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Apesar das Resoluções tratarem "até" dos servidores é bom observar uma série de coisas. Primeiro a instituição de um "Comitê Gestor Local de Atenção Integral à Saúde", órgão ligado à Presidência, sob o "comando" de um magistrado de segundo grau, em que participam apenas um magistrado de primeiro grau, um membro da ASPLAN, o DGA e os Diretores de Saúde e RH serve apenas para cumprir resolução do próprio CNJ.
Um comitê local deveria tratar a questão de saúde ou por comarca ou por região, observando o problema no local de trabalho e não apenas de forma geral em Santa Catarina. Qual o levantamento que existe hoje sobre a saúde dos trabalhadores do judiciário? Alguém têm ideia? As últimas pesquisas sobre saúde foram desenvolvidas pelo próprio sindicato.
E sobre a segurança dos trabalhadores? É bom lembrar que quem fica "cara a cara" com a maioria dos que adentram ao fórum são os trabalhadores. Eles é que ficam ali à mercê e tratando diretamente com todos que precisam usar a "máquina do judiciário". Enquanto isto é bom lembrar que o pagamento de "risco de vida", que deveria ser concedido às Assistentes Sociais e Comissários não foi implementado por questões financeiras.
Sem a participação efetiva de trabalhadores e com comitês exclusivamente protocolares, como aparentemente estes que foram constituídos, não haverá melhoria na saúde dos trabalhadores ou magistrados. Não haverá melhoria na saúde do judiciário catarinense. Haverá apenas mais um órgão protocolar que atestará que não estamos nada bem.
É mesmo Cláudio, no conjunto de 6 membros somente um da área da saúde, e ainda ocupante de cargo político, leva a crer que se trata de medida de fachada. A menos que num segundo momento, eles chamem outros profissionais da saúde para compor um grupo mais técnico. Para mim, inclusive, seria interessante. Mas se o interesse for meramente político, estou fora.
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