23/02/2016
NPCS: Agora ou nunca?
Esta frase utilizada no cartaz juntamente com uma imagem de homens de gravatas enfileirados foi um dos primeiros cartazes encaminhados pelo SINJUSC na campanha pelo NPCS (foram encaminhados apenas dois cartazes por comarca). Lendo a frase eu percebo que algumas pessoas não entendem que a luta de uma categoria se faz em processo histórico, e não num único momento de nossas vidas. Afinal de contas, a luta continua companheiros e companheiras!
A imagem utilizada de homens de gravata mostra uma concepção distinta da realidade de nossos Fóruns e do Tribunal. Somos uma categoria onde a imensa maioria de trabalhadores é na verdade trabalhadoras, mulheres, são elas que compõem quase 75% da nossa mão de obra. Ademais, a grande maioria dos homens não fica usando terno e gravata enquanto atua nos cartórios, fazendo juntada, ou na rua cumprindo mandado ou nos demais setores de um fórum.
Se a frase do NPCS era "agora ou nunca" eu me pergunto em qual tempo da frase estamos. Afinal de contas o "agora" era 2015? Ou o "agora" se estenderá no tempo até a implementação do NPCS sem ganho real? As frases de luta são importantes, assim como são importantes as imagens que usamos e os gestos que fazemos. A luta continuará para a classe trabalhadora ainda por longos anos, não é numa greve que se resolverá nossas vidas, tampouco num único plano de cargos e salários, há muito por fazer, ainda há muito por lutar!
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Com a diretoria atual vamos continuar acumulando perdas, e talvez pior, se conseguirem algo, será sem ganho nenhum. É o sonho da administração do TJ um sindicato tão aquém do que poderia ser.
ResponderExcluirColega, que de fato a administração dessa atual diretoria foi um desastre, isso é inegável.
ResponderExcluirTodavia, ainda que a gente eleja a melhor direção sindical, melhorias só virão mediante outra greve nas proporções da última. Agora, diante do que aconteceu na última (desconto dos dias parados), será que o pessoal está disposto a encarar outra. Não foi em vão que o TJ fez questão de descontar os dias parados né. Certamente, foi pensando no futuro, isto é, de inibir (colocar medo na galera) uma nova greve nas proporções da que fizemos.
Agora sai, até porque o caixa do Estado está com sobra e não existe crise econômica no país
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