Sem organização não existe sindicato. Ele nada mais é que a organização dos trabalhadores. Um sindicato não é uma mera instância burocrática, que protocola pedidos, faz ofícios ou participa de reuniões com a presidência do Tribunal de Justiça.
Sindicato serve para organizar os trabalhadores, serve para conversar e discutir com a categoria. Escutar, anotar e construir as demandas, passar informações, reunir os trabalhadores, analisar os dados financeiros e políticos do Tribunal de Justiça e, quando possível, mobilizar toda a categoria para avançar nas conquistas dos trabalhadores.
Já tivemos muitas conquistas. Mas o nosso maior patrimônio é a nossa unidade. Com uma categoria unida não existe administração que consiga frear os direitos dos trabalhadores. Assim, para a administração do TJ é fundamental a existência da divisão, dos grupos, e da falta de unidade.
Continuamos acreditando em nossa categoria. Continuamos acreditando que podemos avançar em nossas lutas e conquistas. Os trabalhadores do judiciário não observam apáticos as ações do Tribunal de Justiça. Eles questionam, eles perguntam, eles querem respostas e estão dispostos a ação. E confiamos que todos estão juntos nesta luta.
A unidade da categoria se constrói na conversa, no diálogo, longe dos ataques pessoais ou ideológicos. A unidade da categoria, como dito, é seu maior patrimônio. Temos que reconstituí-lo a fim de avançar nas conquistas, sejam elas financeiras, políticas ou classistas.