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Nota 2. Sozinhos foi como todos ficamos na greve: sem informação e sem sustentação.
Nota 3. De nada adianta dizer agora (às vésperas da eleição), que houve acordo sobre a greve. O que todos sabemos é que o salário foi descontado. Se havia acordo, porque não foi cobrado? Ao invés disso, protocolos e mais protocolos. Ações e mais ações, para resultados que não significam nada de novo.
Nota 4. No campo dos protocolos e requerimentos, mais um: sobre os pagamentos da folha de outubro aos juízes. Até as pedras do caminho sabem que o CNJ dirá que está tudo certo. Por que o requerimento então? Para fazer de conta (às vésperas da eleição).
Nota 5. Por que faz de conta? Porque qualquer um com um pouco de memória lembra que em 2013, membros da atual diretoria do sindicato criticavam aos quatro ventos um pedido igual feito contra o pagamento de atrasados do auxílio-alimentação aos juízes. Mudaram de opinião agora? Não. Estão apenas vivendo seu mundo encantado de faz de conta.
Nota 6. Qualquer pessoa que entende um pouco de orçamento do TJSC sabe que a direção do sindicato engoliu uma enganação com a divisão 77 x 23. O resultado de mais esse faz de conta oi esse: R$ 140 mil pra alguns; menos R$ 140,00 para outros.
Nota 7. Essa proporção 77 x 23 é o famoso “negócio da china”. Desde que se respeite a proporção a administração pode pagar o que quiser, do jeito que quiser. Para os servidores 5,5% de reajuste num ano em que a inflação foi mais de 10%, e ainda aumentamos a contribuição previdenciária em mais 1 % (ou seja, o reajuste foi de 4,5%). E tem mais aumento da contribuição previdenciária em 2017.
O sindicato de faz de conta é assim. Faz parecer que tudo anda bem, quando na verdade tudo anda bem mal. Faz parecer que ganhamos, quando na verdade estamos perdendo. Ao invés de nos defender, faz que sintamos menos dor ao apanhar.
Chega de sindicato de faz de conta!
Inovar para mudar. Inovar para melhorar.