02/03/2016

Contrato com Instituto Rainoldo Uessler foi vantajoso para o SINJUSC! É mesmo?

   
Imagem do site geradormemes.com.br
      Até hoje (2 de março), pelo que sei, ninguém da base do judiciário teve acesso a qualquer informação sobre documentos ou materiais produzidos pelo famoso instituto Rainoldo Uessler. O instituto contratado pelo SINJUSC (infelizmente a notícia “festiva” da contratação não está mais no ar) já no ano de 2013, deveria prestar consultoria e apresentar documentos para a categoria a fim de subsidiar o debate econômico/financeiro/orçamentário com o TJ. Como o TJ não teria cedido documentos (a lei da transparência não vale para nós trabalhadores) o instituto não teve como efetivar seus serviços e “aceitou a redução em 50% dos seus honorários, o que se tornou vantajoso para este Sindicato”.


          É muito interessante este dado. Como falei numa notícia anterior a fonte é um email recebido e que é atribuído a um dirigente do SINJUSC (como colocado no post "errata", talvez não seja verdadeiro). Quando o colega o questionou sobre o parecer técnico do Instituto Rainoldo Uessler a informação é de que o Tribunal de Justiça não teria disponibilizado relatório de despesa com pessoal liquidada, detalhamento por sub-elemento de despesa dos últimos doze meses da folha de pagamento. Assim, sem estes elementos tornou-se impossível a realização de qualquer estatística. Assim, as partes (SINJUSC e IRU) acordaram alterar o objeto da contratação, convertendo o valor total do contrato em número de horas de consultoria.

          Se este contrato mostrou-se vantajoso para o SINJUSC eu gostaria de entender em qual ponto ele valeu a pena. Sinceramente eu não consigo encontrar valia de ter-se contratado o IRU. Afinal de contas contrata-se um instituto de um ex-diretor do Tribunal de Justiça para prestar um serviço que não foi feito mas que aceitou reduzir em 50% seus honorários e isto foi benéfico para o sindicato? Nos tempos do DIEESE (que não possui nenhum ex-diretor do TJ) as coisas eram melhores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário