"EU TAMBÉM QUERO TER O DIREITO DE FAZER AVALIAÇÃO"

          Replico aqui do Facebook o texto do amigo Luizinho (sem a autorização oficial mas eu sei que ele irá me perdoar), que trata de sua observação sobre o processo de avaliação que o Tribunal de Justiça faz com os seus trabalhadores. Importante a observação do colega pois tendo vivido intensamente a história do judiciário a experiência também deve ser levada em consideração neste processo. Segue o texto e após mais um adendo:

"Com toda a experiência adquirida durante anos e anos de trabalho, por certo os Aposentados teriam muitas sugestões para fazer e que iria ajudaria no dia a dia dos Servidores bem como no atendimento as partes.Para o Tribunal de Justiça, o Aposentado esta definitivamente fora do quadro.Discriminação?.Não servimos mais nem para fazer avaliação."

          A experiência dos trabalhadores é sempre considerada importante para as empresas. O serviço "voluntário" do Tribunal prevê isso, mas em grande parte distorceu-se para a inclusão de novos "trabalhadores" sem salários que buscam aquela vaga que sobrar para entrar como comissionado. Voltando à experiência dos trabalhadores aposentados o Tribunal de Justiça poderia deixar espaço para que os mesmos pudessem avaliar a instituição, afinal possuem senha para acessar o contra-cheque e tal dispositivo seria também possível de ser utilizado para outros aplicativos como a avaliação.

          Ser aposentado não é ser ausente, não é ser um "estorvo", é ter na sua vida a história de ter trabalhado e dado sua contribuição para a construção da justiça. Os anciões eram os sábios de antigamente, e eles com sua vasta experiência, mesmo sem já trabalhar necessariamente na produção, indicavam aos mais novos como proceder e apontavam caminhos mais fáceis de serem seguidos. Hoje, no Tribunal de Justiça, não são chamados nem para "dar um pitaco"