05/04/2016

Assembleia Geral: SIM, Assembleias Regionais: NÃO

   
Imagem do site do SINJUSC
      Confesso até que estava novamente com aquele espírito de que as coisas iriam melhorar um pouco. A definição de que haveriam as assembleias regionais (depois de dois anos sem nada parecido) antes da assembleia geral da categoria me motivava a acreditar que um processo mais democrático iria se construir no nosso sindicato. Engano meu. Mas eu prefiro sempre acreditar que as coisas podem melhorar do que me render diretamente à incredulidade. Ao menos teremos uma assembleia geral.


          A Assembleia Geral em Chapecó antes da data-base é realmente uma vitória. Do jeito que as coisas iam, onde o sindicato apresenta uma pauta para o Tribunal sem conversar com a categoria já demonstrava que aquela ideia de democracia apresentada no início do ano não era assim "pra valer". A pauta da assembleia é bastante vaga, mas aparentemente se tratará das respostas da administração à pré-pauta, data-base e deliberações e apreciação de contas de 2015.

          É importante participar das assembleias. De todas as assembleias é bom afirmar. Nenhuma dela deixa de ser importante para o nosso futuro. Chapecó foi escolhida e devemos respeitar os colegas do oeste que sempre viajam quase um dia inteiro de ônibus para dizer o que pensam. Acredito, desta forma, que a assembleia será grande. O "povo do oeste" sempre participou e trouxe grande colaboração e foi protagonista inúmeras vezes no nosso sindicato. Chapecó é uma grande cidade, com capacidade de receber todos e todas nós.

          As assembleias regionais foram "rifadas" neste primeiro momento. Dependendo do número de participantes em Chapecó talvez seja bom o sindicato pensar em fazer as regionais após a assembleia geral. O importante é reafirmar a necessidade de democratização do sindicato. Sem diálogo com o Tribunal de Justiça ou com a categoria ele simplesmente não existe. Todos para CHAPECÓ! Todos em direção ao "GRANDE OESTE"!

8 comentários:

  1. O certo não é pedir ou lutar contra o Estado; o certo é lutar para não ter Estado (i.e. Estado o mais enxuto possível).

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  2. Está mais do que demonstrado que um Estado mínimo é sinônimo de muita desigualdade. Em todos os países ricos de hoje vemos Estados fortes. É uma questão de escolha.

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    1. Exploração sempre houve na história da humanidade. Não é exclusividade do capitalismo. Este se diferencia dos demais sistemas pois tirou milhões da miséria - que na verdade sempre foi a condição humana - e propiciou uma mobilidade social nunca vista antes. As experiências globais têm mostrado que o subdesenvolvimento e a desigualdade são mais evidentes naqueles países com a presença negativa do Estado. Cada um faz a sua história: Alemanha e Japão saíram de um cenário desastroso do pós-guerra; e nós continuamos patinando, porque insistimos num modelo político-econômico atrasado e equivocado. Nossa realidade atual não deixa dúvidas de que a presença de um Estado grande e ineficaz é o maior entrave ao progresso e ao desenvolvimento. Mas cada um Vê somente aquilo que lhe convém. Mas a prática é diversa da teoria. Enquanto ficamos a ouvir sempre mais do mesmo, continuamos no subdesenvolvimento. Será preciso ainda uma crise muito mais grave, apanhar ainda mais, pra, talvez, as pessoas se darem conta de que estamos no caminho errado.

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  3. O Estado deve existir apenas para fazer cumprir o essencial. E é isso que acontece nos países ricos. Aqui, ao contrário, o Estado - grande e ineficaz - é o maior entrave ao progresso e ao desenvolvimento, porque consome muito dinheiro e não investe corretamente. Nossa realidade atual não deixa dúvidas.

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  4. Eu quero mais estado, não menos. Mais estado é mais médicos, é mais professores, é mais saúde, é mais cultura. Da mesma forma como o "capitalismo" tirou gente da pobreza, também jogou. Conheço vários países capitalistas, com estado mínimo, que não funcionam, basta olhar a África. Nenhum país ali é socialista. Abraços.

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  5. Novamente....

    Saúde, Educação e Segurança Pública SIM!

    Privilégios, benefícios, auxílios de toda ordem NÂO!

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Continuando o raciocínio...

    ...privilégios, benefícios e auxílios NÃO! Não foi isso que reivindicamos durante toda a greve: Mais salário, e menos penduricalhos?

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