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Podemos afirmar que no judiciário catarinense só existem heterosexuais? Eu particularmente conheço e tenho vários amigos e amigas no judiciário que não possuem interesse por pessoas do sexo oposto, ao contrário, amam pessoas do mesmo sexo. Há ainda outros e outras que são bisexuais, outros/outras que estão em designações que eu sequer consigo entender, mas respeito pois não deixam de ser amigos e amigas queridas e pelos(as) quais, como cidadãos, devo respeitar pelo que são. São seres humanos.
É necessário lutarmos contra essa imposição que se faz neste judiciário catarinense. Há magistrados e magistradas homosexuais. Há dúvida nisso? Não vemos a AMC dizer que "bandeiras vermelhas ou gays" não são necessárias. Ademais, quantos e quantas colegas nos cartórios, fóruns e no TJ não se sentem à vontade para afirmar suas preferências? Quantos amigos e amigas vi constrangidos(as) por "piadinhas" que difamam, perseguem, falando da opção sexual de cada um. Quantos amigos e amigas sofrem em não se sentirem queridos por terem opção sexual distinta daquela que se considera "padrão".
Tento lutar cada dia contra o machismo que existe em mim. Fui criado de forma machista, como a maioria em minha época, também tive contato com o racismo, tão comum nestes círculos de classe média em Florianópolis. Precisamos lutar e desconstruir isso. Ao termos várias bandeiras no SINJUSC, com fundo vermelho, verde, arco-íris, branco, azul, não temos objetivo de "impor" uma cor padrão, afinal, trabalhador é trabalhador, não possui cor. Nossa bandeira é de todas as cores.
Pelo fim do preconceito de gênero/sexo/opção!
Cláudio Del Prá Netto
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