21/04/2015

Diário de Greve: dia 13

 
Foto do amigo Pedro Tang Vidal
       Mesmo com feriado a greve não para. Hoje, dia 21 de abril, a gente não parou no período da tarde. Longe da família (desculpem meus filhos), a gente ficou reunido desde às 14 horas aqui na sede do SINJUSC até o finalzinho da tarde, início da noite. O Comando de Greve se reuniu para discutir o que fazer diante da proposta do Tribunal de Justiça. Vamos ter que aumentar essa greve!


         Esse aqui é o relato daquilo que eu considero importante, claro, além daquilo que está sendo publicado oficialmente na página do SINJUSC. Tivemos importantes considerações ali na reunião do Comando de Greve. Primeiro a definição de que o Comando de Greve é a soma do pessoal eleito na Assembleia do dia 28 de fevereiro, ocorrida em Lages, mais os colegas eleitos na Assembleia do dia 31 de março em Florianópolis. Pode parecer pouco para os amigos acompanhantes do blog, mas foi uma dificuldade fazer os colegas entenderem que o comando de greve é um só, isto é, a soma dos colegas escolhidos nas duas assembleias.

         Outro ponto que considerei importante foi a inclusão do colega Alcides no processo de negociação com o Tribunal de Justiça. A soma do companheiro junto com o colega Neto acrescenta a experiência em quem vai negociar com o Tribunal de Justiça. E com isto, acredito, teremos a soma da experiência com a juventude. E isto é sempre uma combinação importante.

         A decisão sobre a assembleia do dia 29 de abril foi deliberada já no final da reunião (eu não estava mais neste momento, o informe veio pelo colega Alcides). E essa será uma assembleia de mobilização da categoria. Há tempo e a necessidade de se fazer uma assembleia maior do que a do dia 31 de março. O Tribunal de Justiça até o presente momento não apresentou nada além daquilo que os trabalhadores achavam o mínimo necessário, há que avançar mais, principalmente no ganho real.

         Por fim, rever colegas e principalmente colegas no comando de greve de comarcas como Itapema, Balneário Camboriú e Joinville fazem a gente acreditar que a greve está ótima, que a greve está crescendo e que, com certeza, será ainda maior amanhã.

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