Imagem do site www.tjsc.jus.br |
Lembro que uma colega que conheço já está quase completando 3 (três) anos de casa e ainda não foi chamada para o "programa" de acolhimento. Ou seja, após quase 36 (trinta e seis) meses ela ainda não teve nenhum processo formal de "explicação" de como funciona o Tribunal de Justiça e o Judiciário, ela vai aprendendo com quem está ali e conhecendo a história conforme pode e os que possuem memória apresentam. Oficialmente o Tribunal de Justiça não se preocupa nem com quem entra e tampouco com quem sai do judiciário.
Ainda recordo os discursos que os Diretores de Recursos Humanos e Diretores Gerais Administrativos faziam (e ainda devem fazer) nas posses de novos trabalhadores. Afirmam eles que o Tribunal é um espaço com grande possibilidade de "carreira", onde quem se "dedica" pode "crescer". Lembro também de um Diretor do Tribunal que afirmava que a "meritocracia" existia naquele local e que "todos" tinham chance de galgar chefias. Nem vou me alongar nestas histórias pois seria uma total perda de tempo.
Novos servidores e trabalhadores que estão perto da aposentadoria deveriam ter no mínimo a possibilidade de serem devidamente tratados pelo Tribunal de Justiça e pela Diretoria de Gestão de Pessoas (trocou o nome mas o descaso continua o mesmo). Enquanto isto estes trabalhadores entram, buscando logo sair, e os que permanecem até a aposentadoria (pois pensavam que poderiam progredir) são tratados como "cana de açucar", onde se extraí o "sumo" e se deixa o "bagaço".
O TJSC só se preocupa com magistrados, o resto são aquelas pessoas sem importância que circulam no prédio, somente os puxadores de saco às vezes são vistos. Se continuar nesse ritmo, seremos substituídos 100% por comissionados, terceirizados, e nem me digam que isso é ilegal, porque o Tribunal não está nem aí pra leis quando é para beneficiar os servidores. Espero que com uma nova diretoria sindical esse quadro se reverta.
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