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Em primeiro lugar vivenciamos um período de greve em que perdemos a confiança na justiça e na própria instituição da greve em si, do seu significado e da sua capacidade de representar um meio pelo qual os trabalhadores lutam pelos seus direitos. Nos sentimos aviltados de tal forma que muitos colegas dificilmente entrariam novamente, principalmente aqueles que tiveram seus bolsos subtraídos, sem perspectiva de auxílio da justiça. Em uma leitura fria e calculista a greve de 2015 parece ter sido construída para que dificilmente ocorra outra futuramente.
A votação emblemática do PLCS 41/2015 mostrou mais uma vez como não podemos contar com a ALESC na defesa dos servidores, com exceção dos partidos que nasceram da luta sindical ou de parlamentares que são notadamente comprometidos com o servidor.
2015 me pareceu uma preparação do que nos aguarda em 2016. O cenário da crise afetará de tal forma a arrecadação que aqueles que tem a caneta na mão certamente a usarão ainda mais para que a crise não os atinja. Aliás, essa tem sido a tônica da política administrativa que é muito bem representada pela questão da URV que todos conhecem bem e pela morosidade no pagamento das promoções, bem como dos atrasados.
O ano de 2016 exigirá muito mais união da categoria, que é o que nos dará força para nos mantermos firmes em duas frentes distintas: da manutenção de direitos e da conquista de um plano de cargos que reflita verdadeiramente o anseio da categoria.
Rafael Gonzaga - TJSC Engenharia
Depois da aprovação na Assembleia Legislativa de um projeto de lei complementar (PLC) - que modifica profundamente as competências e o funcionamento do TCE/SC, altera as atribuições dos Auditores Substitutos de Conselheiro, além de retirar a autonomia do Ministério Público junto ao Tribuna - fico me perguntando com que armas iremos lutar numa greve futura.
ResponderExcluirA estrutura de Poder do Estado brasileiro está toda coordenada e direcionada para aniquilar as manifestações democráticas. Um projeto de Poder totalitário baseado na forte atuação estatal sobre tudo e sobre todos.
Tudo está interligado. Mas estamos sozinhos!