24/05/2016

Autorizada venda de Licença-Prêmio de servidores ativos na ALESC, enquanto isto o TJ...

 
Imagem do site www.infoenem.com.br
        Foi aprovado o PL 005/2016, de origem da Assembleia Legislativa, que concede o direito de conversão em pecúnia (venda) do saldo das licenças-prêmio. Segundo o Projeto de Lei, os servidores da ALESC ainda em atividade podem vender até um de cada três meses que possuem como saldo; no momento da aposentadoria, contudo, podem vender todo o saldo para a ALESC. Tal medida se fez necessária pela extinção de vários cargos e aposentadoria de outros servidores.


          Enquanto isto o Tribunal de Justiça não autoriza servidores a gozarem saldo de plantão judicial, não é autorizado o gozo de férias, não é autorizado o gozo de licença-prêmio para vários servidores. Vários colegas já dizem que prefeririam trocar seus saldos de plantão judicial por dinheiro, uma vez que não é autorizado o gozo pelos magistrados.

          A assembleia legislativa dá passos largos na frente do Tribunal de Justiça na concessão de direito para seus trabalhadores, mesmo em momentos de crise. Enquanto isto, aqui, cumpre-se sete horas diárias de trabalho (mesmo com gastos maiores do que com seis), não se concede direito de venda de licença-prêmio (gozo nem pensar), e enquanto isto ganhamos um zero bem redondo como aumento salarial em 2016.

5 comentários:

  1. Jogaram nossa data base no lixo. Nunca tinha ouvido falar de "reajuste" ZERO. Parabéns a todos que votaram nessa direção sindical ZERO À ESQUERDA !!

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  2. E eu q me aposentei há quase um ano, ainda não recebi integralmente as minhas.

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  3. Infelizmente, ninguém está nos representando. Nossos direitos, na casa que deveria ser da Justiça, são desrespeitados diariamente...até quando ficaremos assim?
    E qual o problema de vender a licença prêmio, justamente se o Tribunal terá que pagar com o servidor usufruído? Então não seria melhor comprar do servidor? terão de pagar de qualquer jeito, então que seja dada a oportunidade ao servidor! isso é um absurdo! só vemos benefícios em prol dos magistrados e desembargadores!

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  4. Embora eu não ache ruim a ideia de vender a LP, entendo que foge à ideia original, que é proporcionar descanso ao trabalhador. Muitos em final de carreira estão com problemas de saúde, muito por conta do excesso de trabalho que, sabemos, no serviço público não é fácil, ainda mais no Judiciário.

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  5. Mas podem conceder o direito de escolher...

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