11/06/2015

E o imposto sindical?

Imagem do site geraldojose.com.br
          E o dinheiro do imposto sindical que deveria ser usado pra greve? Onde foi parar? O que foi feito com aquele dinheiro? Será que foi para as publicações das notas de repúdio nos jornais de grande circulação? Ou para aquela emissora de TV passar a notícia/chamada sobre a greve? Quem sabe para aqueles panfletos produzidos para informar a população? Não. Não foi para nada disso. O dinheiro do imposto sindical poderia retornar aos trabalhadores da mesma forma que foi feito nos anos de 2010, 2011, 2012 e no ano de 2013. A atual gestão do SINJUSC não diz pra onde foi o dinheiro do imposto em 2014 (que fez apenas uma assembleia) e tampouco em 2015.

          Mas além disto há outras perguntas que não querem calar. Por quanto foi contratada a Assessoria do renomado Instituto do Professor Rainoldo Uessler? O SINJUSC até hoje não mostrou uma lauda de estudos que o famoso instituto sobre as questões orçamentárias do Tribunal de Justiça. Ao contrário, afirmava o SINJUSC que os dados orçamentários do TJ eram uma "caixa preta", quem foi na audiência pública da ALESC percebeu. E será que foi pago algum valor para ser feito o projeto do NPCS? Teve algum custo a realização daquele projeto uma vez que já estava pronto o plano do PCS2? E quanto custou a auditoria do SINJUSC? Aquela que foi enviada para o Ministério Público do Trabalho como denúncia e o MPT mandou arquivar? E quanto custaram os novos escritórios de advocacia, mesmo o SINJUSC tendo um escritório próprio?

          O dinheiro do imposto sindical sempre foi devolvido até o ano de 2013 aos trabalhadores quando solicitado em formulário que era disponibilizado aos trabalhadores. A nova gestão sindical sempre foi contra a sua cobrança, mas apesar disto nunca deixou de cobrar o valor e nunca devolveu um tostão para os trabalhadores do dinheiro arrecadado e tampouco disse onde foi usado este dinheiro. 2014 passamos sem campanha salarial e com apenas uma assembleia geral. 2015 foi uma briga dos comandos locais com a diretoria do SINJUSC para ter material para a greve, muitas vezes foram feitas "vaquinhas" para mandar fazer faixa, cartazes, e os colegas tiveram que se deslocar muitas vezes para o Pleno ou para a ALESC por suas próprias expensas.

          A forma como vem sendo feito os descontos dos trabalhadores face a greve tem causado prejuízos enormes. São pais e mães de família que se "apertam" mais do que o normal para honrar compromissos. O imposto sindical seria uma forma de retornar valores que não foram gastos em favor dos trabalhadores, principalmente os que sofreram descontos e com salários menores. Não me furtaria em ajudar financeiramente o sindicato mais uma vez se este tivesse demonstrado vontade política em construir a greve e lutar pelo trabalhador, mas como não percebi isto, está na hora do SINJUSC apresentar as contas e as respostas sobre todos estes questionamentos como prometido na campanha eleitoral de 2013. Falar é fácil, fazer é difícil!

16 comentários:

  1. Como o imposto sindical não foi destinado para a greve, o SINJUSC está se locupletando indevidamente dos servidores. Isso é enriquecimento ilícito. Além disso, cadê aquele rapaz carioca, de Lages e do comando de greve, que propôs a não restituição na Assembleia? Explique-se!

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  2. Os servidores merecem a resposta a TODAS as indagações formuladas nesse artigo.
    Aliás, eu também não me furtaria a novamente ajudar financeiramente o SINJUSC, se isso viesse a ser necessário. No entanto, a contrapartida MÍNIMA que eu esperaria seria uma prestação de contas rápida e transparente, o que não parece ser o caso.

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  3. Que o dinheiro não esteja sendo usado para tapar buraco de associação alguma...
    Deus nos livre!!!

