27/10/2014

Concluída a eleição, olho no Congresso Nacional

     Era uma etapa que precisava ser concluída, como já falado desde meados do ano. A eleição para Governador do Estado e Presidente da República, além da Copa do Mundo, seriam fatores que iriam gerar um grande problema aos trabalhadores do judiciário. Concluído o processo eleitoral o foco deve ser o Congresso Nacional, onde a PEC 63, o PLC do Supremo com 22% de aumento, a PEC 555-2006 e tantos outros projetos seguem agora, num ritmo acelerado e alucinante.

     Qual o motivo dos projetos dos trabalhadores seguirem a passos lentos dentro do Tribunal de Justiça? Qual o motivo do Tribunal não acenar com o ganho real de 4%, ou apenas a reposição inflacionária do auxílio-alimentação? Se alguém tem dúvidas faço a afirmação para que não reste qualquer questionamento: A implementação do adicional de tempo de serviço aos magistrados e o ganho de 22% de aumento. Todos os projetos que concedam qualquer benefício aos trabalhadores será feito em ritmo lento, para a conclusão destes outros projetos.

     A troca de foco a cada momento por parte da direção do SINJUSC é proposital. O Tribunal de Justiça nada concede, e infelizmente, ao invés do sindicato firmar posição para uma conquista, os trabalhadores, através de sua direção buscam novos e novos pleitos para a confecção de estudos. O Tribunal agradece.

     O Novo Plano de Cargos e Salários vem bem a calhar para a administração do Tribunal de Justiça. Todos os projetos paralelos (e foram vários protocolados neste sentido), serão anexados a este assim que o SINJUSC fizer a entrega do projeto do NPCS. Provavelmente até o projeto do “nível superior dos TJAs”. Este, só para se ter informação, não teve sequer a repercussão financeira do custo concluída na DRH, ou seja, não teve nenhum andamento. O foco agora é o  Congresso Nacional. Ali será decidido se haverá ou não possibilidade de aumento aos magistrados (e por conseguinte, a restrição de aumento aos trabalhadores).

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