interessante o SINJUSC agora dizer quanto custarão os Jogos em Chapecó. 

Vote contra o corte do auxílio-alimentação

Imagem do site www.alesc.sc.gov.br
          O PL 303/2015 busca restringir ainda mais os direitos dos trabalhadores quanto ao recebimento do auxílio-alimentação. Primeiro é importante dizer que auxílios são implementados pois o salário não consegue contemplar todos os nossos custos de sobrevivência. Segundo, a unidade dos trabalhadores (seja do executivo, legislativo, judiciário, público ou privado) deve existir e é nestes momentos que devemos estar juntos lutando contra retiradas de direitos. É necessário votar contra o PL 303/2015.

          A luta com os demais trabalhadores não se faz apenas com ofícios pra lá e pra cá. Se faz com ações efetivas, com mobilização e organização dos trabalhadores. Bem podia nosso sindicato puxar a luta com os demais sindicatos contra o PL 303/2015, mobilizando a categoria contra o corte do auxílio-alimentação. Os servidores aposentados bem conhecem essa luta e muito já trabalharam para manter direitos, ou seja, é necessário unirmos nossas forças.

          Atos como abaixo assinados, mobilização na assembleia legislativa, votação no site da ALESC, entre outras atividades em conjunto com os demais sindicatos (SINTESPE, SINDALESC, SIMPE, SINDSAÚDE, etc) são fundamentais e importantes para nos entendermos como trabalhadores. Pautas unificadas e lutas organizadas geram melhor resultado para todos nós e as vitórias são para todos. A unidade classista é fundamental para garantir direitos e avançar em conquistas. Para votar contra o PL 303/2015 CLIQUE AQUI!

SINJUSC não é filiado mas representa FENAJUD no PL 257?

 
Imagem do site www.sinjusc.org.br
        Não tenho outra palavra para expressar o fato, que não “prezepada”, a atual direção do SINJUSC fazer um estardalhaço dizendo que não somos filiados à FENAJUD e ontem (27/04) postar uma notícia dizendo que representou a Federação na audiência pública sobre o PL 257 aqui em Florianópolis. Já fomos dirigentes da entidade, enquanto Secretário Geral e nunca contestado o fato nem pela categoria tampouco pelos demais sindicatos, mas hoje os atuais dirigentes se "regojizam" em poder representar a FENAJUD. Até hoje não entendi o motivo do isolamento que a atual direção do sindicato impôs à categoria, afirmando feito “bobo” que não somos filiados a Federação.


          Esse isolamento foi muito bem sentido durante nossa greve. Nenhum sindicato veio dar apoio formal e a federação ficou assim, meio que distante, aparecendo apenas uma única vez em Florianópolis. O fato dos diretores atuais não terem participado de quase nenhuma assembleia mostra bem que não apenas enxergavam o que queriam (como a auditoria). Não lembram da assembleia em Florianópolis para filiação à FENAJUD em 2008. Não lembram que já tivemos dirigente do SINJUSC no cargo de Secretário Geral da FENAJUD até 2014.

          Agora ficamos e nos "contentamos" apenas em poder representar a Fenajud. A atual direção representar uma entidade da qual fez questão de afirmar que não somos filiados. Qual o motivo dessa súbita mudança da direção do SINJUSC? Em algum momento a categoria disse que não era importante estarmos filiados? Alguém bradou em assembleia que era absurdo estarmos discutindo nossos problemas junto com os demais sindicatos do Brasil? Não! Apenas a atual direção é que achava isto um absurdo e foi o real motivo de nos afastar e isolar dos demais sindicatos irmãos da federação, uma verdadeira “prezepada” como se diz aqui na Capital!

27/04/2016

O aumento da Magistratura, a Política e a Indignação

Imagem do site www.tijolaco.com.br
          No último sábado, dia 16 de abril, foi realizada a Assembleia Geral da categoria em Chapecó. Durante as falações da assembleia afirmei (equivocadamente) que a magistratura teria recebido o aumento na folha de abril, afinal de contas todos os noticiários anteriores davam a entender que tal benefício já estava certo. Naquele momento o presidente do sindicato de forma "abrupta" e bastante estranha interpelou: "Você tem algum documento que prove isto?!  Você garante que algum magistrado recebeu este valor?!" 

          Sinceramente achei muito estranho o fato do presidente do sindicato se apresentar tão nervoso com a minha fala. Parecia até que ele não havia recebido tal aumento. Então, decidi ligar para um colega que poderia me ajudar com informações mais certeiras sobre o fato. O mesmo confirmou que o presidente do SINJUSC estava certo e que estranhamente não revelava o que sabia para a categoria (no vídeo, quando disponibilizado, os colegas perceberão o fato).

          Hoje (27/04) no site do jornal Valor existe a notícia:


"Às vésperas da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado Federal e a possível troca de governo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, recebeu o apoio líderes de partidos na Câmara, que, em acordo, vão tentar aprovar o reajuste salarial de servidores do Judiciário e de magistrados rapidamente. A ideia é aprovar a urgência do projeto de lei nesta quarta-feira e, no mesmo dia, analisar o mérito do texto no plenário da Casa."

          O aumento da magistratura virá e seus salários chegarão ao valor de R$ 39.293,38 (trinta e nove mil, duzentos e noventa e três reais e trinta e oito centavos). Segundo Fernando Brito no site Tijolaço: 
Assim mesmo, a toque de caixa, tanto que, segundo o mesmo insuspeito jornal, “nos corredores da Câmara o convite feito aos deputados hoje por Lewandowski para o café é apelidado de “cobrança da fatura” após o STF não interferir nas votações do impeachment pela Casa.”
          Acredito que agora o projeto 2646/2015, que teve pedido de urgência solicitado na câmara, será votado com a brevidade necessária para se concluir ainda no mês de abril. A indignação de alguns na assembleia, com a minha fala, talvez cesse já que o benefício estará sendo garantido. Gostaria de ver tanta indignação sobre o reajuste dos trabalhadores quanto a indignação apresentada sobre o atraso do reajuste da magistratura na próxima assembleia.

Com dados do Valor, Cláudia Wallin, Tijolaço, Sinjufego e Câmara Federal.

26/04/2016

Marcando passo até o dia 16

   
Imagem do site pt.slideshare.net
      E até o dia 16, aparentemente, ficaremos marcando passo. Apenas aquilo que já é devido por lei parece estar sendo "conquistado" pelo nosso sindicato. A próxima grande vitória será o pagamento das promoções, ou talvez a reimplementação do auxílio-creche, e outra que já estamos quase conquistando é a atualização da VPNI (para quem tem). Até o dia 16 não haverá mobilização ou organização dos trabalhadores.


          Enquanto são retirados direitos dos trabalhadores (que são garantidos por lei) a magistratura requer o pagamento de mais uma gratificação para os "novos cargos" criados e que não existiam até pouco tempo atrás. A AMC solicitou pagamento de gratificação para o exercício de Vice-Corregedor Geral de Justiça. É importante lembrar que estes cargos não eram (e por enquanto não são) gratificados, mas com certeza alguns que já ocuparam esta posição irão receber (com efeitos retroativos) o benefício dentro em breve.

          Somente a partir do dia 16 é que o SINJUSC irá começar uma série de visitas por todas as comarcas do estado. Até lá deverá sair o número da inflação (que ficará entre 9% e 9,5% no mínimo) e os trabalhadores não podem ter perda de massa salarial, afinal de contas o NPCS está em "banho maria" e ninguém mais ouviu falar das 6 horas!

