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"Nas duas últimas semanas recebemos na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Ambos falaram do início da retomada da economia, com indicadores claros de que isso está acontecendo. O problema é que a retórica pessimista e agourenta não alivia. Assim, as boas notícias na área da economia ficam embaçadas, escondidas. Mas vamos a elas.
A área externa é a que mostra recuperação mais acentuada. Além de continuarmos com altas reservas em dólares, temos superávit na balança comercial, recuperação significativa no balanço de pagamentos, Investimentos Estrangeiros Direto (IED) na casa dos U$ 75 bilhões e fizemos uma oferta de títulos do Tesouro que teve demanda quatro vezes maior do que a oferta. Isso tudo comprova o interesse do investidor externo no Brasil.
No plano interno, a inflação começa a cair, abrindo importante caminho para a redução dos juros. Além disso, teremos redução no preço da energia, aumento de crédito para diversos setores e o governo continua com suas políticas sociais: bolsa família, inclusão previdenciária, valorização do salário mínimo, Minha Casa Minha Vida, entre outros. Isso vai manter uma proteção social mínima às pessoas mais vulneráveis neste momento de crise."
A matéria na íntegra você acessa CLICANDO AQUI!
O Estado deve acolher apenas o doente e o incapaz. De resto, é criar um ambiente favorável ao crescimento econômico (investimento em infraestrutura, diversificação da matriz econômica, redução da carga tributária, etc.), além de atenção especial á educação, saúde e segurança pública. Falta liderança para motivar as pessoas ao trabalho árduo e honesto, o único caminho para sairmos dessa lama de atraso e subdesenvolvimento na qual estamos cada vez mais atolados.
ResponderExcluirDiscordo Marco. O Estado deve acolher todos, não apenas doentes e incapazes. Na Suécio todos recebem a mesma educação, tanto o filho do pobre como o filho do rico, e saúde de igual forma, ou seja, é um estado grande, não é pequeno. Quem quer estado pequeno, tem menos saúde, menos educação, menos segurança. Fico com o estado que abrace todos nós.
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ResponderExcluirAcho que não fui claro Cláudio.
ResponderExcluirSaúde, Educação e Segurança para todos, claro!
Agora política assistencialista apenas para os doentes e incapazes, ou para um ou outro caso particular, como bolsa de estudos por exemplo.
Buenas Marco,
ResponderExcluirDifícil é cobrar saúde, educação e segurança em um país onde se vota em quem faz o melhor asfalto!
Ainda, a segurança alimentar é base para atingir plenamente qualquer uma das outras três..
Concordo com o Marco. Estado grande, paternalista, não leva a nada. Ou melhor, leva à corrupção e ao populismo desenfreado que vemos hoje. Não existe almoço grátis. Alguém sempre paga a conta. E a conta de mais de dez anos de irresponsabilidades, corrupção e má gestão acabou de chegar e não é baixa não...infelimente
ResponderExcluirTemos que parar com essa mentalidade de que somos vítimas, e que devemos esperar pela ajuda do Estado. Isso faz toda a diferença. Acreditar em si é o primeiro passo para vencer na vida. Todo mundo tem capacidade para trabalhar e se aperfeiçoar.
ResponderExcluirEstando as condições básicas (eu disse BÁSICAS) supridas, e havendo um cenário econômico favorável, todos conseguem prosperar. Isso significa ter uma vida digna. Ficar rico é outra história: depende do perfil e estilo de vida que cada um pode ou quer assumir.
Mas o Brasil faz tudo ao contrário: investe e ajuda errado. Ta aí a conta pra nós pagarmos agora.
Bem, o Brasil investiu errado nos últimos 500 anos. A partir de 2002 é que conseguimos tirar muita gente da extrema pobreza. Hoje, a crise mundial afetou o Brasil, também muito influenciado por uma crise política. O básico quem deve fornecer é o Estado, como faz com o Bolsa Família, programa reconhecido mundialmente. Nosso problema não é falta de gente que trabalhe, isso temos bastante, é falta de gente que divida o dinheiro.
ExcluirDiscordo Cláudio,
ResponderExcluirA crise que estamos vivendo no Brasil tem pouco a ver com a crise mundial.
Houve desaceleração no mercado das commotidies? Sim! Mas antes disso saímos gastando torto e adoidado. É como no emprego: se ganhamos uma promoção, não podemos sair por aí gastando contando com o dia de amanhã. E foi exatamente isso que aconteceu.
Nossa crise está muito pior, e é culpa do Governo, que investe errado, e ajuda errado.
Cada um faz a sua história: Alemanha e Japão saíram de um cenário desastroso do pós-guerra, e nós continuamos patinando, culpa de um modelo político-administrativo atrasado e equivocado.
Novamente, a mentalidade de uma nação faz toda a diferença. Falta é liderança para mudá-la, com responsabilidade e solidez.
Concordo planamente com você, pena é que alguns nos taxem de coxinhas por causa disso
ExcluirSim Marcos, discordamos profundamente, infelizmente.
ResponderExcluirMas ainda assim podemos manter uma discussão amigável, verto?
ResponderExcluirPrezado Cláudio,
ResponderExcluirNão quero gerar discussão desagradável, mas entendo que discordar é natural, só não dá pra negar os fatos. Nós estamos fazendo a nossa própria história.
Marcos, o debate aberto e fraterno é sempre bom, principalmente quando busca avanços e não discordo que busques isto. Somente considero coisas distintas do que você considera. Vejo que a crise econômica (e economia não é matemática e tampouco uma ciência exata) é fruto de várias crises, como a crise mundial e a crise política. A briga pelo preço do petróleo, a nível mundial, fez surgir uma série de crises que se espalharam pelo planeta. Observe quais são os países membros da OPEP Marcos. Vá lá olhar e veja quantos deles sofreram intervenção militar dos USA. Mas acho que o blog objetiva trazer informações e promover uma pequena discussão. Grandes discussões se fazem em espaços amplos, como assembleias. Por isto acho fundamental irmos discutir estes assuntos em Chapecó. Abraço forte ao amigo (mesmo discordando de vários pontos), pois o que fica é a amizade.
ResponderExcluirClaro, grande abraço.
ResponderExcluirConcordo completamene com vc, Claudio: "NOsso problema não é falta de gente que trabalhe, isso temos bastante, é falta de gente que divida o dinheiro."
ResponderExcluirA Terceirização vem a galope, com o "Ponte para o Futuro",do Temer, e estudos do Dieese já apontam que, com ela, em média, o trabalhador desempenha 3/horas a mais de trabalho semanalmente e os salários diminuem em 27℅
27 ℅ !!!!! Estarrecedor.