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A quantidade de ações demonstra o quanto nenhuma delas foi eficaz, a começar pela questão da proposta de anistia que está na ALESC. O próprio Tribunal Pleno faz o jogo amarrado, dizendo que não irá apreciar o pedido dos trabalhadores enquanto não for analisado o projeto na Assembleia Legislativa. Nesta eu canto a bola sem medo. Negado na ALESC e, consequentemente, negado no Tribunal Pleno.
A discussão sobre a compensação contar 50% a mais por se tratar de hora-extra, olha. Já vi muita coisa, mas duvido sinceramente que tratarão o assunto nestes termos. Assim, a ação no CNJ e a medida cautelar no STF, duvido muito do seu exito. A lógica não é tratar de compensação de horário da mesma forma como se trata hora-extra, mesmo porque o Tribunal de Justiça já disciplina a questão como banco de horas. Mas vamos ver, a esperança nunca é demais.
As demais discussões tratam geralmente da questão do desconto não poder ser de 30% e ter que ser de 10%. Olha, pode ser até que se consiga alguma coisa, mas do jeito que as coisas andam, do jeito que o Tribunal vai atuar neste processos alguém acha que teremos algum ganho? O Tribunal vai agir sempre no sentido de não ceder um milímetro quanto as greves, ou seja, não conseguiu fazer a NEGOCIAÇÃO durante as tratativas da greve, não vai ser numa ação judicial que vai conseguir.
A notícia do SINJUSC só nos faz lembrar o quanto se gastou e se está gastando com escritórios de advocacia que não trazem nenhum benefício para os trabalhadores. Algumas centenas de milhares de reais que não trouxeram um centavo para nós. Uma greve de 45 dias, com 80% da categoria parada e que não se conseguiu nem negociar adequadamente os dias parados. Quanto aos ganhos da greve, rapaz, estamos esperando com os olhos cheios de lágrimas esses 1,83%. Que amanhã as notícias sejam melhores.