15/05/2015

A necessidade de amarrar as coisas

Imagem do emgospel.com.br
         Em um processo de negociação é sempre importante amarrar as coisas. Não dá para deixar as coisas assim, ao "Deus dará" e achar que o tempo irá resolver tudo, pois o mais importante em todo este processo de greve é o tempo. O tempo em que estamos em greve, o tempo em que as coisas se resolverão, o tempo que será descontado o nosso salário. Assim, ao ter sido realizada a reunião ontem e ao ter entregue hoje o ofício protocolado junto da Presidência haveria a necessidade de amarrar o "tempo" do retorno, da resposta da reunião e do ofício.

         Da mesma forma como na semana passada foi protocolado um documento que foi posteriormente reescrito e, aparentemente, não de acordo com o acordado (desculpem a redundância), o documento protocolado hoje e discutido ontem não teve amarração com a administração do Tribunal de Justiça. O processo de espera mais importante não é dos trabalhadores, mas da sociedade e de quem é prejudicado com a greve, ou seja, advogados, a sociedade e a própria administração do TJ.

         Uma greve não é algo que deva ser tratado de forma displicente, tanto por parte do Tribunal de Justiça como por parte do nosso Sindicato. As pessoas aguardam respostas e querem saber como andam as discussões. O casual: "me ligue se tiver uma resposta" é algo inconcebível neste processo. É necessário mais amarração no processo de negociação, com data e horário a ser cumprido para que tenha efetividade a contenda. Afinal, greve não é algo protocolar tipo "a gente se vê por aí".

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