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queimaram mendigos, lincharam pessoas e chegaram a pedir a volta do regime militar.
Felizmente, muitos foram às ruas na defesa da democracia. As mulheres se organizaram e foram as ruas contra a investida do congresso em joga-las de volta para o século IX. E o que foi o movimento dos estudantes em São Paulo?, numa aula de organização, força e compromisso com a educação!!!
E nós, trabalhadores do judiciário, também saímos às ruas, num movimento lindo, consciente, forte. Um movimento que tinha tudo para sair com as reivindicações emplacadas, mas percebemos que por mais forte que está a base, a sua entidade representativa tem que estar junto, e nós estávamos sós, sem a presença das lideranças que foram eleitas para estar à frente.
A diretoria do sindicato, que só sabe falar através das redes, falou muito pouco, informou muito pouco e não mobilizou nada. E chegamos ao final do ano com o futuro presidente do TJ se dizendo contrário ao sonhado PCS, com alíquota maior do IPREV, sem abono, com corte do vale alimentação dos aposentados e pagando horas da greve, para não sofrer descontos no salário.
Mas como não “ta morto quem peleia”, 2016 vai encontrar os trabalhadores do judiciário mais maduros, mais conscientes de que as conquistas não dependem da benevolência do patrão, ou de boas conversas entre amigos, dependem da capacidade de organização e luta da categoria.
Seguimos em frente e que a virada do ano faça a sua obrigação: renove as energias e as esperanças, porque temos boas e justas batalhas para travar.
Um ano com muito saúde, energia e força para todas e todos!
Soraia Joselita Depin - Porto Belo
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