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Passando de 62 (sessenta e dois) para 94 (noventa e quatro) cargos de Desembargadores a um custo de R$ 5,5 milhões (somente a magistratura sem falar nos comissionados) o Tribunal de Justiça mostra onde vai gastar seu esforço e dinheiro. Enquanto isto vários colegas pelas comarcas do estado não podem ter o direito a gozar férias, licença-prêmio ou mesmo "apressar" sua licença para tratamento de saúde por falta total de trabalhadores.
Um colega falou isto hoje comigo. Disse que preferia ter mais gente trabalhando na comarca do que aumento salarial. Um desespero total pois os servidores estão para se aposentar e muitos ficando doentes. Assim, a possibilidade de gozar qualquer licença ou férias passa a ser um problema dentro do fórum, mas isto não é problema, o grande problema é que ser Juiz de Segundo Grau não é a mesma coisa que ser Desembargador, e é ali que reside a morosidade do judiciário aparentemente.
Nos "jornalões" a notícia corrente é que nesta condição o judiciário não era célere. Aparentemente a velocidade de produção agora ficará maior e as soluções serão dadas rapidamente para a sociedade que exige este tipo de judiciário. Eu nunca gosto de ser irônico, mas em alguns momentos é necessário demonstrar que os gastos e as prioridades do Tribunal de Justiça precisam ser questionadas, mas hoje muitos calam silenciosos, não abrem a boca para nada e acham que com isto teremos mais trabalhadores e salário no bolso.
Todos os dados do relatório anual do CNJ "Justiça em números" atestam que o segundo grau vai muito bem obrigado. Já o primeiro... será que nenhum jornalão foi buscar essa informação???
ResponderExcluirE o boca alugada da RBS, enaltecendo a celeridade que está porvir, e tratando com indignação a aprovação do auxílio médico-social de 500 reais aos aposentados (que, em sua tese, já ganham muito bem). É revoltante ter que ouvir um comentário desses!!
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