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  4. Boa tarde a todos e todas. Sou "aquele rapaz carioca de Lages" e diante do "pedido" de explicações, não creio que tenha alguma para dar, afinal de contas, coube a mim a condução do processo de votação na assembleia do dia 31 de março. Não sei se vc estava na Assembleia, Gui Peres, mas esclareci que toda greve deve ser financiada e sugeri duas alternativas: ou o desconto extra de duas ou três contribuições sindicais (a exemplo das gestões anteriores, inclusive da própria gestão do responsável por este Blog) ou a não devolução dos 60% do Imposto Sindical (parte cabível ao sindicato de base). A assembleia de forma democrática aprovou por ampla maioria (quase unanimidade) decidiu que a não devolução dos 60% seria a melhor forma de financiamento da greve. Quanto às informações deste Blog, assim como as afirmações que vc faz de que o dinheiro do imposto sindical não foi destinado para a greve, primeiramente não tenho como esclarecer, pois não faço parte da atual gestão. Assim como os recursos extras de outras greves cabe a cada uma das gestões as devidas explicações. Porém, vejo que há afirmações no seu comentário e no texto do blogueiro responsável por este canal de comunicação que carecem de fontes fidedignas. Onde há a comprovação de locupletamento? Onde há a comprovação de que os recursos não foram utilizados para a greve. Sempre pugnei por prestações de contas específicas dos movimentos grevistas por parte de todas as gestões. Nesta greve não foi diferente. Das outras gestões não tive tais prestações específicas. Espero que desta possa obter. Aí sim teremos dados reais e fontes verdadeiras para consultas e futuras críticas. Forte abraço! Claudio Carioca - TJA 11697 - Comarca de Lages

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    1. Concordo Carioca. É necessário sempre fazer a cobrança daquilo que foi gasto. Principalmente quando se arrecada antes de gastar (e não se gasta), ou seja, diferente do que a antiga gestão fazia, que era financiar a greve e depois em assembleia geral informar dos gastos e apresentar o valor da conta, desta vez fez-se o contrário, arrecadou-se o dinheiro e os gastos (ao menos no início da greve) não foram efetuados, pois não havia material algum, nem camisetas, nem cartazes, nem faixas, nem panfletos, nem nada. Por favor, não tente comparar as gestões. E com isto não digo que não tínhamos falhas, mas não estas de iniciar uma greve sem material. Mas ao final do ano de 2011 é bom lembrar que foram efetuadas, se não me engano umas 10 assembleias, fora encontro dos aposentados, e tudo o mais que sempre fizemos e a nossa história mostra. Lembro ainda que por ser ao final da greve quem ficava com a corda no pescoço era quem dirigia o sindicato, pois se a assembleia não autorizasse o ingresso de valores, daí o sindicato não teria como fazer nada, ou seja, as prestações de contas sempre foram realizadas, talvez não da forma como você gostaria que fosse e com certeza deveriam ser melhoradas, mas sempre existiram meu colega. Um abraço.

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    2. Queridão, você comeu as refeições mais caras das cidades que foi!!! Impossíveis os seus valores de almoço! 400 reais em uma hospedagem é uma piada de mal gosto, também. Se o Cláudio e a oposição forem sérios, irão atrás disso aí!!!

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    3. Eu não cheguei a olhar o quanto foi investido para o Carioca fazer o que fez, e também acho que devemos ter os cuidados devidos com o dinheiro do sindicato, contudo, sindicalista não deve ser mendigo, isto é, não deve e não precisa comer "pão com ovo" e uma tubaína. Deve ter um almoço digno, uma hospedagem num hotel com lençóis limpos, não precisa ser necessariamente um espartano ou franciscano. O dinheiro deve ser cuidado, mas a saúde, a dignidade e a vida dos colegas que se dedicam ao ofício de promover o movimento também devem ser preservadas. Muitos sabem das discussões e divergências que temos entre nós, também sabem que deve haver prestação das contas devidamente analisadas, mas os grandes problemas, ao meu ver, não estão em comer coxinha de galinha ou um almoço de R$ 30,00, isto deve ter o seu cuidado, mas não é onde reside o problema ao meu ver. Forte abraço.

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  5. É o sujo falando do mal lavado!

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    1. Eu discordo. Primeiro pois não acho que as coisas devem correr por este lado, de chavões, mas de entender que é sim necessário fazer as críticas e as perguntas adequadas. Abraço.

