09/03/2016

Ah! Se o meu problema fosse o teto...

     
Imagem do site nannihumor.com
   Um colega na manhã de hoje me alertou para o fato de eu ter apenas postado a notícia do site da Associação dos Magistrados Catarinenses, dando conta que os mesmos foram para Brasília a fim de tentar barrar a regulamentação dos "penduricalhos" na limitação do teto constitucional, sem que para isto eu tivesse feito uma análise política sobre a questão. O cansaço no final do dia (tendo que pagar horas de greve) não deveria servir como desculpa, mas infelizmente foi o que aconteceu. Como bem colocou um colega nos comentários: "Ah! Se o meu problema fosse o teto".


         A magistratura visitou inúmeros gabinetes de Deputados Federais em Brasília a fim de tentar barrar o projeto de lei nº 3123/2015, que segundo a magistratura traria "graves prejuízos às carreiras públicas". Muitos Deputados Estaduais, Federais e Senadores possuem procesos que correm na Justi;a. Ganhar menos de R$ 30 mil por mês parece ser um grande prejuízo para alguns "servidores".

         Se o meu problema fosse o teto eu não me preocuparia mais com a prestação do meu apartamento de dois quartos; não me preocuparia com os pneus do carro popular que precisam ser trocados; não me preocuparia em ter que comprar produtos genéricos (mais baratos) ao invés da marca que me agrada. O problema que me preocupa de verdade lá em casa é o piso. Não o piso lá de casa que levantou (empenou) com essas mudanças de temperatura. O meu problema é o piso salarial de nossa categoria, que sempre foi muito baixo, mais baixo que o argumento de "graves prejuízos às carreiras públicas".

Um comentário:

  1. Também sofro com o piso, cada vez mais achatado e tripudiado pela alta cúpula da administração da Corte de Justiça de Santa Catarina... E, o que é pior: não tenho a quem recorrer para compartilhar tamanha amargura... Nem no Legislativo, nem no Executivo, nem no Ministério Público e, tampouco, no Judiciário... :(

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