18/06/2015

Descontos de maio serão devolvidos na suplementar de junho

 
Imagem do site jornaldototonho.com.br
        Já foi lançado no histórico funcional dos trabalhadores que compensaram as primeiras faltas lançadas na folha de maio/2015 pela greve ocorrida. O ressarcimento foi lançado automaticamente para aqueles que informaram o saldo que já estava habilitado nos histórico funcional ou que compensaram as horas após o final da greve. Os pagamentos, registrados no na ficha funcional como “Greve Reconsideração”, serão depositados na folha suplementar de junho que deverá ocorrer até o final do mês.


          Inicialmente o sistema registrou a informação de “Falta Injustificada”, que foi transformada no movimento “Greve Desconto”.  Posteriormente, com a compensação o sistema lança na ficha do trabalhador a informação “Horas para Gozar” no período que pagou as horas e em seguida lança “Horas Gozadas”. Logo depois o sistema considerando que na realidade o mesmo período em que foi lançado a informação “Greve Desconto” foi coberto pelas “Horas Gozadas” é implementada a informação “Greve Reconsideração”. Assim, encerra-se o ciclo de lançamentos deste primeiro mês. Ufa!

          O Tribunal de Justiça, que agora possui 72 horas para se explicar sobre o Mandado de Segurança implementado pelo SINJUSC, continuará lançando as informações desta forma até se concluírem os pagamentos dos dias de greve ou que o MS tenha valia para os trabalhadores. Enquanto isto é aguardar os desdobramentos do NPCS no Conselho de Gestão e o Projeto de Lei de Anistia pelos dias de Movimento Paredista.

4 comentários:

  1. Confiança no Judiciário em queda.
    Fonte: http://www.espacovital.com.br/noticia-31765-confianca-no-judiciario-em-queda
    Publicação em 19.06.15
    O Índice de Percepção do Cumprimento das Leis (IPCLBrasil), mensurado pela FGV Direito SP, apontou que a confiança do brasileiro no Judiciário e em diversas instituições caiu no primeiro trimestre de 2015, na comparação com o último relatório lançado, em março de 2014.

    Entre negros e pardos, a confiança no Judiciário e na polícia é ainda menor, se comparada com as respostas dadas por brancos e amarelos. Estes confiam na polícia e no Judiciário em índices, respectivamente, de 37% e 27%; estes caem para 30% e 22% se perguntarem a negros, pardos e indígenas.

    A confiança cresce entre negros quando se refere ao Governo Federal e ao Congresso Nacional, chegando a 24% e 20%.

    Mas a confiança é de 18% e 14%, quando a resposta é dada por brancos.

    Segundo a conclusão da pesquisa, "essas respostas apontam claramente que negros e pardos confiam mais no Congresso e no Governo porque se veem participando do processo, ao contrário do Judiciário e da Polícia em que, além de ausência de participação, também se sentem alvos".

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  2. O Sindicato em momento algum mostrou poder de barganha nas negociações, ficando as decisões à critério da discricionariedade do TJ. Esse não vai ser diferente. Bom! A esperança é a última que morre.

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  3. Fazem dos TJA's gato e sapato, sempre foi assim, se houvesse união entre os TJA's seria diferente, mas a verdade é que não há ninguém por nós, muito menos esse sinjusc de M... Novamente proponho que cada TJA produza menos do que vinha produzindo e não participe de curso nenhum, tampouco de força tarefa e, assim, veremos o que acontece...

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  4. A falha na forma de encerramento da greve foi uma das coisas que mais me preocupou. Para muitos, o modo como ocorreu (ou como não ocorreu!!) pode parecer algo como "força das circunstâncias"...ou mesmo ficarem indiferentes entre compensar ou descontar. Mas acho que a simbologia disso traz muito mais efeitos ruins - para além daqueles já cruéis efeitos práticos. O fim do movimento paredista sem um acordo adequado deixa o traço do medo, da intimidação e, sobretudo, da desmotivação. Péssimo para o trabalhador e para o gestor. Ficar o registro na memória de 41 ou 42 dias descontados (mesmo que supostamente com a concordância do servidor) é um preço muito alto. E um desleixo descomunal do Sinjusc. Por isso, acredito que, mesmo fora do tempo, esse acordo dos dias parados entre adm e servidores ainda possa - e deva- ser feito. Com uma matemática mais equilibrada, ganham todos: a sociedade, pois haverá o razoável de reposição em detrimento de apenas desconto; os servidores que não verão quase que um salário integral e meio sumir de seu controle financeiro e a administração do Tribunal, que adota uma postura mais receptiva, gestora e condizente ao ranking nacional de desempenho alcançado pelos servidores, até então.

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