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Mas o pior de tudo isto é que o caixa dos Governos estaduais vai aumentar, e vai aumentar muito mais do que já vem aumentando mensalmente. Com o ingresso de alguns bilhões de reais por ano na economia catarinense o cenário irá melhorar muito na arrecadação. Contudo, o "acordo" assinado entre sindicato e Tribunal de Justiça vira "letra morta", sem aumento salarial garantido e com as regras que são implementadas a arrecadação irá subir vertiginosamente (mais do que agora) e nós não teremos direito de receber.
Noutra vertente é importante dizer que no acordo firmado com o sindicato o Tribunal de Justiça na verdade permite é o aumento da magistratura. Como assim? Simples. O Tribunal de Justiça incluiu na ata firmada com o SINJUSC o item 10, onde se lê que será distribuído entre trabalhadores e magistrados o percentual de 77% a 23% havendo disponibilidade financeira e orçamentária. Contudo, qual o motivo de não conceder 100% aos trabalhadores? Afinal de contas com os valores cortados para aumento dos trabalhadores o que sobrará é o aumento simples da magistratura.
Muitos acham que a implementação do PL 257/2016 é o fim do mundo. Esquecem que na data-base de 2016 o PL já foi implementado na sua pior forma, com reajuste de 0%. As promoções foram atrasadas por três anos e muitas ainda aguardam nos escaninhos do TJ. Abono, Gratificações, Auxílios foram simplesmente esquecidos e agora nós estamos tentando buscar reavê-los. O problema não é o PL 257/2016, o problema é a existência de um governo que já faz isto e alguns míopes acreditam que o que está por vir é pior do que já está instalado. Mera formalidade.
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ResponderExcluirO Estado brasileiro se acostumou a apelar pra uma medida simples, porém muito nefasta, para contornar o déficit no orçamento. Basta retirar da população. Assim fica fácil administrar.
ResponderExcluirO problema maior é quando essa prática se torna sistemática. Sem controle dos gastos para manter os privilégios e a roubalheira, a bola de neve só aumenta.
O Colapso se alcança quando não há mais para a quem recorrer para sustentar a gastança.
É como um modelo parasita-hospedeiro: A atividade parasitária mina a vitalidade do hospedeiro, de forma que, no longo prazo, o parasita pode se tornar irremediavelmente enfraquecido.