18/02/2018

Se o sindicato estava quebrado, como compraram uma cafeteira de R$ 4 mil?

Imagem do site empreendedoresweb.com.br
          Revendo as várias notícias que eram publicadas tanto na página do SINJUSC no período de 2013/2016, uma que tratava de Respostas à Criciúma, numa interpelação extra-judicial feita por alguns colegas sobre fatos da administração do SINJUSC. A resposta foi publicada em 11/06/2015 e pode ser acessada CLICANDO AQUI. Afirmaram que pegaram um empréstimo em 19/12/2013 para "arrumar a casa financeiramente", mas em 5 meses compram uma Cafeteira de R$ 4.046,99. Não é estranho?

          No texto publicado (que está na página do próprio SINJUSC), afirmaram os então dirigentes que "Durante o ano de 2014, servimos como bombeiros para apagar vários fatos objetivando arrumar a casa financeiramente e politicamente. Financeiramente restringimos gastos, adequamos despesas e melhoramos a saúde da receita versos as despesas". Ou o problema era facilmente sanável, pois em maio se deram ao luxo de comprar uma cafeteira caríssima ou então os "garotos" são incríveis no que se trata de finanças (o que duvido consideravelmente).

          Afirmaram ainda que "Quando tomamos posse, em 16/12/2013, recebemos um Sindicato com dívida, sem caixa e com sérios problemas a serem enfrentados. Imediatamente tivemos que fazer empréstimos bancários e quitar dívidas trabalhistas e outras". Ou seja, constituíram uma dívida de mais de R$ 100 mil no dia 19/12/2013 para demitir pessoal e comprar uma cafeteira, essa é a verdade que ficou escondida todo este tempo.

          Este blog sempre foi um espaço para apresentar o contraponto de um grupo que se adonou do sindicato em dezembro de 2013 e ficou propalando suas mentiras, tanto no site do sindicato, como nos sites de associações que só representam seus presidentes. Cada dia a história fica mais clara e fácil de perceber. Se havia essa enorme dívida financeira (que não havia) como se explica comprar uma cafeteira de R$ 4 mil? São as contradições de um grupo que só aprendeu a mentir e continua seguindo neste caminho.

9 comentários:

  1. Pois é camarada. Quando a gente propôs alteração no estatuto do sindicato para que fosse feita auditoria externa periódica, vocês foram radicalmente contra. A pergunta é: Ou você faz um orçamento em vários fornecedores de cafeteira e verifique a irregularidade e cobre explicações por isso, ou seu "desabafo" não passa de meras disputas politiqueiras enquanto a categoria toda continua se ferrando. Saudações, Kelson.

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    1. Caro camarada Kelson. Primeiramente um forte abraço ao colega. Segundo, a proposição de alteração estatutária deve ser feita nos espaços próprios do sindicato, ou seja, no Congresso de nossa categoria. Você poderia ter feito isto em 2016, contudo, como o número de delegados naquele congresso era abaixo do previsto no estatuto tal medida não teria efeito legal. Você o fez numa "Conferência de Delegados Sindicais", órgão que não é deliberativo sobre este assunto, reforma estatutária, ou seja, não iria adiante a propositura do colega. Ademais, uma auditoria externa apenas iria observar se existiria a nota fiscal sobre o fato, e poderia até haver três notas fiscais sobre cafeteiras, com o mesmo padrão, com preços similares, isto não é nada difícil de achar. A disputa, com toda a certeza, é política, pois é apenas um ato político este, de gente que não se preocupa em cuidar do dinheiro do filiado e ficava por aí dizendo que o sindicato estava quebrado. A discussão sempre será política Kelson, quem se ilude ao achar que na tecnocracia haverá um sindicato perfeito, com todo o respeito, caminha para a burocracia sindical. Novamente, forte abraço e à disposição do colega.

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  2. Isso é uma palhaçada! Os dois lados ("arrumadinhos do diálogo" x "vermelhinhos de luta") se alternam na direção do sindicato e NADA ACONTECE! Ficam de picuinhas com cafézinhos e cafeteiras...

    Quando vamos chegar com uma pauta razoável para o TJ??

    Por exemplo, achas que vai funcionar pedir PCS e também a redução de carga horária? Creio que são propostas mutuamente exclusivas.

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    1. Caro(a) colega. Inicialmente é sempre importante a gente ter a coragem de dizer quem é. Eu não entro como "anônimo" nas discussões. A pergunta é pertinente: "Quando vamos chegar com uma pauta razoável para o TJ?" Bem, a pauta foi construída pela categoria, em conjunto, em Balneário Camboriú. Ou seja, se a pauta não foi "razoável", a categoria não foi "razoável". As propostas foram eleitas democraticamente, em ambiente fraterno e em alto nível de discussão. O nosso campo, comprometido em defender o trabalhador e não se submeter aos patrões, sempre iremos ter lado, e é o lado do trabalhador. Abraço.

