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O Tribunal de Justiça observando a eleição do sindicato e pensando nos próprios bolsos assume, aparentemente, o projeto médico-social. Importante lembrar que está sendo feito o aditivo para as pensionistas de magistrados também se beneficiarem deste novo auxílio. A regulamentação, da mesma forma que o auxílio-saúde, deverá ser feito pelo próprio Tribunal de Justiça por Resolução que poderá, novamente, dizer que "apenas alguns" (os magistrados ou comissionados do TJ), terão direito a receber o benefício (que deverá ser conquistado com a luta de todos nós).
Como se diz por aí, o "jogo é jogado". Quando o Tribunal de Justiça assume com alegria uma proposta dos trabalhadores eu sempre fico preocupado, afinal, se fosse para fornecer benefício aos trabalhadores as coisas passariam por inúmeros departamentos, mas aparentemente a coisa está andando a passos largos. Da mesma forma o projeto de uso do dinheiro do SIDEJUD parece ter parecer favorável da magistratura, afinal de contas encontrou-se uma fonte pagadora de atrasados, e é bom lembrar que o "PAE" (parcela autônoma de equivalência), sempre pode virar uma nova "mãe".
Enquanto isto o aumento salarial para todos nós (ativos e inativos) é zero. Se os colegas querem uma resposta diferente na reunião do mês de julho do sindicato com o Tribunal, é bom observarem os indicadores mensais de arrecadação que são o parâmetro utilizado pelo Tribunal de Justiça a fim de ponderar um aumento. O cenário em nosso estado não mudou (arrecadação para fins de duodécimo), apesar da arrecadação no primeiro semestre de 2016 ter crescido 15%, ou R$ 1,4 bilhão.
É bom lembrar que o "bode foi colocado na sala", e como este bicho é mal cheiroso! Cortaram o auxílio-alimentação dos aposentados e acenam com, talvez, um auxílio médico-social. Como o auxílio-alimentação era de 50% dos valores pagos aos ativos, o benefício hoje deveria ser de R$ 580,00. Cortaram nossos direitos de promoção por vários anos e agora surge a "benesse" de usar o dinheiro do SIDEJUD para pagar esses valores devidos. O Tribunal cria o problema para criar em seguida uma solução, assim, aparentemente, os "ganhos" da categoria vão surgindo, como mágica. A "catinga" do bode fedorento foi tão insuportável que agora, apenas em retirá-lo do ambiente parece surgir, do nada, um belo perfume no ar.
Muito boa e coerente com o momento essa Teoria do Bode na sala. Deveríamos nós todos sabermos e compreendermos um pouco mais sobre essas teorias de manipulação das massas, e estar sempre por dentro das "técnicas avançadas de negociação" que nosso sindicato usa para lidar com elas.
ResponderExcluirSindicato AUTORITÁRIO!! Fora ditadores em conluio com o TJ!!
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