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    2. Concordo com o Blogueiro responsável pelo blog. Acho que a discussão e o debate devem permanecer no campo das ideias e sem esses chavões, muito embora o direito de expressão permita isto. Agradeço ao blogueiro responsável pelo blog pela oportunidade de oferecer ao colega que me questionou as respostas que entendo cabíveis. Esse é o fundamento de uma imprensa livre, mesmo que alternativa. Forte abraço a todos e todas. Claudio Carioca - 11697 - Lages/SC

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  6. Em reposta ao colega acerca da minha prestação de contas, cabe mencionar que fui o único membro do comando de mobilização e greve que procedeu à prestação de contas e relatório de viagens, inclusive extremamente detalhado. Nenhum outro membro do comando apresentou tais relatórios. Esses documentos estão à disposição na página do Sinjusc (e deve ter sido lá que vc viu). Ademais, quanto às refeições, a grande maioria delas não era feita somente por mim, mas acompanhado de algum representante da Comarca, em especial aqueles que cederam lugar em suas casas para que eu dormisse e economizasse despesas de hospedagem. Em relação à hospedagem, cabe mencionar que utilizei ao longo de toda a greve somente 3 ou 4 diárias de hotel, sendo que a mencionada diária de R$400,00 foi em Itá, onde participei num sábado de uma reunião com o colégio de presidentes e subseção da OAB/SC e reunião com as comarcas locais (Itá, Seará, Concórdia, Chapecó e, se não me engano, Ipumirim). Neste dia, fui chamado pelo comando local da Comarca de Itá para tal reunião. Após contato com o presidente do sindicato fui autorizado a ir até lá. Como foi num sábado e não havia com quem deixar minha esposa e filho de 4 meses, os levei junto no carro de minha esposa (não foi num carro alugado). Não havia como hospedar na casa de algum colega da comarca, como sempre fiz, tendo em vista estar com esposa e filho pequeno. Restou ficar num dos hotéis da cidade. Menciono que tal diária incluía a alimentação (café, almoço e janta). Quanto a uma nota de jantar que foi em torno de duzentos e poucos reais, ocorreu na comarca de Mafra juntamente com o Sr. Cláudio Heinzen e com o Secretário Rodrigo (de Mafra) que gentilmente nos recebeu e nos acompanhou ao longo da visita até o fim da noite. Foi o único local que conseguimos fazer uma boa refeição. Não era um lugar muito barato, mas para compensarmos, não dormimos em Mafra, mas voltamos pra Lages na madrugada. Por fim, entendo que um bom militante não deve viver pão e água. Deve ter uma boa alimentação e um bom descanso. Nada mais!!! Sempre fui austero em gastos e cabe mencionar que greves recentes do Poder Judiciário demonstraram que os gastos do sindicato correspondente com os servidores giraram em torno de R$25,00 por servidor (despesa per capita). Os gastos que foram efetuados por mim em relação ao alcance e número de servidores que estiveram diretamente envolvidos com a greve e outros que foram abordados junto aos seus setores perfizeram o gasto de R$11,97 por servidor (gasto per capita). A despesa representa menos da metade que outros sindicatos de alcance estadual tiveram ao longo da greve. Pena o colega não ter se identificado, pois seria um prazer remeter todo o material para ele e debater tal assunto, mas, de qualquer forma, todas as notas, roteiros e prestação de contas foram disponibilizados no site o Sinjusc. Creio que o foco de tudo isto seja outro, e tanto eu quanto o colega que enviou o comentário na condição de anônimo sabemos bem disso. Mas isso é assunto para outro momento. Claudio Carioca - TJA 11697.

