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Começamos o ano com expectativa de melhorias com a tão falada valorização do servidor, e a esperança do NPCS aprovado.
Em nada acontecendo, lideranças isoladas, até então desconhecidas, foram surgindo. Começou, nas bases, um movimento pró greve que imediatamente tomou força, pois vinha ao encontro da vontade da grande maioria dos servidores.
Veio a greve e a cada dia mais adesões; em cada assembleia, mais forças se somavam às já existentes, tornando emocionante participar de cada uma delas, pela garra dos participantes.
Mas a realidade apareceu e percebemos que estávamos sem liderança, e por consequência perdemos força.
Foi tudo em vão?
Não. Jamais. Tivemos alguns avanços. Muito menores do que buscávamos, mas ainda assim, ganhos.
Houve acertos e erros por parte de todos, grevistas ou não. Apesar disso, 2015 será lembrado como o ano da maior greve já vista no Judiciário Catarinense. Paralisação que não foi entendida pelos nossos dirigentes, que não acreditaram, talvez, na força de nossa união.
Mas a lição que esse ano e a greve nos deixa é de saber o quanto somos fortes, que podemos avançar sim, apenas precisamos ter lideranças que pensem com cabeça de servidor, de colega de trabalho.
Perdemos o espirito de luta, mesmo com todos os reveses, as perdas, a desvalorização que tivemos?
Não, pois um verdadeiro guerreiro apenas dá uma trégua para que novas estragégias sejam preparadas, pois essa é a força que temos e que continua latente naqueles que acreditam que essa é a forma de conquistar aquilo que queremos.
Por tudo isso lembremos sim 2015, e pensemos em mudanças para 2016.
Neusa Cassol - Camboriú
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