A importância da mídia para o Judiciário e para o SINJUSC

   
      No início do mês de abril a Associação dos Magistrados Catarinenses noticiava: “O jornal O Judiciário retomou sua circulação esta semana”. Ou seja, a própria AMC retomou o processo de comunicação com a magistratura através de uma publicação impressa. Importante lembrar que o jornal é remetido para órgãos da Capital, “Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Fóruns, Câmara de Vereadores, bancas de jornal do centro de Florianópolis, e as maiores comarcas do estado”. O Tribunal de Justiça continua pagando mensalmente a produção do programa “Justiça Legal”, com um custo médio de R$ 16.000,00 por mês por um programa de 30 minutos. Enquanto isto o SINJUSC opta por cortar todos os canais de comunicação com a categoria e com a sociedade.

          Todos os magistrados possuem acesso à internet (diferente de alguns servidores que não possuem). Possuem também acesso livre para vários sites que nós, trabalhadores do judiciário, não temos acesso pelo link do Tribunal de Justiça. Aos magistrados é disponibilizado o laptop, para que possa acessar de qualquer lugar informações que estão disponíveis pela rede de computadores. Ainda assim a própria AMC retoma o processo de comunicação através de um boletim impresso. O motivo? A informação impressa permanece por mais tempo ao alcance de nossas vistas. Está ali, materializada enquanto instrumento de comunicação. Não pode ser deletada simplesmente e apagada da memória, permanece e se materializa como instrumento de informação.

          O Tribunal de Justiça também não abre mão de produzir mensalmente ao custo aproximado de R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais) mensais o programa Justiça Legal. Um programa que é veiculado na TVJustiça (quantas pessoas acessam a TVJustiça alguém vai perguntar) e algumas outras TVs aos finais de semana em horários bem difíceis de serem assistidos. Mas o judiciário não se preocupa em investir mensalmente um valor considerável para apresentar a sua visão para a sociedade catarinense. Além destes valores aplicados mensalmente em um programa de televisão também promove cursos de Mídia Training e outras formas de comunicação impressa e eletrônica.

          Enquanto isto amargamos na contramão da comunicação. Apenas os meios eletrônicos parecem ser importantes para a atual gestão sindical. Boletins impressos, que eram entregues para os trabalhadores (que propiciavam aquela hora de parar, ler, discutir) não são mais importantes. Comunicar-se com a sociedade através de vídeos produzidos por TV Comunitária também não estão mais ao alcance dos trabalhadores do judiciário e de outros sindicatos. Quanto custa a gravação de cada assembleia e os vídeos produzidos por esta empresa terceirizada? Bem, isto não importa, o que importa é termos agora mais uma garagem para cinco carros dos diretores do SINJUSC.

E as associações foram contra a incorporação do auxílio-alimentação...

 
Imagem do site sinasindicato.org
        Em 25 de maio de 2013 a Associação dos Escrivães Judiciais (AESC), publicou seu “ponto de vista” sobre a incorporação do auxílio-alimentação (CLIQUE AQUI). Simplesmente eram contra a deliberação da categoria por sua incorporação ao salário. Diziam que “a forma como ele é pago, também merece elogios”, consideravam que a incorporação promoveria “um monstruoso achatamento da tabela salarial”. Os aposentados já sofriam um grande revés perdendo 50% até o ano passado, agora perdem 100% e a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Estado aprovou hoje (26/04) projeto que retira o auxílio-alimentação dos servidores licenciados.


          Mas você dirá que o PL 303/2015 é exclusivo para os servidores do executivo estadual, que não afetará os trabalhadores do judiciário, do legislativo ou mesmo do ministério público. Bem, isso é o início. Para quem acha que os outros são apenas “os outros” é bom lembrar Maiakovski: “Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada”.

          O projeto foi encaminhado pela aprovação pelo relator Valdir Cobalchini (PMDB) e teve o completo apoio do líder do governo Silvio Dreveck (PP). Derrotados os deputados do Partido dos Trabalhadores Luciane Carminatti que argumentou indignada: “No momento mais bonito da vida da mulher, que é a maternidade, ela vai receber como presente a retirada desse benefício, assim como o servidor acometido por doença, no momento em que mais precisa de apoio e proteção”.

          É bom que nossos colegas não esperem solidariedade da AESC ou qualquer associação que sempre lutou contra os trabalhadores. É necessário ficarmos à postos contra todo e qualquer retrocesso que a classe trabalhadora venha a sofrer, seja no executivo, seja no legislativo, no judiciário, no ministério público ou  na iniciativa privada. Enquanto olharmos apenas para o nosso umbigo, como alguns olharam até hoje, teremos pela frente um futuro de perdas, fracassos e retrocessos para todos nós.

Com dados da Agência ALESC – Lisandrea Costa

23/04/2016

"Ari do Vale" comparecerá na próxima assembleia

 
Imagem do site oseas46a.blogspot.com
        Ontem (22/04/2016) a noite me ligou um número não identificado no celular. Atendi meio ressabiado e não reconheci a voz no início. A pessoa disse que era o tal "Ari do Vale", também conhecido como "João do Vale" e começou uma longa conversa falando tudo o que queria e, ao final, disse que iria se "revelar" na próxima assembleia geral da categoria.


          A voz era meio conhecida. Com certeza já tinha escutado ela em algum lugar. Um sotaque meio serrano, com os "Rs" arrastados me fizeram lembrar de algumas pessoas. Mas o mais importante foi o que ele falou, disse que compareceria na próxima assembleia e todos iriam saber realmente quem ele era. Disse que era tão importante que iria dirigir a próxima assembleia.

          Eu fiquei espantado e falei: "mas como você vai dirigir a próxima assembleia, afinal de contas é a direção do sindicato que dirige as assembleias conforme o estatuto". E ele falou: "não interessa. Se vocês quiserem me conhecer basta aparecer na próxima assembleia. Eu comandarei o espetáculo".

          Fiquei sem entender quem era esse tal "Ari do Vale". Um telefonema estranho e sem sentido. Mas aquela voz é muito característica, assim como quem ele defende e o que. Vou aguardar até a próxima assembleia.

PS. Esse texto é uma obra de ficção, mas para bom entendedor, pingo é letra!

Auxílio-Alimentação é salário!

 
Imagem do site arturbenevides.com.br
        É bom afirmar: "Auxílio-Alimentação é Salário"! Você tem alguma dúvida? Pense da seguinte forma. Quando você ia fazer um empréstimo consignado lá na antiga Diretoria de Recursos Humanos, mesmo quando aposentado, na base de cálculo do seu desconto estava computado o "auxílio-alimentação". Com ele o seu empréstimo consignado era mais elevado. Com a retirada do auxílio-alimentação dos proventos dos aposentados de quem é a responsabilidade pelo "salários de fome"? Quem foi requerer o empréstimo ou quem considerou que o auxílio-alimentação era uma verba que não poderia sair da base de cálculo?

          Lembro bem do caso da Dona Solange Rudolf que recebeu em dezembro de 2015 R$ 143,64, pois o Tribunal de Justiça havia cortado dos seus proventos o auxílio-alimentação. Agora a responsabilidade é de quem? A Dona Solange contava com o benefício e a segurança do empréstimo consignado também contava com tal benefício. Valores que podem ser suspensos a qualquer momento não podem e não devem ser lançados indistintamente no empréstimo consignado, afinal de contas há um mínimo a se receber mensalmente.

          O Tribunal de Justiça ao ampliar para 120 meses os prazos de empréstimo consignado na folha de pagamento nada mais faz do que tentar iludir os trabalhadores e dizer: "nós somos bonzinhos, aumentamos o prazo para o seu pagamento e você pode receber mais no final deste mês". A condição é tão horripilante que deixa qualquer enojado. O auxílio-alimentação sempre foi salário, até para a própria DRH (hoje DGP) que calculava tal benefício como base para o Empréstimo Consignado. A responsabilidade existe por parte do Tribunal de Justiça, basta acioná-lo.