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  7. Por fim, gostaria de esclarecer que percorri 9.765 km pelo estado durante esta greve. Arrisquei minha vida pelas estradas de um dos estados mais violentos nas rodovias. Estive mais de uma vez em quase três dezenas de comarcas. Visitei ao todo quase 50 comarcas. Não me arrependo de nada disso. Tenho um histórico nos movimentos sociais. Tenho o respeito de meus colegas e quem me conhece sabe do meu caráter probo e dedicado às causas. Não participei apenas desta greve, mas de outras, inclusive aqui no judiciário. Inclusive em outras gestões (com despesas cobertas ao longo da greve), sempre deixando de lado as divergências políticas em prol da categoria. Vivo da honestidade do meu trabalho e dos meus vencimentos. Não preciso de mil ou dois mil reais a mais para cobrir minhas despesas. Não tenho dívidas pois sou austero com meus gastos. Minha família não tem luxo. Vivemos de forma humilde, mas digna. Meu carro é um Fiat Uno 1996. Qualquer um poderia fazer o que fiz durante esta greve, bastava querer. Eu fiz em 2004, fiz em 2005, fiz em 2013 e em todas as atividades que o Sinjusc necessitou ou vier a necessitar. Essa é a diferença. Como eu disse, fui o único a apresentar relatório de viagem (e não fui o único a viajar). Meu passado me credencia e prego pelo meu exemplo. E mais: não mantenho o anonimato quando refiro algo acerca de qualquer pessoa. Bom trabalho a todos e todas. Claudio Carioca - TJA 11697

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  8. Por fim, cabe esclarecer que neste fim de tarde recebi um e-mail que além de enviado pra mim, foi repassado, também, a um grupo enorme de Servidores. Este e-mail foi enviado pelo colega Vinícius de Criciúma e fala acerca da Interpelação Extrajudicial que foi encaminhada pelos colegas de Criciúma (inclusive o Vinícius). Passo a relatar:
    "Boa tarde! considerando o item de número 18 da interpelação entregue ao SINJUSC:

    "Tendo em vista que o servidor Cláudio Augusto Lima da Costa promoveu diligências custeadas com verbas sindicais durante o movimento, deslocando-se a diversas Comarcas, para quais atos ele foi designado? Qual atividade desempenhada? Há comprovantes destes repasses e das despesas efetivas e relatórios de viagens?"

    Gostaria de Esclarecer a todos que receberam a interpelação, e também gostaria que fosse repassado, que não temos conhecimento de o referido servidor possuir maiores vínculos com a atual diretoria do sindicato. O nome do mesmo foi citado para que o fato pudesse ser enunciado. Conforme resposta do SINJUSC, o mesmo efetuou despesas de forma transparente e comprovadas pelas devidas notas apresentadas. Todos aqueles que testemunharam o movimento paredista desde o surgimento são testemunhas do empenho e dedicação do colega em colaborar para que pudéssemos fazer uma greve de tamanhas proporções.

    Ao colega, exponho minha estima e, aos demais, espero ter esclarecido a questão.".

    Claudio Carioca

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  9. Após ter sido incluído nas dúvidas acerca da interpelação extrajudicial (é importante que qualquer dúvida seja sempre esclarecida), remeti o e-mail abaixo ao Vinícius da Comarca de Criciúma e membro do comando de mobilização e greve juntamente com mais 2 ou 3 colegas daquela comarca e outros Servidores e Comarcas. Segue abaixo. Claudio Carioca