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  3. Bom diaClaudio,
    Eu apoiei vocês. Não esperava grande coisa, mas algo melhor do que a gestão anterior.
    O que me desanima é a falta de sinceridade no debate.
    Primeiro: eu usei a palavra na conferência de sindicatos sobre a auditoria, dentro do tema transparência. Lancei a minha proposta e ainda fui acusado pelo Guilherme de que eu havia saído do tema;
    Segundo: vocês não quiseram nem discutir o assunto para por em pauta numa eventual assembleia sobre o assunto. Pelo contrário vieram com um monte de justificativa furada para me convencer do contrário (a apelação foi desde cunho emocional até dizer que era muito caro). Da forma que vc respondeu ali embaixo, dá a entender que eu fui para a conferência para mudar o estatuto.
    Terceiro: auditoria externa é bem mais do fazer conferência de notas fiscais. O auditor é profissional credenciado pelo CVM, verifica livros, notas, vai a campo conferir se o valor declarado em documento corresponde à realidade. Dá uma olhada na legislação que cuida da carreira de Auditor Externo. Tenho certeza que vais mudar de opinião.
    Quarto: Qual o problema da burocracia? A disfunção da burocracia é um problema, mas não a burocracia em si! Lembras da assembleia de Chapecó? Levaram o contador lá. O cara apresentou a planilha e disse que estava ok. A galera olhou os números no telão e a maioria acreditou que estava certo e aprovou as contas. Inclusive essa conta da cafeteira.
    Eu não tive acesso às contas e logo como eu poderia aprovar ou rejeitar as contas? Pela conveniência política ou achismo?
    Quinto: Quando viestes aqui em Criciúma no ano passado vc ficou de pesquisar aquele lance da conta do Sidejud e me responder. To aguardando, colega.
    Sexto: Como é que fica então? Prestação de conta "à bangu" sem relatório, sem análise cética dos números por profissional adequado? E aquela despesa de 20 mil reais que foi aprovada na assembleia de Fraiburigo para cobrir a conta dos jogos de Camboriu? O devedor está pagando ou não? Estão correndo atrás disso?

    Saudações, Kelson

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    1. Oi Kelson, desculpe a demora na liberação do comentário, é falta de tempo, pois temos trabalhado muito no sindicato. As críticas, ao dizer que esperava mais são legítimas, sem problema, eu também esperava que conseguiríamos ir mais longe, mas não foi possível. Há muita coisa para reconstruir no SINJUSC. Tua proposta, simplesmente não foi aceita pela categoria, é isso que é difícil para você entender ao meu ver. Segundo, tua propositura é alteração estatutária, com certeza, basta olhar o que diz o nosso estatuto. Terceiro, sei o que é uma auditoria externa, sofri uma, com profissional altamente contestável, comprovado com documentos que a diretoria anterior disse, depois que era conveniente, que "achou numa caixa". Quinto, vou pesquisar e te retorno em breve esse assunto. Sexto, o importante numa prestação de contas é observar se houve luta em favor da categoria, e isso não houve entre 2013/2016. A prestação, ao meu ver, deveria ter sido negada. Os valores gastos com bobagens, nada mais são do que concepções sindicais. Naquele momento a categoria decidiu por colocar na frente do sindicato pessoas que, até hoje, acham que fizeram o máximo ao lançar o dinheiro do SINJUSC em TVs de LED que continuam lá na salinha aguardando pessoas que vem na sede do SINJUSC para esperar o tempo passar enquanto seus parentes fazem consultas médicas, frigobar com água e a máquina de cafezinho em grãos. Falaram abertamente isso novamente nos blogs de oposição, reafirmando suas posições políticas. Houve erro financeiro ou jurídico ao terem comprado isso para o sindicato, a resposta é NÃO. É concepção política na veia meu colega, ou seja, não é auditoria que faz esse serviço, por isso não concordo com tuas observações, fácil assim. Abraço forte.

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  4. Vale a leitura:

    https://goo.gl/VTCEQU

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  5. Ainda bem que não sou mais OBRIGADO a deixar todo ano um dia de trabalho nas mãos do sindicato.
    Sabe-se lá o que faziam com esse dinheiro. Pra bem dos trabalhadores é que não foi.

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  6. Continuo aguardando seu senso democrático para liberar minha resposta ao seu comentário. Saudações, Kelson.

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