Se o Governador do Estado quer economizar a fim de respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal e ficar dentro das metas salariais, há muitas alternativas e privilégios que podem ser observados e que não farão falta para a maioria dos trabalhadores. Cortar de quem mais precisa é tirar comida de pobre e abastar a mesa dos ricos.
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul apresenta, para tanto, uma boa solução (clique aqui). Acabar com o auxílio-moradia de Magistrado e Promotores Públicos já é um bom começo a fim de cumprir a meta fiscal. Ali o Governo poderia economizar mais de R$ 30 milhões por ano.
O fim da venda de licenças-prêmio para os magistrados e membros do MP também seria uma medida importante para este fim. Magistrados possuem duas férias por ano além do recesso e também não batem ponto. Aí, mais R$ 30 milhões poderiam ser economizados dos cofres do estado.
O auxílio-alimentação também não precisa constar a folha de pagamento dos magistrados. Eles recebem SUBSÍDIO, isto é, o que recebem é para pagar todas as contas para se ter uma vida digna, e convenhamos, um salário de mais de R$ 30.000,00 por mês é um salário que permite pagar as contas tranquilamente. A retirada do auxílio-alimentação também ajudaria nas contas do Governo.
O fim de vários cargos comissionados existentes dentro do Judiciário e do Ministério Público, além do TC e da ALESC também seriam importantes para estancar a sangria do Governo. Medidas simples, que trariam de volta para o caixa muitos valores e que não atacaria quem mais precisa, o trabalhador efetivo.
Há sim muitas possibilidades de gerar economia, basta ver aonde estão as gorduras e por onde escorre o dinheiro nos órgãos públicos. Que se acabem com os privilégios e não com direitos.
Perfeito! nada mais lógico e justo!
ResponderExcluirExcelente texto. O óbvio ululante também tem que ser dito ( ou gritado) para que a sociedade e os servidores cegos, surdos e mudos acordem.
ResponderExcluirVanessa