A Vacina do H1N1 e os Aposentados

 
Imagem do site blogdonaceliocavalcanti.blogspot.com.br
        Na próxima semana o Tribunal de Justiça irá disponibilizar aos trabalhadores do judiciário (ativos, terceirizados, comissionados...) uma dose da vacina da Gripe do ano de 2016, com base a combater, entre outros vírus, o H1N1. A maioria dos trabalhadores ativos está fora dos chamados "grupos de risco", contudo, crianças pequenas e idosos, público que na maioria dos casos não faz parte dos trabalhadores do judiciário, não receberá pelo Tribunal esta vacina.


          Tenho 41 anos de idade, sou relativamente saudável e conforme estatística não estou entre aqueles que poderão sofrer com o H1N1. Meus filhos também já estariam fora do grupo de risco, mas preferiria que a vacina fosse oferecida para eles do que para mim. Há ainda os aposentados do Tribunal de Justiça que, infelizmente, não serão atendidos com a vacina pelo Tribunal apesar de ser realmente o público que mais poderá sofrer se não estiver imunizado.

          Se meus filhos ficarem doentes, com certeza, terei que pegar uma licença para tratamento de saúde em pessoa da família. Não deixarei de atender aos meus filhos um segundo. Nem me recordo se me vacinei ou não nos últimos anos, sei que não fiquei doente, mas não exitaria um minuto em me afastar para cuidar dos meus pequenos.

          Os aposentados do Tribunal de Justiça, que já deram muito do seu suor para a instituição, segundo o que foi informado, não terão direito à vacina. Mesmo sendo um grupo de risco o Tribunal já se considera livre de retribuição aos serviços prestados. Ao ter retirado o auxílio-alimentação, ao retirar o abono de permanência no momento da aposentadoria, agora os aposentados também não possuem mais o direito de serem vacinados.

          Replico aqui o post feito pelo colega Luis Nascimento Carvalho, aposentado da Comarca de Canoinhas, que está também disponível no facebook. Não sei se o SINJUSC apoia a ideia, mas acho que vale a pena trazer para discussão:

"COMUNICADO A TODOS OS APOSENTADOS DO PODER JUDICIÁRIO DE SANTA CATARINA. 
Segunda feira, dia 25, conforme comunicado na página do Tribunal de Justiça, a vacina antigripal vai estar disponível em todos os Fóruns e no Tribunal de Justiça.Minha sugestão é a de que os Aposentados se dirijam aos Fóruns de sua cidade e ao Tribunal de Justiça para serem vacinados.Se houver recusa, solicitem que a mesma seja dada por escrito pelo Juiz Diretor do Fórum ou pelo Secretário.Vamos lutar por nossos direitos, só que vamos fazer da maneira correta.Desejo a todos um bom final de semana e que DEUS nos proteja.Um grande abraço.
Luiz Nascimento Carvalho" 

21/04/2016

Quem realmente conquistou os 10%?

          A imagem vale mais do que mil palavras:

Imagem construída por Alan Mafra - Com imagens do SINJUSC

20/04/2016

Segundo a ATJ, estamos no topo do ranking

 
Imagem do site www.atjsc.net
        Bem falou o economista Daniel Passos que assessora do SINJUSC na última assembleia geral em Chapecó neste final de semana (16/04): "torture bem os números e eles lhe dirão o que você quiser", não foi bem isto mas o ditado que eu lembro é este. A ATJ ao afirmar que somos os "melhores do ranking", junto com Rio de Janeiro e Roraima esquece de calcular a inflação.


          A maioria dos sindicatos em 2015 não fez uma greve tão grande e demorada como a nossa. Tampouco sofreu consequências tão danosas como pelas quais passamos. O Rio de Janeiro recebeu na negociação firmada em janeiro de 2015 o percentual de aumento de 10%, contudo, a inflação no período foi de 6,51%, ou seja, tiveram 3,49% de ganho real. Já o estado de Roraima teve uma recomposição também da ordem de 10%, mas com uma inflação de 6,41% teve um ganho real de 3,59%. Nós tivemos um ganho real (que não foi real pois foi implementado após a data-base) de 1,83%, ou seja, perdemos pra inflação.

          Ademais é importante lembrar que Santa Catarina está em 19o lugar entre os entes da federação quanto ao valor dos pagamentos feitos para profissionais de nível médio e superior. Ou seja, apesar de termos crescido um pouquinho, como o nosso referencial é baixo não há muito o que comemorar. Além disso, é importante termos claro que a luta no ano de 2015, e ainda em 2016, era pelo NPCS, que para não ser arquivado, segundo o sindicato, solicitou-se a suspensão de sua tramitação.

Sobre a TV Floripa

          A notícia na página do sindicato tenta atacar membros da antiga direção como se isso pudesse justificar e perdoar seus equívocos e comportamentos questionáveis. Ao dizer que o contrato de locação da TV foi firmado por dois ex-diretores, tenta confundir os servidores. O que é preciso saber:

1o. A TV-Floripa é uma entidade que congrega dezenas de sindicatos e associações e da qual o Sinjusc fazia parte. As entidades se revezam na direção da TV e entre 2011 e 2013 a coordenação da TV esteve a cargo do Sinjusc, através do diretor Volnei Rosalen. Essa é a razão da coincidência. Assim como na metade do ano de 2013, a direção da TV foi assumida pelo Sinergia (sindicato dos eletricitários). Mas isso a direção do sindicato não revela, em sua cruzada por lançar acusações infundadas contra ex-diretores.

2o. A TV sempre cumpriu um papel fundamental de difusão, inclusive com programas permanentes, das notícias dos sindicatos, além da confecção de materiais, gravação de atividades como assembléias e congressos, etc. Muitas pessoas da categoria lembram de ter assistido vídeos do sindicato gravados na estrutura da TV Floripa. E os vídeos de hoje? Quem faz? Quanto custam? De onde é a empresa que os faz, e quanto ela cobra?

3o. A direção do Sindicato diz que a TV saiu e deixou prejuízos. Mas isso aconteceu em 2016 por opção da atual gestão, e não em 2012 ou 2013. Portanto, são os atuais diretores que devem explicar as circunstâncias em que isso ocorreu.

4o. O que a direção do sindicato também evita, é reconhecer o que a antiga direção explicou abertamente à categoria em assembléias gerais e no congresso de 2013 (com 300 pessoas e não com 60 como a última assembléia em Chapecó) de que o espaço ocupado pela TV foi construído originalmente como uma garagem, e que portanto, o que fez a antiga direção foi dar uma destinação nobre ao espaço, ocupado por uma emissora de TV dos sindicatos e para os sindicatos e associações.

5o. A direção atual quer fazer críticas à antiga direção? Pare de utilizar a página da ATJ como seu “braço armado”, desça do pedestal, cumpra as decisões de assembléia da categoria (muitas dessas decisões viraram palavras no papel apenas), e pratique a humildade de reconhecer quem vem fazendo uma gestão sofrível, justo no momento em que a categoria estava disposta a lutar, o que nos deixou completamente desarmados e sem resistência no momento de crise. 

6o. Ex diretores do sindicato tem erros, sim. Mas nunca os ocultamos. Tratamos nossos equívocos abertamente e com disposição para, apesar de anos de experiência sindical, saber que devemos sempre continuar aprendendo. 

