A PEC 555/2006, que trata do fim da contribuição previdenciária para servidor inativo com 65 anos de idade poderá ir a votação na Câmara dos Deputados na próxima semana, após o 2º turno das eleições. A afirmação foi feita pelo Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, do PMDB no último dia 17. A proposta de Emenda Constitucional aplica um redutor de 20% ao ano, a partir de 61 anos de idade, que se completaria em 100% aos 65 anos de idade para trabalhadores que recebem mais do que o teto da previdência. O Encontro da Experiência seria uma boa oportunidade para potencializar a luta pela PEC 555.
Os trabalhadores do judiciário catarinense tem muito a discutir sobre esta e outras propostas. O Encontro da Experiência poderia ser um bom lugar para rediscutir o assunto e tomar medidas a fim de fazer avançar a PEC 555/2006. Infelizmente há informação que o "Encontro da Experiência" só acontecerá em 2015. Atualmente, a contribuição previdenciária de aposentadorias e pensões do serviço público é de 11% sobre a parcela que ultrapassa o teto previdenciário do INSS, hoje em R$ 3.416,00.
A PEC 555/2006 é de autoria do Deputado Luiz Alberto (PT-BA), e o relator foi o Deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que aprovaram a PEC em 14 de outubro na Comissão Especial. A mobilização da categoria dos trabalhadores aposentados do Judiciário Catarinense, somado as lutas dos demais trabalhadores públicos do Brasil é que fará avançar a PEC 555 e outros projetos favoráveis aos servidores públicos aposentados. Vamos à luta!
O "Encontro da Experiência" era o que nos reunia, nos trazia novamente a vida social.
ResponderExcluirEra muito bom rever os amigos, conversar, matar saudades. Não era apenas um encontro somente, tinham palestras, orientações jurídicas, médicas, conversamos com os novos amigos aposentados e rezávamos pelos que haviam falecido.
Eis que de repente a nova Diretoria do SINJUSC, resolveu nos tirar um direito conquistado e amparado no Estatuto do Idoso no seu Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao LAZER...
Maiorias dos aposentados são idosos os que não são infelizmente portadores de doenças crônicas, portanto além de termos a lei nos amparado, teoricamente, merecemos ser respeitados e incluídos. Ademais o SINJUSC criou a filiação automática, neste aspecto nossa contribuição tem mesmo valor que a dos Servidores ativos, porque aumentou a receita do Sindicato. Na prática fomos excluídos, ferindo a Constituição, Cidadania e a dignidade humana.
O Exercício da Direito não cura, mas alivia a nossas dores. Discriminar o aposentado é uma grande INJUSTIÇA, pois, a nova geração tem que ser grata às gerações ascendentes. Foi o dinheiro de muitos aposentados que ajudou a comprar a sede do Sindicato onde hoje esta Diretoria tem conforto e local para nos excluir do encontro, mas manter a contribuição. Seria cômico, se não fosse trágico. Zero para a atual Diretoria do SINJUSC . Não sou filiada, mas, tenho o direito de expressar minha opinião que faço também em nome dos demais colegas.
Natália Rosa.
Infelizmente nunca achamos que podemos ficar doentes. Jamais pensei que estava com câncer. Foi tudo tão estranho e quando vi tive que aposentar-me precocemente e o pior perdendo o rim, a saúde, a convivência social, vale alimentação e os amigos que se afastam mesmo. Agora o Encontro da Experiência. O SINJUSC que dos aposentados esquece, mas, da contribuição sindical não. A aposentadoria não se dá apenas por tempo de serviço, a maioria dos colegas estão doentes de corpo e alma. Antigo Presidente do TJ nos tratava como lixo. O atual Presidente designou um Desembargador para nos atender, mas eles só nos ouvem e ao sairmos de lá as palavras ficam jogadas no vento. Fazer o que? Quem tem poder são eles. Falta união dos aposentados que na minha opinião terão que pedir desfiliação em massa. Só voltar quando eles nos olharem com dignidade. Quem sabe sentindo falta da conturbação dos aposentados eles notem o nosso valor que é o de quem cumpriu a sua obrigação, semeou e hoje eles colhem o fruto de nosso trabalho.
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