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  10. "Prezado Vinícius e demais colegas, reforçando o contato telefônico que estabelecemos ontem, cabe-me dizer que em relação ao questionamento referente às funções que desempenhei junto à greve, ressalto que fiz parte do comando de mobilização e greve que foi aprovado na assembleia do Sinjusc realizada em Lages no dia 28/02/2015. Mesmo comando que vc e outros colegas de Criciúma fizeram parte, inclusive em muitas reuniões estivemos juntos. Fiz parte até a data de 21/04/2015, ocasião em que fui agredido fisicamente dentro do Sindicato por pessoa pertencente ao outro grupo político, tendo decidido sair voluntariamente. Após, passei a fazer o trabalho de articulação com as comarcas da região serrana e meio-oeste (algumas até do oeste). Fui o único membro do comando de mobilização e greve que apresentou o roteiro de viagens realizadas com dias e as pessoas que eventualmente me acompanharam. Além disso, solicitei ao Sinjusc que publicasse tal roteiro e a prestação de contas que apresentei junto ao Sindicato. Tudo está na resposta à interpelação, no item 18. Relembro que ao longo de 47 dias de greve fui o servidor que mais visitou comarcas no estado, percorrendo 9765 km de estradas (arriscando a vida pela nossa greve) para mobilizar comarcas e articular a greve onde a direção sindical e os demais membros do comando (incluindo os bravos colegas da Capital e de Criciúma)não foram. Foram em torno de 50 comarcas visitadas, muitas delas mais de uma vez. Os gastos resumiram-se, praticamente, a combustível, alimentação e 3 diárias de hospedagem. A alimentação se dava sempre com mais alguma pessoa das comarcas visitadas ou com alguém que viajava comigo, objetivando obter informações acerca da greve no local. A grande maioria das vezes fiquei hospedado na casa de colegas, evitando gastos excessivos de hotel. Apenas em uma oportunidade fiquei hospedado com minha esposa e filho de 4 meses, pois foi uma reunião com comarcas do oeste num sábado em Itá e não tinha com quem deixar minha família e nem achei correto submetê-los a dormir em colchonetes na casa de colegas (onde gentilmente fiquei hospedado por diversas vezes). Enquanto os gastos de sindicatos da mesma dimensão do nosso ficam em torno de R$25,00 por servidor, meus gastos chegaram a R$11,97 por servidor. Menos da metade. Considero um trabalho eficiente, eficaz e austero. Não entendi o motivo da inclusão do meu nome, mas compreendo que toda a informação sempre é benvinda. Poderíamos incluir, por exemplo, a necessidade de comprovação do roteiro de viagens de todos os membros do comando de mobilização e greve, em especial os da região sul, no caso específico, Criciúma, visto que apenas tomamos conhecimento que visitavam as comarcas do sul ao longo da greve. Seria interessante que ficasse transparente para todos e todas onde estiveram, com quem falaram e as despesas que foram realizadas e ressarcidas pelo Sindicato. Por fim, espero que as razões da inclusão do meu nome não sejam apenas de ordem política (desgaste político). Seria uma perda de tempo, afinal de contas sou servidor do TJ/SC há mais de uma década e as pessoas me conhecem bem, além do meu senso de austeridade, seriedade e honestidade. Procuro exigir e pregar com o meu exemplo. Estarei sempre à disposição para quaisquer esclarecimentos. Não faço parte da atual gestão e nem da anterior. Assim como fiz greve nesta gestão, fiz em outras também, lembrando que as elucidações acerca da greve por parte do sindicato são essenciais, mas cada um de nós que estivemos à frente da greve temos um compromisso de prestação de contas financeira e de atividades políticas. Não somente com nossa comarca ou região, mas com todos os servidores do estado, afinal trata-se de verba sindical advinda dos próprios servidores. Esperamos isso por parte de todos os membros do comando para que não fiquemos apenas na picuinha do desgaste político e da antecipação da disputa eleitoral. Independente de interpelação extrajudicial. Aguardo a prestação de vocês.
    Forte abraço.
    Claudio Carioca - TJA 11697
    Comarca de Lages".

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  11. Em seguida recebi do Vinícius a seguinte resposta enviada a diversos Servidores e Comarcas:
    "Boa tarde! considerando o item de número 18 da interpelação entregue ao SINJUSC:

    "Tendo em vista que o servidor Cláudio Augusto Lima da Costa promoveu diligências custeadas com verbas sindicais durante o movimento, deslocando-se a diversas Comarcas, para quais atos ele foi designado? Qual atividade desempenhada? Há comprovantes destes repasses e das despesas efetivas e relatórios de viagens?"

    Gostaria de Esclarecer a todos que receberam a interpelação, e também gostaria que fosse repassado, que não temos conhecimento de o referido servidor possuir maiores vínculos com a atual diretoria do sindicato. O nome do mesmo foi citado para que o fato pudesse ser enunciado. Conforme resposta do SINJUSC, o mesmo efetuou despesas de forma transparente e comprovadas pelas devidas notas apresentadas. Todos aqueles que testemunharam o movimento paredista desde o surgimento são testemunhas do empenho e dedicação do colega em colaborar para que pudéssemos fazer uma greve de tamanhas proporções.

    Ao colega, exponho minha estima e, aos demais, espero ter esclarecido a questão.".

    Fico à disposição para esclarecimentos e aguardando que outros colegas que utilizaram de verbas sindicais apresentem seus roteiros de viagens e visitas e suas prestações de contas.
    Cordialmente,
    Claudio Carioca - TJA 11697

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