7o. E concluindo, exatamente o contrato firmado entre TV e Sindicato, na sua cláusula quinta deve ser utilizada, ou seja, se a atual direção do SINJUSC requereu a utilização do espaço, que cobre agora nos termos do mesmo contrato todos os reparos necessários.

          Para outros questionamentos que todos os colegas queiram fazer é importante que o SINJUSC cumpra com a determinação da Assembleia Geral de Fraiburgo e chame nova Assembleia Geral da categoria para tratar exclusivamente do tema Auditoria. Quem não deve não teme, e quem não está chamando esta assembleia é a direção do sindicato, é bom lembrar pois já foram cobrados várias vezes por estes que são atacados indistintamente.

18/04/2016

Jogos de Fraiburgo foram mais caros que o de Lages?

 
Imagem do site www.jogosdojudiciario.com.br
        Os Jogos de Fraiburgo, que contou com a presença de menos de 240 (duzentas e quarenta) pessoas foram mais caros que os Jogos de Lages, que teve mais do que o dobro de participantes segundo a contabilidade do sindicato. Importante lembrar que os Jogos de Fraiburgo foram realizados na cidade sede do Presidente do SINJUSC e do seu Diretor Jurídico que, conforme se aventa na internet, poderá ser candidato à prefeito da cidade.


          Os colegas daí falarão: "mas Cláudio, eu olhei o balanço e você tá mentindo, os Jogos de Fraiburgo foram muito mais baratos que os de Lages. Enquanto Lages custou R$ 125.983,98, o de Fraiburgo custou apenas R$ 27.455,04." E eu vou dizer que o colega deve somar, conforme informado pela assessoria contábil na assembleia realizada na comarca de Chapecó (favor ver o vídeo), o valor de Doações que foram para o Projeto Fazendo Escola e depois destinado para os Jogos do Judiciário no valor de R$ 101.381,13, ou seja, os Jogos de Fraiburgo custaram R$ 128.836,17.

          Como não houve tempo para podermos fazer a análise dos dados uma vez que o SINJUSC não publicou os balanços antes da assembleia, todos nós ficamos prejudicados em poder analisar tudo aquilo que foi gasto e poder comparar adequadamente. Daí a gente entende um pouquinho a importância da "publicação" da informação e o devido respeito que se deve ter com o sindicalizado que queira analisar, de forma "muito por cima" as contas do sindicato.

2015: As contas que o SINJUSC escondeu!

   
Imagem do site www.imagensgratis.blog.br
      As contas do ano de 2015, que não foram aprovadas pela maioria dos participantes da assembleia ocorrida em Chapecó no último dia 16 de abril, ficaram escondidas de toda a categoria. Sem noticiar onde estava disponibilizado o arquivo com o balanço de 2015 a diretoria logrou a categoria, efetuou pagamentos absolutamente duvidosos para membro do comando de greve, apagou a notícia que trazia tal informação e o conselho fiscal, aparentemente, não fiscalizou o assunto.


          É realmente trágico se for verdade (se pudéssemos averiguar seria ótimo). No mês de junho de 2015 o SINJUSC publicou notícia informando da prestação de contas de um membro do Comando de Greve sobre as atividades que o mesmo havia realizado “em favor da categoria” tentando mobilizar os colegas para participarem da greve. Naquela notícia (hoje não está mais disponível no site do SINJUSC, mas eu copiei os documentos), foram digitalizadas e disponibilizadas as notas fiscais, os formulários de ressarcimento e alguns documentos que davam conta de onde estaria aquele colega durante alguns dias (vários) da greve.

          Dei-me ao trabalho de construir uma tabela (você acha CLICANDO AQUI) onde aparece na primeira coluna o Estado da Federação; a cidade em que estaria aquele membro do comando de greve; o dia do mês; a hora; o dia da semana; o nome da empresa; o tipo de serviço prestado/material consumido; o local da empresa e o valor gasto para cada um dos itens ali disponibilizados.

          Estranhamente há vários gastos realizados no Estado do Rio Grande do Sul, quando esta pessoa dizia estar fazendo atividades em favor da mobilização da greve (afinal era membro do comando) aqui em Santa Catarina. Há pagamentos em Lagoa Vermelha; Portão; Porto Alegre; Canoas; Campo Bom; Gravataí; Farroupilha e Marques de Souza. Há também gastos realizados na cidade de Rio Negro, no estado do Paraná.

          As datas são bastante variadas e começam em 05 de março de 2015 e vão até 24 de maio do mesmo ano (período da greve). O que também chama muito a atenção é o gasto com gasolina. Estranhamente num mesmo dia, por exemplo 12/04/2015 (um domingo), são apresentados dois cupons fiscais com gasto de R$ 100,00 cada um, no Posto Baseggio, com um intervalo de 30 segundos. Ou seja, encheu-se o tanque de gasolina do carro praticamente duas vezes em menos de um minuto? Também numa quinta-feira, dia 16/04/2015, num intervalo de um minuto e meio foram três gastos com gasolina, um de R$ 159,00, outro de R$ 100,04 e outro ainda de R$50,00. Há uma séria de eventos similares, com abastecimento (3 ao total) de R$ 457,63 num domingo no intervalo de apenas três horas e vinte minutos. Intervalos mínimos de poucos minutos (5 ou 10 minutos) e duas notas/cupons de abastecimento.

          A publicação daquela notícia sobre as despesas de um membro do comando de greve ficaram absolutamente estranhas naquele momento. Mas a publicação feita possibilitou perceber que as contas do sindicato precisariam passar por uma averiguação. O Conselho Fiscal, que deveria se preocupar com os gastos do sindicato aparentemente não quis observar estes valores. Afinal de contas foram R$ 4.184,68 (quatro mil, cento e oitenta e quatro reais e sessenta e oito centavos) que foram “ressarcidos” e há uma série de dúvidas que, uma vez não publicado o balanço e também não disponibilizadas as notas fiscais (como você verá no vídeo do SINJUSC), não havia como analisar as contas e tampouco aprova-las.

          Se em apenas uma prestação de contas de uma pessoa encontramos tantos dados absolutamente duvidosos o que se dirá de mais de meio milhão de reais gastos com a greve? O que se dirá da triangulação financeira envolvendo SINJUSC, Fazendo Escola, Jogos, Comarca de Fraiburgo? As dúvidas pela falta de transparência trazem isto para debate. Além de esconder as tabelas do NPCS (que o TJ tem acesso mas os trabalhadores não) o SINJUSC escondeu também a prestação de contas.

ATJ ganhará sala na sede do SINJUSC?

          O SINJUSC expulsou a TVFloripa da sede do sindicato no início de 2016. O único canal de TV Comunitária que existia no estado de Santa Catarina e que servia à diversos sindicatos e que ajudava os mesmos na parte de comunicação em formato de vídeo saiu das dependências do SINJUSC (o segundo piso de garagem) e este espaço, segundo boatos, se transformará em salas para associações como a ATJ.

          Agora a gente entende o motivo pelo qual a ATJ sempre foi contrária à TVFloripa. Talvez quisesse ganhar uma "salinha" dentro da sede do SINJUSC. Segundo a própria ATJ a TVFloripa era "manipulada por um grupo de sindicatos". É importante o presidente da ATJ avisar ao Presidente do SINJUSC que o grupo de sindicatos do qual está falando é o mesmo que aparece aqui embaixo nesta foto. A reunião fotografada abaixo é de um grupo de sindicalistas que trata do PL 257/2015 e que também é basicamente o mesmo grupo que "manipula" a TVFloripa. Estão ali o Presidente da TVFloripa (Sintespe), está ali o pessoal do Sindsaúde (que defende os hospitais públicos), esta ali o pessoal da APRASC (Policiais Militares de SC), esta ali o pessoal do SINTE (que defende os professores), ou seja, cuidado SINJUSC (você também está nesta foto), vocês estão com pessoas que "manipulam" uma TV.

