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A retirada dos valores da cota patronal do IPREV (22% da folha) da "conta 100" faz sobrar um mar de dinheiro de onde pode ser pago o salário dos trabalhadores. Além disto, os atrasados (como por exemplo a recomposição da inflação à maio) também podem ser pagos através de verbas do próprio SIDEJUD. Ou seja, como demonstrado noutro post o dinheiro está bastante mais fácil de ser gerido e os trabalhadores possuem demandas que precisam ser implementadas.
Importante lembrar que a pauta de reivindicação da categoria também possui uma luta dos trabalhadores que não envolve valores financeiros, que aumenta a produtividade, garante mais saúde e qualidade de vida e que economiza valores ao Tribunal de Justiça, que é a jornada de trabalho de 6 horas diárias. O Tribunal sequer reconhece tal direito aos trabalhadores ocupantes do cargo de Assistente Social que possuem legislação própria sobre o tema e, não é por falta de dinheiro, tal medida não é implementada.
A pauta de reivindicação entregue em 25 de fevereiro requeria:
"Suspensão dos descontos aos servidores que participaram da greve do ano passado, Data-base (9,28%) Aumento real (4%), Aprovação do NPCS, Pagamento das promoções, Manutenção do auxílio-alimentação aos aposentados, transformando a verba em outra denominação,Pagamento do auxílio-saúde, Pagamento do auxílio-creche, Pagamento do risco de vida aos assistentes sociais e oficiais da infância e juventude, Reajuste do auxílio-alimentação, Disfunção.(O SINJUSC, após cobrança, também incluiu o pedido de redução da jornada de trabalho para 6 horas diárias em 8 de abril)"
A reunião do dia 3 de outubro poderá compor facilmente todos estes pedidos. O Tribunal de Justiça olha também a eleição do dia 24 de novembro próximo e sabe que em dois meses o sindicato estará em disputa. O Tribunal irá fazer suas apostas e sabe que o cenário precisa ser alterado, afinal, o arrocho foi grande demais e qualquer benesse neste período pode ser vista como uma "grande conquista" ou um "belo suborno".