15/02/2018

Vai um cafezinho aí?

          O grande "escândalo" no final da última gestão do Tribunal de Justiça foi o "Café Gourmet", que de gourmet só tinha o nome e um valor acima do adequado pois no comércio varejista marcas mais "consolidadas" tinham preço a menor, o que num pregão, em sua grande maioria, costuma baixar consideravelmente. Contudo, há também no SINJUSC o "escândalo" do café, ou melhor, o escândalo da CAFETEIRA.

          Das coisas que mais chamavam a atenção quando entramos na sede do SINJUSC em dezembro de 2016, o que saltava aos olhos era uma cafeteira que ficava na entrada, junto da recepção do sindicato, toda em aço inox e com café "em grão", ou seja, não era café em pó, muito mais barato que o então usado neste tipo de cafeteira.

          Observando a Nota Fiscal (que pode ser consultada ao final deste texto) a fim de demonstrar a realidade, a mesma foi comprada ao preço de R$ 4.046,99 (quatro mil e quarenta e seis reais e noventa e nove centavos). Afinal, é uma Cafeteira Espresso Delonghi 2 Xícaras Inox. Hoje a mesma é vendida por mais de R$ 5 mil.

          Outras cafeteiras, como a Dolce Gusto da Nescafé custa R$ 349,99 (trezentos e quarenta e nove reais e noventa e nove centavos), ou ainda a Cafeteira Expresso Mondial com o mesmo valor, ainda há a cafeteira Expresso Arno, R$0,50 mais barata que a Nescafé, e até uma Cafeteira Expresso Oster, no vultoso valor de R$ 886,49 (oitocentos e oitenta e seis reais e quarenta e nove centavos). Mas os dirigentes do sindicato, à época, parece preferirem uma cafeteira que é mais cara que um computador.

          A escolha de uma "super-cafeteira" ao preço de mais de R$ 4 mil mostra muito o cuidado com o dinheiro do trabalhador que alguns tanto propalaram. Será que o café Melita passado no coador é assim tão ruim? Claro que durante três anos a "política do cafezinho" se instalou no SINJUSC e o custo disso pelo que se repara não foi apenas político, mas também financeiro.


6 comentários:

  1. Aproveitem a oportunidade para chamar os servidores para a sede do Sindicato para algum evento e conhecer a cafeteira. Afinal não vejo problema no café gourmet, o problema é ser um privilégio para poucos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Cris. Todos os colegas são muito bem vindos ao sindicato, contudo como o preço do café em grão é muito alto, geraria um custo operacional alto para o sindicato manter esse tipo de café. Optamos por usar apenas café em pó, que é muito mais em conta no bule que existe aqui. Infelizmente o preço da máquina é caro e sua manutenção (com compra de produto), também é cara, o que inviabiliza a sua utilização. Ao menos é a forma como observamos isso no sindicato. Abraço.

      Excluir
  2. Olá, Cláudio. Considerando que a utilização da cafeteira seria deveras onerosa - alto custo do café de grão (desconhecendo se o consumo elétrico seria alto também), como a sua existência manutenção sem utilização, um desperdício - que tal colocá-la a venda. Há inclusive, sabidamente , opções gratuitas de divulgação como OLX, mercado livre e outros meios de internet. Bom final de semana. E que o dinheiro do SINJUSC seja empregado no que de direito e de moral: no bem estar no presente e futuro dos servidores do judiciário barriga verde.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Estamos pensando em fazer uma rifa, pois daí ficava entre os trabalhadores que fazem parte deste sindicato, ou colegas que queiram ajudar a gente. Vender por vender, apesar de até talvez conseguir um pouquinho mais de dinheiro, acho desnecessário. Mas estamos abertos para qualquer sugestão do que fazer.

      Excluir
    2. Bem legal a ideia da Rifa. Acho que se for colocado o preço de R$ 4,00 (Quatro reais), seria um bom valor para o bilhete. Parabéns Cláudio!

      Excluir
  3. http://www.sef.sc.gov.br/midia/noticia/2029

    Janeiro registra a maior arrecadação da história

    ResponderExcluir