Imagem do site www.sinjusc.org.br

          Todos estes sindicatos agora não dispõem mais dos serviços da TVFloripa. O espaço que era utilizado para fazer a gravação dos programas que eram divulgados nos sites dos sindicatos e pelo qual vários trabalhadores públicos ficavam sabendo de suas categorias agora não existe mais da mesma forma. Ficamos sem voz, ficamos sem um canal de TV. Será que é importante um canal de TV para os trabalhadores? Para muitos a resposta é "não"! Trabalhadores não devem ter espaço na TV. Professores não devem ter espaço na TV. Profissionais da saúde não podem ter espaço na TV. Trabalhadores do serviço público não pode ter espaço na TV. Mas o Tribunal de Justiça pode fazer curso de Mídia Training. Com certeza o Tribunal de Justiça tem mais interesse em comunicação (Justiça Legal está aí pra provar isto) que o nosso sindicato, que prefere não se comunicar com a categoria.

          O SINJUSC e a ATJ entram na história como as entidades que preferiram destruir a TVFloripa ao invés de respeitar a Assembleia Geral do Congresso de 2013 do SINJUSC, que determinava o apoio e luta pela democratização da comunicação. Fico triste pela forma como a atual diretoria decidiu não fazer parte da direção de uma TVComunitária, se afastar dos demais movimentos sociais e descumprir o que foi determinado em 2013 no nosso Congresso em Balneário Camboriú. A parceria com os demais sindicatos parece que só existe quando a "água bate no pescoço".

17/04/2016

Contas 2015: A maioria não aprovou!

 
Imagem do site sinttelmg.org.br
        Agora os colegas devem estar se perguntando: Mas o SINJUSC publicou que as contas de 2015 foram "aprovadas", como é que o Cláudio diz que a maioria "não aprovou"? Simples, é que 25 pessoas aprovaram, enquanto 26 pessoas ou foram contra ou se abstiveram de analisar as contas.


          Foi uma assembleia bastante diminuta. No auge da assembleia aproximadamente umas 60 pessoas estavam no auditório do Hotel Bertazo em Chapecó. Um sábado quente em que poucos se destinaram a cruzar o estado a fim de observar as contas (mais de meio milhão gastos com a greve?) e observar uma fala que "puxava" todos para baixo, como se nós fossemos os responsáveis pelos gastos do Tribunal de Justiça. Com um pouco mais de esforço a direção do sindicato "passaria o chapéu" pra nós ajudarmos a administração do TJ.

          Para analisar as contas foi apresentado apenas uma planilha de excel em um projetor. Ali, com grande dificuldade de visualizar a informação e de forma mais reduzida do que a apresentada no próprio balanço (isso mesmo, lá foram apresentadas apenas algumas contas - você verá quando o SINJUSC disponibilizar o vídeo), é que pudemos "analisar" e "apreciar" as contas do sindicato.

          Pra encerrar, fico com uma frase de um colega na assembleia ao sugerir o adiamento da apreciação das contas: "Acho bom apreciar na próxima assembleia, senão o pessoal vai ter que fazer uma outra auditoria".

SINJUSC não "publicou" as contas de 2015

          Até o final da assembleia do SINJUSC realizada ontem, dia 16 de abril em Chapecó, a diretoria do sindicato não havia "publicado" as contas do ano de 2015. Afinal de contas, foi questionado à todos os trabalhadores que estavam na assembleia naquela data durante uma intervenção: qual colega viu "publicado" o balanço do ano de 2015? Alguém viu no site ou em jornal a publicação do balanço? Todos na assembleia responderam que ninguém conseguiu achar tal informação no site do SINJUSC.

          Durante a apresentação das contas, estranhamente foi afirmado que havia sido publicado o balancete no site do sindicato, contudo, como todos que acompanham aquele site puderam perceber, nenhuma notícia foi veiculada sobre onde encontrar a informação dos balanços. Durante a minha fala expliquei aos colegas a diferença entre "disponibilizar" na internet e "publicar" no site. Este blog por diversas vezes questionou aqui e em nenhum momento a diretoria trouxe para conhecimento da categoria a informação.

          Colo abaixo a imagem de diversos sites que trazem a informação do que é publicar. A primeira imagem é do site do Google:



          Como observamos publicar é tornar algo público, amplamente conhecido, divulgar e propagar. Já a segunda imagem é do site dicionarioinformal.com.br:

          O segundo site é do site sinonimos.com.br; nele observamos que o sinônimo de publicar é anunciar, divulgar, propalar, vulgarizar, manifestar,... ou seja, nada daquilo que o SINJUSC fez. E o terceiro e último é do site dicionarioinformal.com.br.



          Ao ter escondido as informações da categoria, sem publicar as informações, no sentido de dar conhecimento (comprovado pois nenhum participante da assembleia conseguiu ver no site a informação), a direção do SINJUSC feriu o direito de analisar adequadamente o balanço e as contas do ano de 2015. Não foi à toa que mais da metade da assembleia ou foi contra a aprovação das contas (16 votos) ou se absteve (10 votos) de dar seu voto favorável.




14/04/2016

SINJUSC quer participação na assembleia geral de Chapecó?

 
Imagem do site www.cootes.com.br
        Somente uma notícia foi publicada no site do sindicato sobre a Assembleia Geral que acontecerá no próximo sábado (16/04) na cidade de Chapecó. Você não encontra mais a notícia se apenas buscar na página principal do sindicato, precisa buscar dentro do próprio site. Com prazo curto desde a publicação até o evento 11 (onze) dias corridos, poucas informações foram passadas sobre a assembleia.


          A participação em toda assembleia do sindicato é importante. Não existe assembleia que não seja importante para todos nós, ainda mais próximo da data-base da categoria. As assembleias regionais foram "rifadas" pela direção do sindicato, apenas uma assembleia geral é que está acontecendo e, aparentemente, não será tão concorrida como as que aconteceram em 2015.

          Em 2014 apenas uma assembleia geral aconteceu. 2016 parece estar correndo para o mesmo destino, um número baixo de encontros. Desde o início da gestão apenas 5 (cinco) assembleias aconteceram, esta será a sexta. Parece agora que o sindicato, além de não fazer muita questão de ter assembleia também não está preocupado com que a mesma seja concorrida.

PLP 257 - Mobilização Nacional faz projeto recuar

 
Imagem do site www.ctb.org.br
        A notícia foi publicada por vários sites. O PLP 257/2015 que possibilitava que Governadores de Estado pudessem adquirir refinanciamento de dívidas com a implementação de medidas "amargas" para os trabalhadores foi discutido com o Governo Federal. O Ministro Berzoini informou que irá retirar o regime de urgência do projeto e que as medidas que são prejudiciais aos trabalhadores também serão excluídas do projeto.

          De acordo com o publicado no site da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB, a reunião aconteceu na noite do dia 12 de abril. Contudo, apesar da afirmação do governo as Centrais Sindicais e a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil - CSPB, mantém o calendário de mobilização contra o PLP 257/2015. O secretário de governo foi convidado a participar da audiência pública que ocorrerá em Florianópolis (SC), no próximo dia 25. A reunião foi proposta pela CSPB e acolhida pelo relator do PLP 257, deputado Esperidião Amin (PP).

Para acessar a informação original, CLIQUE AQUI!

"Temos um novo plano pra fazer você sorrir..."

