O grande "escândalo" no final da última gestão do Tribunal de Justiça foi o "Café Gourmet", que de gourmet só tinha o nome e um valor acima do adequado pois no comércio varejista marcas mais "consolidadas" tinham preço a menor, o que num pregão, em sua grande maioria, costuma baixar consideravelmente. Contudo, há também no SINJUSC o "escândalo" do café, ou melhor, o escândalo da CAFETEIRA.
Das coisas que mais chamavam a atenção quando entramos na sede do SINJUSC em dezembro de 2016, o que saltava aos olhos era uma cafeteira que ficava na entrada, junto da recepção do sindicato, toda em aço inox e com café "em grão", ou seja, não era café em pó, muito mais barato que o então usado neste tipo de cafeteira.
Observando a Nota Fiscal (que pode ser consultada ao final deste texto) a fim de demonstrar a realidade, a mesma foi comprada ao preço de R$ 4.046,99 (quatro mil e quarenta e seis reais e noventa e nove centavos). Afinal, é uma Cafeteira Espresso Delonghi 2 Xícaras Inox. Hoje a mesma é vendida por mais de R$ 5 mil.
Outras cafeteiras, como a Dolce Gusto da Nescafé custa R$ 349,99 (trezentos e quarenta e nove reais e noventa e nove centavos), ou ainda a Cafeteira Expresso Mondial com o mesmo valor, ainda há a cafeteira Expresso Arno, R$0,50 mais barata que a Nescafé, e até uma Cafeteira Expresso Oster, no vultoso valor de R$ 886,49 (oitocentos e oitenta e seis reais e quarenta e nove centavos). Mas os dirigentes do sindicato, à época, parece preferirem uma cafeteira que é mais cara que um computador.
A escolha de uma "super-cafeteira" ao preço de mais de R$ 4 mil mostra muito o cuidado com o dinheiro do trabalhador que alguns tanto propalaram. Será que o café Melita passado no coador é assim tão ruim? Claro que durante três anos a "política do cafezinho" se instalou no SINJUSC e o custo disso pelo que se repara não foi apenas político, mas também financeiro.
Aproveitem a oportunidade para chamar os servidores para a sede do Sindicato para algum evento e conhecer a cafeteira. Afinal não vejo problema no café gourmet, o problema é ser um privilégio para poucos.
ResponderExcluirOi Cris. Todos os colegas são muito bem vindos ao sindicato, contudo como o preço do café em grão é muito alto, geraria um custo operacional alto para o sindicato manter esse tipo de café. Optamos por usar apenas café em pó, que é muito mais em conta no bule que existe aqui. Infelizmente o preço da máquina é caro e sua manutenção (com compra de produto), também é cara, o que inviabiliza a sua utilização. Ao menos é a forma como observamos isso no sindicato. Abraço.
ExcluirOlá, Cláudio. Considerando que a utilização da cafeteira seria deveras onerosa - alto custo do café de grão (desconhecendo se o consumo elétrico seria alto também), como a sua existência manutenção sem utilização, um desperdício - que tal colocá-la a venda. Há inclusive, sabidamente , opções gratuitas de divulgação como OLX, mercado livre e outros meios de internet. Bom final de semana. E que o dinheiro do SINJUSC seja empregado no que de direito e de moral: no bem estar no presente e futuro dos servidores do judiciário barriga verde.
ResponderExcluirEstamos pensando em fazer uma rifa, pois daí ficava entre os trabalhadores que fazem parte deste sindicato, ou colegas que queiram ajudar a gente. Vender por vender, apesar de até talvez conseguir um pouquinho mais de dinheiro, acho desnecessário. Mas estamos abertos para qualquer sugestão do que fazer.
ExcluirBem legal a ideia da Rifa. Acho que se for colocado o preço de R$ 4,00 (Quatro reais), seria um bom valor para o bilhete. Parabéns Cláudio!
Excluirhttp://www.sef.sc.gov.br/midia/noticia/2029
ResponderExcluirJaneiro registra a maior arrecadação da história