05/04/2016

É hora de discutir a jornada: 6 horas já!

 
Imagem do site www.assufrgs.org.br
        É incrível. A dita "pauta da categoria" (na verdade a pauta do Laércio, do Luis, do Maurí....) não incluiu em momento algum a redução da jornada de trabalho. Uma das maiores lutas da classe trabalhadora, a redução da jornada, não foi sequer citada neste ano pela diretoria do SINJUSC


          Médicos cumprem jornada diferenciada dentro do Tribunal de Justiça, Jornalistas também possuem jornada diferenciada. Assistentes Sociais, com várias decisões favoráveis pelo Brasil pela redução da jornada no Tribunal de Justiça Catarinense não possuem este direito. E todos os demais trabalhadores do judiciário devem cumprir uma jornada extenuante de 7 horas diárias. Aos que trabalham remotamente com incremento maior na produtividade.

          Está mais do que na hora de levantar essa bandeira e bradar pela redução da jornada de trabalho. É necessário que o Tribunal de Justiça reveja este procedimento. É mais barato para os cofres públicos, pois reduz custos, é mais barato para a sociedade, pois haverá trabalhadores menos doentes, é mais produtivo para o Tribunal pois os trabalhadores atuarão com mais vontade. Reduzir a jornada de trabalho é aumentar a produção e reduzir custos. 6 horas já!

10 comentários:

  1. A flexibilização das relações de trabalho são uma tendência na Administração Moderna. O Judiciário ainda é um Poder rígido e apegado a práticas antiquadas. A meu ver, se tivermos alguma sorte, apenas uma nova geração de magistrados - que tenham boa noção de administração, porque não basta apenas saber de Direito - poderão mudar esse modelo de gestão.

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  2. Mais flexibilização do que já existe eu nao quero não, por favor. Prefiro as minhas garantias. Flexibilizar é o mesmo que tirar, principalmente dentro do TJ.

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  3. Flexibilização não tem nada a ver com arbitrariedade. Muito pelo contrário. E também não foi colocada aqui no sentido de perda ou garantia de direitos. Trata-se, tão somente, de uma gestão mais horizontal, e não vertical, como é no Judiciário. Não sei, mas ou estou colocando mal as ideias, ou se está interpretando pra um lado tendencioso tipo "Ou se está a favor, ou contra os trabalhadores". Não se trata absolutamente disso.

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  4. E pra deixar bem claro: na hipótese de o TJ conceder o horário de 6 horas, revela que o lado dos servidores foi ouvido, o que se traduz por uma maior flexibilização das relações de trabalho.

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  5. Redução de jornada não é flexibilização, é conquista de novos direitos. É diferente Marcos. Respeito tuas ideias e intervenções, mas sempre vi flexibilização diferente da forma pela qual te expressas. Flexibilizar é dar benefícios pro patrão, retirando do empregado, e, se possível, dar alguma coisa em troca, mas numa briga quem sempre leva a pior é o lado fraco, ou seja, os trabalhadores, por isto da minha insistente discordância do amigo. Forte abraço.

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  6. A partir do momento em que a Administração vê o lado do servidor e entende ser pertinente a adoção de 6 horas, caracteriza uma gestão mais flexível, e humanizada. Apenas depende do ponto de vista.

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  7. Com a implantação do SAJ5, ainda mais urgente é a redução da jornada.

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  8. Não estamos na Suécia ou Espanha, mas acho importante discutirmos esses argumentos a favor da redução da carga horária

    http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Vida/noticia/2015/10/jornada-de-trabalho-reduzida-pode-aumentar-produtividade.html

    http://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/26/internacional/1419616033_794119.html

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  9. Acho que um dos principais argumentos para a jornada de 6 horas, para além das questões de produtividade, é o aspecto da saúde. Com a implantação do sistema virtual - e quem jà trabalha exclusivamente nele pode atestar-, os danos à saúde são evidentes. Ficamos, grande parte do tempo, utiliZando o mesmo "grupo muscular" [desculpem a falta de um termo mais técnico], em infindáveis movimentos repetitivos, em postura nada ergonômica.

    A busca pelo regime de 6 horas, em favor de nossa saúde, poderia iniciar se abríssemos espaços de debate para essas e outras questões, em nosso ambiente de trabalho mesmo.

    No entanto, acho que essa "bandeira" não deve ser dessa atual diretoria traidora que está aí. Nao sinto NENHUMA CONFIANÇA em quaisquer negociaçoes que partam deles.

    Como essa diretoria mostrou-se TOTALMENTE PATRONAL, não me sinto segura SE ELES levantarem essa "pauta". (Podem trocar o regime de 6 horas pela perda do Auxílio-Alimentaçao...não podem??)

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