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Importante lembrar que a posse do novo presidente fez-se ao dia 29 de janeiro, ou seja, já faz trinta dias que tal pauta teria sido entregue e até agora ela está simplesmente nas mãos da administração do Tribunal de Justiça e os trabalhadores sequer sabem o que consta desta pauta. Uma das certezas é que o SINJUSC não irá pedir a redução da jornada de trabalho. Segundo consta numa das respostas, afirmaria o então dirigente:
"A diretoria do Sinjusc é favorável ao retorno das 6 horas de trabalho. Contudo, durante a construção do NPCS quando esse tema veio à tona, ocorreram repercussões abruptas da maioria dos desembargadores que, inclusive, se manifestaram pelo retorno das 8 horas, além do assunto fazer parte do pacote do governador do Estado. Esta diretoria suspendeu temporariamente este pleito."
Quer dizer então que como alguns desembargadores foram contrários é importante não discutir o assunto? Quer dizer que o SINJUSC considera que é o Governador do Estado que pode discutir a jornada de trabalho dentro do judiciário, uma vez que faz parte do "pacote do governador"?
Eu não duvido que o texto seja real (o blog está aberto para a manifestação dos dirigentes sindicais), mas pelo que se observa na maioria das informações prestadas o cenário que o SINJUSC apresenta para a categoria não é dos melhores, assume em vários momentos o próprio discurso do Tribunal e pior, esconde a pré-pauta da categoria. Novamente a transparência de nossa entidade "representativa" ficou escondida de quem mais possui interesse, os trabalhadores.