Imagem do site do SINJUSC - Campanha UNIODONTO
          Lembrei hoje dessa propaganda que está no site do sindicato e que foi publicada dia 18 de março. "Temos um plano pra fazer você sorrir". Me lembrei daquelas frases famosas que foram construídas durante a greve tipo: "Temos uma estratégia brilhante"; ou então aquela outra: "Temos uma carta na manga". Gostaria, sinceramente, que a diretoria do SINJUSC tivesse um plano para fazer a gente sorrir.

          Com uma série de publicações que "puxam a categoria pra baixo", dando conta do congelamento de salários no executivo e do baixo crescimento da economia não é necessário a direção do sindicato fazer muito pra "jogar a pá de cal" nas mobilizações. Pra fazer os trabalhadores sorrirem é necessário que não tenhamos perda de "massa salarial", não podemos prescindir de lutar por reposição de inflação mais o ganho real.

          É necessário que a direção do sindicato mostre pra categoria que o dinheiro do PL 05/2015, que o dinheiro do abono de natal, que o dinheiro economizado com a redução do número de cargos comissionados, com o contingenciamento das contratações (apenas dos efetivos e não dos comissionados) pode fazer uma grande diferença na hora de implementar uma data-base. É importante o SINJUSC ter um plano pra fazer a gente sorrir, e não apenas um plano odontológico!

O que o SINJUSC quer dizer com a notícia da "suspensão de reajustes"?

 
Imagem do site manualpraticodebonsmodosemlivrarias.blogspot.com.br
        Quando eu era dirigente sindical existia o que chamávamos de "notícia" e o que chamávamos de "anti-notícia". Muito mais do que o fato em si, o importante era a forma como esse fato seria tratado. No caso sempre buscávamos tratar uma "anti-notícia" construindo uma forma de apresentar projetos de luta para enfrentar o problema. Ao aceitar simplesmente o que a "grande imprensa" noticia ou, pior, o que o governo do estado diz o sindicato dissemina a "anti-notícia".


          O que seria importante de noticiar? Esta é uma pergunta pertinente neste caso. Que tal falar sobre o aumento de 7,6% pra magistratura sem que ninguém falasse da "crise mundial"? Que tal relacionar essa "suspensão de reajustes" apontando o crescimento da arrecadação no primeiro trimestre (8,3%)? Ou então falar do aumento do número de comissionado nos últimos anos (e do crescimento dos seus salários) e falar também desse "congelamento de salários"? 

          Há muitas formas de tratar uma notícia. Alguns simplesmente "adotam" o discurso do patrão, dizendo que a crise é muito forte, que a arrecadação tá baixa e que no "orçamento" o número colocado foi de 3%. Sou um daqueles que olha a questão de uma outra forma. Onde foi parar o dinheiro do PL 05/2015? Onde foi parar o dinheiro do "abono de natal"? Qual pedido de "abono de permanência" de magistrado não está sendo pago enquanto o dos trabalhadores estão nos escaninhos do Tribunal? Os trabalhadores devem ler, pensar e agir de forma inteligente. O Diário Catarinense possui muitos interesses, seus colunistas também, o governo do estado idem e o Tribunal de Justiça não é nenhum "inocente" nesta história.

Alguns servidores já receberam sua data-base

Imagem do site www.queroposter.com.br
          Parece estranho, mas não é. Alguns "servidores" já receberam a sua data-base no mês de abril de 2016. Tiveram 7,6% de aumento. E daí você está se perguntando: "Mas como isso Cláudio? Se a nossa data-base é só em maio?" Bem, é que alguns "servidores" já recebem o máximo possível (na verdade tem que ter uma redução para não "passar do teto") e só podem ter aumento quando aumenta o salário da magistratura.

          Claro, não são muitos, mas são alguns. São aqueles que coincidentemente controlam "a grana" do Tribunal de Justiça. Seus salários são altos, mais alto que o salário da maioria dos magistrados catarinenses. É tanta gratificação, é tanto cargo comissionado "incorporado" e "pedido de opção" e "gratificação de representação" que o "bolo sobe mais que a borda da forma" e se espalha.

          Tudo fica mais fácil de entender quando a gente começa a reparar como funciona a "matemática do Tribunal de Justiça". Para alguns "servidores" é melhor aumentar o teto do que subir o piso. Pra grande maioria, infelizmente, o piso é o teto.

12/04/2016

Apesar da crise...

Imagem do site www.obviousmag.org
          Essa frase é interessante de se colocar no google, mas parece que não precisa nem chegar lá para entender o que está acontecendo no Tribunal de Justiça. A última notícia na página do Tribunal poderia inclui-la. Observe, ficaria assim: Apesar da crise "Tribunal de Justiça oferece novo curso de Mídia Training para magistrados de Santa Catarina".

          Isso mesmo. O Tribunal de Justiça joga o pagamento do auxílio-creche dos trabalhadores com filhos pequenos só pra julho; não paga e não dá previsão sobre os atrasados das promoções dos trabalhadores mas vai implementar uma nova fase do "Mìdia Training", a fim de promover "o papel fundamental desempenhado pela imprensa na aproximação do Poder Judiciário com a sociedade."

          Apesar da crise, aparentemente é fundamental para o Tribunal de Justiça que haja essa formação de mídia training. O curso é uma aula de sete horas (um dia de atividade no judiciário), com objetivo de fazer aulas dialogadas, com a realização de entrevistas e avaliação da forma como o entrevistado se portou. Ou seja, ensina a dar uma entrevista para rádio, televisão, jornal, etc.

          Enquanto a crise "corre solta" sempre há espaço para a aproximação com a mídia. Mídia Training é um evento que começa a fazer parte do nosso calendário. O que parece não ter mais espaço no calendário é o pagamento do auxílio-creche, auxílio-alimentação, e outras "benesses" que podem ser retiradas a qualquer momento.

É tanta notícia boa que nem sei por onde começar...

 
Imagem do site brasilfitnessclub.blogspot.com
        Eu não gosto de ser irônico, mas em algumas horas a gente tem que ser. Ao ler o texto sobre o "relatório" da reunião de negociação algumas coisas saltaram aos olhos. Primeiro que não foi nenhuma negociação, mas uma explanação do Tribunal de Justiça do que iria fazer. Segundo, que observar os direitos dos trabalhadores ainda não é função necessária nesta administração.


          Transformação do auxílio-alimentação noutro tipo de auxílio, com objetivo de beneficiar todos foi transformado num processo administrativo eletrônico. Ao menos agora é mais moderno. O direito ao auxílio-creche só pra maio; o abono de permanência só em junho; o pagamento do auxílio-saúde só pra julho; as promoções ainda atrasadas quando o Tribunal de Justiça tiver caixa; e os demais dados, como reposição da inflação, e seis horas é na próxima reunião dia 16 de maio.

          A inflação deve chegar próxima dos 9% ou 10% em maio próximo, calculados os últimos doze meses. Daqui até lá teremos a assembleia em Chapecó e aparentemente nenhuma mobilização da categoria. Enfim, relatório é isto, um apanhado daquilo que o Tribunal de Justiça definiu, enquanto isto nós ficamos assim, sem saber o que fazer com tanta notícia boa.

Auxílio-Saúde: A falta de lógica num pagamento previsto para julho

Imagem do site www.oposicaoviva.wordpress.com
          Na notícia que trata do "relatório" sobre a negociação com o Tribunal de Justiça o SINJUSC apresenta uma informação no mínimo sem noção, a de que o pagamento, ou melhor, a retomada do pagamento do auxílio-saúde acontecerá a partir de julho  por conta da Resolução 36/2015-GP.

