14/03/2016

47 dias de greve não adiantaram, mas talvez 30 minutos resolvam...

 
Imagem do site www.sinjusc.org.br
        No próximo dia 22 de março a Direção do SINJUSC irá se reunir com a Presidência do Tribunal de Justiça para tratar da (pré)pauta de reivindicações. Sem consulta ou debate com a categoria a direção do sindicato convoca para uma paralisação de 30 minutos neste dia (sem informar em qual horário), dizendo que tal fato é respaldado pela OIT e pelos Tribunais Superiores.


          Fizemos uma greve de 47 (quarenta e sete) dias, com quase 250 (duzentas e cinquenta) horas de reposição a serem realizadas. Os diretores do SINJUSC liberados não tiveram que pagar um segundo destas horas de paralisação e não tiveram um minuto de salário descontado. Mantiveram seus cargos comissionados e não aparecem em lugar algum (apenas em Blumenau e coincidentemente na época de Oktoberfest ou no Festival da Cerveja segundo informes de colegas), enquanto isto as assembleias regionais não saem do papel.

           Amanhã, dia 15 de março, haverá o julgamento da ação da URV. O SINJUSC convocou todos os servidores para encaminharem emails ou telefonarem para os Desembargadores que irão julgar a ação e talvez participarem (aqueles que puderem) da sessão. E ficamos apenas na notícia publicada no dia 10 de março. Não foi feita nenhuma movimentação a fim de dar prosseguimento ao projeto. Ônibus do interior, assembleia, mobilização, cartazes, folders ou qualquer coisa está, aparentemente, fora de cogitação.

          30 minutos não farão tanta diferença para quem já está pagando mais de 200 horas SINJUSC. Um dia também não faria surgir nenhum novo problema que já não pudesse ser absorvido. Mas qual a real razão de fazer isto? Teremos realmente um avanço com esta mobilização? Não vou aqui pregar, como já fizeram os atuais diretores do sindicato quando na oposição, pela não participação (apesar desta não ter sido deliberada pela categoria, mas apenas pela direção), e afirmo aqui que a paralisação poderia ser até maior, mas com esta forma de "liderar" a categoria, fugindo da luta os principais "atores", é muito difícil de dar mais contribuição. Se 30 minutos de cada servidor resolvessem o problema da categoria, duvido que algum deles se negaria a paralisar. Tá na hora é de ter mais democracia. 

PS: Novamente a imagem de trabalhador "homem" e de "gravata".

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