08/10/2015

16,38% de aumento é aprovado na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público

Charge de Duke, no site taxiemmovimento.blogspot.com.br
          Parabéns senhores magistrados, mais um passo foi conquistado com a aprovação ontem (07/10), do PLC 2646/2015 na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara de Deputados. De acordo com o votado o aumento será implementado em duas etapas, sendo 8, 19% a partir de janeiro de 2016 e 8,19% a partir de março. Os subsídios dos Ministros do STF passarão para R$ 39.293,38 (trinta e nove mil, duzentos e noventa e três reais e trinta e oito centavos).

          A mesma Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público havia rejeitado, no dia 23/09, o parecer favorável do deputado Benjamin Maranhão (SD-PB) à proposta. “Na ocasião, o deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS) elaborou parecer pela rejeição da matéria. Marchezan Júnior criticou o aumento para os ministros do Supremo em um momento de recessão no País. Para ele, o aumento é “inoportuno” e “equivocado”.

          Porém, este parecer contrário foi rejeitado nesta quarta-feira (07/10), sendo aprovado o voto em separado do deputado Laércio Oliveira, pela aprovação, com substitutivo. Segundo o parlamentar, a remuneração dos magistrados encontra-se defasada, tendo em vista que o valor atualmente praticado não repõe a totalidade das perdas inflacionárias acumuladas entre 2006 e 2014. Ele afirma que a inflação acumulada no período foi de 69,61% enquanto o aumento efetivo no mesmo tempo foi da ordem de 37,80%.”

          Chega-se a me lacrimejar os olhos sabendo que o aumento deveria ser na ordem de mais de 30% e foi aprovado apenas 16%. Acho que o SINJUSC deveria fazer como fez o SINDPD/SC, Sindicato dos Trabalhadores de Processamento de Dados, entregaram vários “porquinhos cofrinhos” para que os trabalhadores colocassem suas moedinhas para, ao final do ano, darem uma contribuição para o patrão, afinal, o coitado ganha muito pouco. Fica a dica!

- Com dados da Agência Câmara.

4 comentários:

  1. É preciso acompanhar a variação do dólar. Como o magistrado vai viajar para Miami ou manter a residência em Orlando com esta alta do dólar?
    Como bem dizia aquele deusembargador: "Como o magistrado vai à Miami comprar o terninho?"

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  2. Não me arrependo da minha participação e conduta durante a greve, ao lado dos companheiros lutando contra o Status Quo (Odeio essa expressão, mas enfim...). Em alguns momentos, senti-me orgulhoso de poder manifestar minha insatisfação. Mas me arrependo de ter aderido a uma greve manipulada, não tratada com seriedade pelos nossos representantes. Então fica o aprendizado de que uma greve no Judiciário fica impraticável, a menos que haja adesão geral e com forte liderança, o que acho bem pouco provável. Nós, enquanto servidores do Judiciário, ficamos numa situação muito particular, de depender das decisões do próprio patrão. Alguém terá de interceder por nós.

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  3. Acho que com uma diretoria de Sindicato do nosso lado e um pouco de inteligência conseguiríamos chamar a atenção da Administração do TJSC para os nossos pedidos. A greve foi forte porque nós servidores nos organizamos, wattsapp, facebook, nunca houve uma greve com esta, em que a gente se fortalecia vendo os colegas de outras Comarca na luta. O caminho é usar a midia, rede social, estar em eventos públicos em que o Pres. do TJSC esteja, outdoor, Nota nos jornais, chamada na TV. Depois disso, quando acontecer algum evento importante do CNJ fazermos paralisação, e quando houver algum pleno que vá ser decidido alguma questão referente a nós servidores ou mais gratificação pra magistrados temos que estar lá pra ver olhar na cara deles, não simplesmente ficar como esta, com se a greve tivesse acabado numa boa.

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  4. Colega Cláudio,

    Juro que procurei e revirei o site do SINJUSC à procura de uma opinião sobre a reforma da previdência, mas não achei. Afinal, a atual direção do SINJUSC é a favor ou contra? Qual a opinião?

    Enquanto isso, dá-lhe propaganda da UNIMED no site do SINJUSC. E o SC-Saúde? Não vale nada?

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