          A notícia publicada pelo SINJUSC dizia:

"Auxílio-saúde: os pagamentos que estavam suspensos pela Resolução GP n° 36/2015 do TJSC serão retomados em julho com pagamento dos atrasados,"

          Ocorre que a Resolução 36/2015-P suspendia esses pagamento por 60 (sessenta) dias a partir da publicação, que ocorreu dia 14/10/2015, ou seja, a partir de 14/12/2015 esses pagamentos suspensos deveriam ter retornado. Qual o motivo de aguardar mais três meses para retomar os pagamentos que já estão atrasados a quase quatro meses? Fora os atrasados?

          Todos os pagamentos que foram suspensos pela Resolução 36/2015-GP já deveriam ter retornado de forma definitiva para a folha de pagamento, contudo, parece que o Tribunal de Justiça continua a descumprir suas próprias Resoluções e tudo parece normal para o SINJUSC.

SINJUSC "conquista" antecipação de metade do 13º salário

 
Imagem do site www.tjsc.jus.br


        O SINJUSC publicou ontem (11/04) notícia dando conta de que havia solicitado o pagamento antecipado de metade do 13º salário agora no mês de abril (fato comum que acontece anualmente já faz quase uma década). Para tanto publicou o seguinte comunicado: 

           "A primeira parcela do 13º será creditada amanhã (12) na conta dos servidores. A reivindicação foi objeto de pauta no encontro do dia 22 de março e concretizada hoje durante nova reunião de negociação com a Administração do TJSC."

          Eu fui olhar a pauta de reivindicação e estranhamente não aparece esse pedido do sindicato. A pauta que já estava publicada numa notícia anterior é a seguinte:

"- Suspensão dos descontos aos servidores que participaram da greve do ano passado,- Data-base,- Aumento real,- Aprovação do NPCS,- Pagamento das promoções,- Manutenção do auxílio-alimentação aos aposentados, transformando a verba em outra denominação,- Pagamento do auxílio-saúde,- Pagamento do auxílio-creche,- Pagamento do risco de vida aos assistentes sociais e oficiais da infância e juventude,- Reajuste do auxílio-alimentação,- Disfunção."

          Aparentemente qualquer notícia está sendo importante para o SINJUSC. O importante é lembrarmos que se já existe disponibilidade para pagamento de metade do 13º salário em abril é porque a questão financeira não está tão ruim assim como falam correto?

10/04/2016

ATJ: Assembleia em Fraiburgo sem nenhuma foto

 
Imagem do site www.atjsc.net
        A assembleia da ATJ (Associação dos Técnicos Jurídicos - não Técnicos Judiciários Auxiliares) aconteceu neste final de semana em Fraiburgo (onde mais poderia ser?) e deliberou por questões muito importantes. A realização de um grande encontro no Itá Thermas Resort Spa, a retomada do PL 005/2015, e o ingresso de uma série de ações judiciais.


          A ausência de fotos nesta assembleia demonstra o quão representativa é a associação que diz defender os interesses dos Técnicos (afinal eu sou Técnico e não me sinto minimamente representado por essa associação). Quantos "gatos pingados" devem ter ido para Fraiburgo para discutir o indiscutível? Decidir sobre qual Resort irão gastar o dinheiro daqueles que ainda contribuem mensalmente para a entidade parece ter sido o ponto alto do encontro.

          Os dois outros pontos PL 005/2015, que não é exclusivo dos Técnicos deve ser discutido em Assembleia Geral da categoria, afinal de contas todos os cargos de nível médio ou fundamental possuem interesse em discutir o assunto, e não apenas os TJAs. Ademais, uma decisão já foi tomada pela categoria, por acaso a ATJ vai continuar indo contra as deliberações de uma assembleia geral do SINJUSC? Democraticamente deveria pedir, enquanto associação, que fosse novamente deliberado sobre o assunto e não atravessar seus interesses corporativistas.

          Sobre o último ponto o STF já deliberou e quem quiser acessar o informe basta CLICAR AQUI! Segundo o Supremo nenhuma associação pode defender o interesse da categoria. Ou seja, as ações judiciais são exclusivamente para aqueles que passarem procuração para a própria ATJ, e não para todos os Técnicos.

          Enquanto existirem associações como esta, que nada representam, teremos um Tribunal de Justiça feliz da vida. Em breve, talvez comecem novamente aqueles famosos títulos de notícias ao estilo: "Parabéns TJAs! Conquistamos o nível superior!", afinal de contas é ano eleitoral para o SINJUSC.

Por que o SINJUSC reivindica 6 horas só agora?

     
Imagem do site kikacastro.com.br
    A (pré)pauta de reivindicação entregue pelo SINJUSC e protocolada dia 1o de março (CLIQUE AQUI), não trazia no seu bojo o pedido de "redução da jornada de trabalho", algo criticado bastante aqui pelo blog e bandeira que sempre defendemos. Na última sexta-feira (08/04) o SINJUSC diz ter "requerido" a inclusão do pedido (CLIQUE AQUI) e tratará do assunto na próxima rodada de negociação que acontece amanhã, dia 11 de abril. Uma mudança brusca de postura e nenhum tempo hábil para o próprio TJ considerar o fato já que o pedido foi feito (foi protocolado?) sexta para ser apreciado na segunda.


          Na pré pauta do SINJUSC temos os seguintes pedidos:

- Suspensão dos descontos aos servidores que participaram da greve do ano passado,
- Data-base,
- Aumento real,
- Aprovação do NPCS,
- Pagamento das promoções,
- Manutenção do auxílio-alimentação aos aposentados, transformando a verba em outra denominação,
- Pagamento do auxílio-saúde,
- Pagamento do auxílio-creche,
- Pagamento do risco de vida aos assistentes sociais e oficiais da infância e juventude,
- Reajuste do auxílio-alimentação,
- Disfunção.

          A suspensão dos descontos já aconteceu. A inflação hoje corre na casa dos 9%. O NPCS está parado, com parecer contrário no Conselho de Gestão. As promoções estão atrasadas. Os aposentados perderam o auxílio-alimentação sem nenhum ato contrário do SINJUSC, senão uma cartinha para os Desembargadores. O auxílio-saúde ainda é restrito para planos privados (é bom lembrar que o atual SINJUSC possui contrato com a UNIMED), o auxílio-creche continua sem ser respeitado pelo TJ, o risco de vida caminha devagar apesar de decisão judicial, a disfunção o TJ diz que está resolvendo com o projeto na ALESC que só aumenta atribuições sem aumentar salário (com o apoio do SINJUSC).

          Segundo o SINJUSC: "A direção espera um posicionamento satisfatório em relação ao pleito (6 horas) e demais pedidos." Agora vem a minha dúvida, o que é satisfatório? Qual é o percentual do ganho real? E esse boato que já rola desde quinta-feira sobre a ideia do TJ sobre redução da jornada veiculada pelos colegas nas redes sociais? Agora então o SINJUSC protocola documento? 

          Grande parte da pauta de reivindicação é exclusivamente a aplicação da lei que não está sendo cumprida. Outra parte tem custo irrisório. Os ganhos mesmo, com dinheiro no bolso, eu quero ver. Afinal de contas a magistratura já ganhou 7,6%.      

09/04/2016

Quem forneceu a lista de mailing para o "Ari do Vale"?

 
Imagem do site chutandocomletras.blogspot.com
        Hoje uma colega aposentada entrou em contato comigo e disse que recebeu um email do famoso "Ari do Vale". E como é uma pessoa preocupada comigo ela me encaminhou o referido email. Então eu comecei a observar para quais pessoas eram encaminhadas aquele correio. E reparei que, ela sendo aposentada, não foi da listagem do Tribunal de Justiça que está disponível na web, mas de algum referencial que tenha tanto os servidores aposentados como ativos cadastrados. Assim, de onde é que poderia ter vindo essa listagem? 


