15/02/2016

ATJ não fez greve, mas fala da greve...

 
Imagem do site servidorestjba.blogspot.com.br
        Não consigo achar um adjetivo "bonito" para expressar o que acho de alguém que não fez greve fazendo "análise" ou dizendo o que acha da greve. Usar uma charge do Laerte para ilustrar uma postagem destas é ainda mais patético. Para falar da greve o Presidente da ATJ deveria ao menos ter participado da greve e não fugido dela ou se escondido atrás do seu cargo comissionado. 


          Para estes que não fizeram greve a reposição da inflação mais o ganho (ir-real) de 1,83% (na verdade um prejuízo de 0,38%) pode ter sido uma "grande vitória", afinal de contas não tiveram descontados do seu salário o valor de mais de 40 dias de greve ou não tiveram que repor horas e mais horas sem parar. Para grande parte da categoria que participou da greve o seu resultado teve um gosto meio amargo.  

          Têm o direito de falar da greve quem participou dela ativamente, quem deu a "cara a tapa" na frente do Tribunal de de todos os Fóruns, quem teve seu salário descontado ou que está pagando horas sem parar. Para aqueles que preferiram cuidar de suas funções ou cargos comissionados temos todo o respeito, mas com certeza não devem julgar os atos de quem fez a greve.

2 comentários:

  1. Natália Rosa15/02/2016, 06:01

    A greve teve tudo para dar certo, mas faltou Comandante.
    Numa luta se não tivermos bons comandantes, pessoas realmente empenhadas, interessadas em lutar, perdemos a guerra.
    Sabemos bem que numa guerra, muitos morrem, outros retornam aos lares multilados, mas são várias batalhas, confrontos para no fim sairmos vencedores. Sou filha de ex-combatente, sei o que escrevo.
    “ A incapacidade de dar ordens claras é uma falha dos comandantes, mas quando as ordens são claras, a culpa é dos soldados”
    Neste caso não tem como culpar os soltados, tendo em vista, que os Comandantes além de não darem ordens claras, renderam-se.
    E os que não foram para a linha de frente, devem preservar o respeito, posto que ficaram confortavelmente dentro das Comarcas, assistindo os seus colegas tentarem lutar por Justiça.
    Não sofreram nenhum desconto, portanto, silêncio além de respeito aos colegas é a si próprio. Tivemos colegas atropelados em frente ao local de trabalho e aonde se faz Justiça. Uma greve que verteu sangue, como numa guerra. Temos heróis e são estes que literamente deram o sangue tentando fazer Justiça, lutar pelos direitos que não foram respeitados.
    O fato do atropelamento, deveria calar quem não participou, baseado no respeito a dor alheia e na solidariedade humana.
    Se a greve pudesse ter todos participando, envolvidos por certo teríamos sido capazes de fazer Justiça. Irônico culpar os Soldados se os Comandantes não comandavam, apenas se mandaram, vazaram.
    “Falar é fácil difícil é fazer”!
    Natália Rosa –Aposentada.

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  2. Meu vovô sempre me dizia. - Na vida, existem dois tipos de pessoas: aquelas que FAZEM e aquelas que FALAM QUE VÃO FAZER.

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