16/12/2015
URV sobre PAE da magistratura no Pleno
Não sei o resultado desta discussão no Tribunal Pleno de hoje (16/12), não tive a oportunidade de acompanhar mas é importante reparar que o Tribunal de Justiça discute a possibilidade de pagar a URV sobre a Parcela Autônoma de Equivalência, que já consumiu provavelmente mais de R$ 1 Bilhão do judiciário. Mesmo que tal pagamento não tenha sido autorizado apenas a sua discussão no Pleno do TJSC frente ao cancelamento do auxílio-alimentação dos aposentados é uma afronta.
Enquanto trabalhadores aguardam o único Tribunal de Justiça do Brasil que não pagou URV aos seus funcionários (pois diz que não houve perdas apesar de todos os demais estados dizerem o contrário) a magistratura solicita o pagamento deste benefício sobre o valor da Parcela Autônoma de Equivalência, a PAE, que foi paga administrativamente mesmo sendo superior a cinco anos.
Em anos de crise as coisas funcionam assim: Há desculpa para não pagar nada para os trabalhadores, afinal estamos em crise. E por estarmos em crise é importante garantir o dinheiro para quem sempre ganha mais. No final das contas a crise é importantíssima para que a concentração de renda aumente em nosso país, aparentemente não é diferente nos Tribunais de Justiça.
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Já foram concedidas as promoções dos magistrados, agora já podem prorrogar a Resolução nº 36/2015, que perdeu sua validade em 12/12/2015. Confira a notícia:
ResponderExcluirO Pleno do Tribunal de Justiça promoveu, em sua sessão desta quarta-feira (16/12), os magistrados Alessandra Meneghetti (3ª Vara Cível de Criciúma), Renato Guilherme Gomes Cunha (8º Juiz Especial da Capital), Geomir Roland Paul (vara da Família de Rio do Sul), Cláudio Márcio Areco Júnior (2ª Vara Cível de Rio do Sul), paulo Eduardo Huergo Farah (Vara Criminal de Campos Novos), Luiz Carlos Cittadin da Silva (2ª Vara Cível de Canoinhas), Livia Francio Rocha Cobalchini (1ª Vara Cível de Caçador) e Felipi Ambrósio (1ª Vara Cível de São Francisco do Sul).
Enquanto isso, no SINDJUS-RS:
ResponderExcluirProjeto da remuneração dos plantões avança na Assembleia Legislativa (04/12/2015 16:33)
Comunicamos que o Sindjus efetuou pedido de preferência no PL 219/15, que cria uma gratificação para os servidores pelo exercício dos plantões judiciais de 24 horas diárias e sete dias, sobre os quais não recebemos nenhum centavo, que recebeu parecer favorável do deputado Frederico Antunes, do PP, na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa.
Agora, o projeto está apto a ser votado pelos membros da comissão, o que o sindicato pleiteia que ocorra nos próximos dias. Estamos lutando para que, nessa reta final, os projetos de nosso interesse avancem em um ano que, provavelmente, é o de maiores dificuldades jamais enfrentadas pelo conjunto do funcionalismo público do RS.
http://sindjus2.hospedagemdesites.ws/site/
Chegamos no limite da tolerância. Penso que é hora de agir. Qualquer ação, ao menos para gritar à sociedade a imoralidade do TJSC no tratamento ao seu servidor, é válida. Alguém sugeriu a confecção de uma camiseta com a lista das barbaridades. É um bom começo!
ResponderExcluirA ideia da camisa é interessante. Poderiam ser vários modelos de camiseta, cada um com uma barbaridade diferente. Aí cada um de nós compra o modelo que se adequa mais a sua realidade kkk (só rindo pra não chorar).
ResponderExcluirAdesivos com alguma frase sobre a nossa situação tb seria uma boa.
Contiveram despesas cortando, sem avisar os quinhentos reais de todos os aposentados. Muitos não terão nem para os remédios.Com este dinheiro dá para fazer Robin Hood ao contrário.
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