          A pergunta poderia ser respondida pelo próprio Ari, caso ele existisse enquanto pessoa. Mas como parece tratar-se de "um grupo" (Ari, João, Antônio...), a ideia de resposta parece que não irá aparecer, assim, teremos todos que nos esforçar muito para deduzir quem poderia ser esse tal Ari que gosta tanto da atual diretoria e possui verdadeira ojeriza ao pessoal da antiga administração.

          Alguns ainda confundem quem é o adversário da atual administração do SINJUSC. Nós somos apenas uma oposição, o verdadeiro adversário, ao qual todos deveriam reunir forças e combater é o autoritarismo do Tribunal, sua ação distinta entre servidores ativos e aposentados, entre servidores e magistrados, entre comissionados e efetivos. Enquanto alguns ainda acharem que a oposição é o adversário real da direção a categoria vai perder mais e mais. 

"Biruta de Aeroporto" é que se comporta conforme o vento

 
Imagem do site www.umabiruta.blogspot.com.br
        Eu estava lendo hoje o site do SINJUSC. Estranho num sábado eles publicarem algo. O blog faz ainda algumas postagens no final de semana, mas o sindicato, sinceramente, acho que é a primeira vez. O pior de tudo é o sindicato tentar trazer pra categoria uma imagem de sindicato (sua diretoria) de luta quando, na verdade, meses atrás o mesmo se rendia numa greve sem sequer ter lutado.

          Observando hoje (09/04) o texto falando do aniversário da greve há uma fala atribuída ao Presidente do SINJUSC (CLIQUE AQUI). Neste texto está escrito:

"Sob este ponto de vista, é inegável que a luta das massas operárias é primordial para o trabalho de enfrentamento aos empregadores e aparato estatal, com o único objetivo de resguardar os direitos fundamentais protegidos constitucionalmente e também ampliá-los." (sem grifo no original)

          Uma fala até bonita, trazendo a palavra "luta" na boca de dirigentes que sempre foram contra qualquer tipo de mobilização. Incrivelmente em 28 de agosto de 2015 (CLIQUE AQUI), você vai reparar o que pensava a mesma pessoa sobre as greves e o movimento sindical:

"Vivemos em uma nova época, onde o sindicalismo moderno não pode mais se prender a um passado de protestos, greves e badernas descabidas, como no Brasil do início dos anos 40, metodologias essas que foram boas para aquele momento, mas pouco serve nos dias de hoje." (sem grifo no original)

          Conheço birutas de aeroporto. Apontam para onde o vento sopra. Em ano de eleição do sindicato as falas começam a mudar um pouco e a verdade deve ser trazida de volta para que os colegas vejam quem é quem.

A melhor defesa, quem faz, são os nossos colegas...

Imagem do site www.pinterest.com


          Replico aqui no blog parte do email que um colega mandou em resposta para esses emails que rodam pelas redes em forma de anonimato. A covardia deve ser enfrentada e o melhor enfrentamento quem faz são os colegas que, mesmo críticos aos antigos diretores, entendem que o "campo aberto" é o melhor espaço para debater o assunto e que a democracia deve ser a pauta do nosso sindicato. A resposta é importante, não para os Joãos ou Aris ou para a atual diretoria, é importante para todos nós.

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Caros colegas,
Boa tarde!
Olha quem aparece para dar notícia mais uma vez!
O famoso e ao mesmo tempo anônimo, Sr. Ari do Vale!
Nos diga Sr. Ari: Quem é você? De onde vens? Para onde vais? Com quem andas?
O Sr. Ari começa seu texto dizendo que “algumas verdades merecem vir a público”. Mas quais verdades são estas? Eu sei o que vi e o que presenciei.
Vamos então fazer o teste da verdade? Façamos assim: o que está em itálico abaixo são as afirmações do Sr Ari e o que está em azul são as minhas considerações:

“Primeiramente em relação a atual diretoria do Sinjusc apesar da limitação e falhas, tem minha consideração, seja pela mobilização de quase 90% dos servidores na greve do ano passado, seja pelas últimas noticias desmascarando a Magistratura (URV, Resoluções, etc...) e ainda por terem conseguido pouco, mas conseguiram, ao contrário da ultima gestão que nada conseguiu....” (Ari do Vale)

OBS.: A mobilização de quase 90% dos servidores na greve não se deu por iniciativa da diretoria, mas pelos integrantes do Comando de Greve “entidade anômola” juntamente com os demais servidores que iam de comarca em comarca puxando os colegas para a greve, sendo que nós aqui do Sul tivemos que mandar fazer as camisetas e faixas, já que a Diretoria do Sindicato limitou-se a enviar botons. Os diretores naquele momento não vistavam comarcas e me parece que o presidente resolveu visitar comarcas lá no extremo oeste enquanto o maior contigente de servidores estava no litoral. Nós do Comando de Greve tivemos que compensar horário de trabalho ara fazer mobilização, já que não somos da diretoria, tampouco dispensados para exercer atividade sindical.

“...seja pelas últimas noticias desmascarando a Magistratura (URV, Resoluções, etc...) e ainda por terem conseguido pouco, mas conseguiram,...” (Ary do Vale)

OBS.: Como assim desmascararam a Magistratura? Denunciaram isso através da mídia? Outdoors? ou só no site do SINJUSC? O fato da URV da Magistratura é notório para os servidores! A sociedade é que não sabe disso! Quanto ao conseguir pouco ou quase nada (já que o reajuste veio muito tarde ao ponto de ser engolido pela inflação), não é mérito da Direitoria, mas dos servirdores e do Comando de Greve, os quais foram atuantes, contactaram advogados, deputados, forte adesão e a Administração se viu no dever de conceder algumas migalhas.

“...ao contrário da ultima gestão que nada conseguiu.” (Ary do Vale)

OBS.: Em 2011 estavamos na luta pelo PSC, o qual foi arquivado. Eu estive na assembleia geral de 2011 e nesta assembleia não havia muitas pessoas. Mesmo assim, a categoria deliberou pelo Estado de Greve. Porém, na mesma semana – se não me engano – A ATJ publicou em seu site de que não precisaríamos entrar em greve porque a elevação de nível superior para os TJAs já era uma realidade. Resultado: Desmotivação do movimento paredista naquele ano porque os servidores acreditaram na ATJ e o resto quem viveu essa época sabe ou deveria lembrar.

(...)

OBS.: O resto das afirmações do Sr. Anônimo não são da minha competência rebater por que não vi de perto o contexto dos fatos ventilados. Por outro lado, nada mais democrático dar oportunidade aos antigos diretores do SINJUSC, as explicações devidas acerca de cada item. Do contrário, é só golpe rasteiro com vistas à eleição. Mesmo porque a atual diretoria, na Assembleia de Fraiburgo aprovou um gasto de mais de R$ 20 mil de corrente de uma inadimplência de uma Associação durante os jogos do Poder Judiciário e esse gasto não estava na pauta de convocação; o atual diretor encerrou a nossa greve através de um ofício encaminhado ao Presidente do TJ, embora a deliberação da Assembleia geral foi pela suspensão da greve e não encerramento;  atual diretoria rasgou uma proposta construída durante horas pelo Comando de Greve ao TJSC – que incluía os recursos do PL 05 como adiantamento do PCS – sob o argumento de “não entregar o ouro para o bandido”.

Atenciosmente,

Kelson
Um reles TJA vigilante.