12/02/2015

Medidas de Arrocho estão sendo tomadas em todo o Brasil

Henry Milleo, Jonathan Campos e Brunno Covello
     Não é apenas aqui em Santa Catarina que o Governo do Estado está com o Pacote de Maldades na mão e prestes a entregar para a Assembleia Legislativa. No Paraná, estado irmão, o Governador Beto Richa encaminhou uma série de Projetos de Lei com objetivo de retirar direitos dos trabalhadores públicos. Organizados, em centrais sindicais, federações e confederações os servidores públicos do Paraná não aceitaram calados e foram lutar por seus direitos. O Governador solicitou a retirada dos projetos a fim de garantir a integridade dos Deputados.

     Em Santa Catarina o Governador Raimundo Colombo está prestes à encaminhar um pacote com objetivo de retirar direito dos trabalhadores. Licença-Prêmio, Triênios e reajustes no IPREV serão fatos certos que aparecerão na ALESC nas próximas semanas. E o que os trabalhadores públicos estão fazendo? O que o SINJUSC está planejando a fim de manter nossos direitos? Está articulado com a Central Sindical? Está desenvolvendo conversas com a Federação? Está em sintonia com a Confederação?

     A história demonstra que apenas a união dos trabalhadores é que faz avançar a manutenção de direito e a ampliação de benefícios. Sem isto não há conquistas. Tratar sindicalismo como questão burocrática, com terno e gravata, com protocolo e pronto, tudo resolvido é coisa de quem não entende de Política. O Paraná demonstrou aos trabalhadores de Santa Catarina que sindicalismo se faz com gente na rua, com cobrança, exigindo direitos e não se curvando ao Governador, ao Presidente do TJ, ou ao Presidente da Assembleia. Democracia se faz com maioria e com força. Parabéns aos trabalhadores públicos do Paraná, que sirvam de exemplo para o SINJUSC.

Um comentário:

  1. Laércio (sei que você está lendo), não se dirige um Sindicato como se fosse uma Associação. A categoria quer ação, quer mobilização, quer GREVE. O papel da diretoria, nesse contexto, é o de acatar esse vontade e dar as condições de torná-la realidade. Precisamos de um LÍDER, e não de um "mestre de cerimônias".

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