A única notícia publicada sobre a reunião que teria acontecido foi publicada no dia 30 de janeiro. Ali é informado que “o plano foi considerado bom”. Quem disse que o Plano era bom? O que quer dizer isso? Que foi aceito? Que será implementado? Que o piso salarial deve ser esse de mais de R$ 1.900,00? Que devemos congelar o salário dos cargos comissionados? O que foi bom no Plano? Talvez congelar o salário dos trabalhadores que não possuem titulação superior ao ingresso no nível I de cada cargo? Não há informação simplesmente. Apenas a fala do nosso Presidente do Sindicato que diz: “A administração deseja aproveitar o projeto com algumas adequações para resolver situações pontuais que existem hoje no judiciário, tendo em vista que se transformará em Lei, substituindo a atual LC 90/93”
A frase foi muito bem dita, pois se não houvesse interesse em aproveitar o projeto é claro que ele iria ser arquivado de ofício e todo o trabalho em construir isto teria sido pura perda de tempo. Mas além desta notícia do SINJUSC há também o informe da Associação dos Técnicos Judiciários Auxiliares, a ATJ. Lá, também existe uma notícia sobre o PCS. De forma quase filosófica é informado que “mudanças acontecerão” e que deveremos estar preparados para elas. Também poderia dizer de forma mais escancarada que deveremos aceitá-las e ficarmos calados, mas daí já seria muita ousadia com os colegas. Há que se ter o mínimo de brio.
Muito diferente do que fez durante o processo de construção do NPCS (pois achava que tudo estava ótimo e nada deveria ser mudado no projeto), hoje a ATJ muda o discurso e afirma (felizmente) que “as barreiras que separam servidores dentro de um mesmo grupo devem ser derrubadas, ou, ao menos reduzidas”. Antes tarde do que nunca a ATJ fazer essa “mea culpa”, pois aceitou e se submeteu as decisões erradas adotadas na construção do NPCS, deixando de lado todos os trabalhadores que não possuíam titulação superior a exigida para o exercício inicial de seu cargo.
O texto da ATJ chega a ser filosófico, mas traz em seu bojo o cheiro do golpe que se pretende dar nos trabalhadores. Da mesma forma como desprezou e descartou os servidores aposentados que não perceberam o Abono de Natal com o artigo “cheiro bom no ar”, a ATJ é sempre o anteprojeto mal feito do SINJUSC, ou seja, antecipa em seu site e tenta dar bonitas cores as maldades que o TJ tentará programar.
Não há notícias oficiais sobre o NPCS por parte do Tribunal de Justiça, o SINJUSC aceita não participar de qualquer reunião do grupo, a categoria fica, infelizmente, sem informações sobre o que está acontecendo, e a ATJ lança com todo o seu filosofismo a necessidade dos trabalhadores “aceitarem” aquilo que o Tribunal de Justiça quiser impor. Quem tiver notícias, por favor, este blog está à disposição dos colegas.
Bem isso. É revoltante. Somos ignorados pelo Tribunal e tratados como bebês acéfalos pela ATJ e Sinjusc, que omitem dados e repassam informações em nome do TJ.
ResponderExcluirPorque o TJ não informa sobre a reunião? Sobre os próximos passos?
Porque não há interesse nenhum. Porque não passamos de peças descartáveis.
Colegas, tenho uma dúvida que me persegue... se alguém puder ajudar agradeço muito.
ResponderExcluirOs servidores que não tem direito e não irão receber a gratificação irão fazer o mesmo trabalho dos que tem? Isso é legal? Se não tem direito supõe-se que não tem conhecimento para o trabalho que os demais irão fazer, certo? Então se no edital não exigia direito ou nível superor pode agora ser paga gratificação para alguns que tem o curso se os deveres/função não mudou?
Cláudio,
ResponderExcluirMeus parabéns pelas palavras. Traduz o sentimento de todos nós. Todo esse enigma sobre uma possível reunião para apenas conversar sobre o PCS é muito estranho. Não há nada oficial, nenhuma decisão foi tomada. Apenas "conversaram" e acharam "bom". Isto passa do limite do tolerável. Brincam com nossas angústias e com nossos sentimentos. É tudo obscuro, cheio de palavras colocadas, palavras bonitas, para dar o tom de que tudo vai de "vento em popa". Todos sabemos que é tudo um engodo, para ludibriar os servidores. Mas, felizmente estamos acordando e não iremos aceitar tantas enganações e protelações.
Queremos respeito, queremos dignidade.
Mas a dita gratificação desde sempre foi paga...no valor lá dos seus 20%... pq a dúvida agora??? O tribunal inclusive SEMPRE ajudou a custear o curso! Eu fiz depois de vários anos de casa. Faça VC tbm!!!
ResponderExcluirBem, o Tribunal de Justiça começou a oferecer bolsa de estudos para os trabalhadores a partir do ano 2000. Antes disso o TJ não apoiava nenhum trabalhador com bolsa de estudos, apenas magistrados. Foi, com certeza, um avanço naquele período, contudo lembro que as métricas usadas para conceder o benefício atenderam também Diretores do Tribunal de Justiça, com altos salários (DASU-10), em prejuízo a trabalhadores Agentes de Serviços Gerais, Agentes de Portaria, Técnicos que por terem menos tempo de casa ficaram aguardando por mais alguns anos a bolsa de estudos. Ademais há que se considerar colegas que moram em comarcas distantes de faculdades. Eu, por exemplo, moro em Florianópolis que é servida por um grande número de universidades e faculdades, mas lembro de uma colega em Urubicí que lamentava ter que se dirigir até Lages a fim de cursar uma faculdade. Com certa idade já não há mais paciência, saúde ou interesse em fazer determinado esforço. Entendo que o TJ deve qualificar os seus quadros, isto é importante, mas não basta dar dinheiro para isto, há que construir as possibilidades. Além disto, gratificação não é salário, e nenhuma gratificação deveria ser superior a 30% do salário de qualquer trabalhador, pois seu cancelamento atrapalharia profundamente a saúde financeira de sua família. Abraços.
ExcluirPra esse aí está tudo ótimo.... que bom... tem gratificação santa???
ExcluirDizer que plano foi considerado apenas "bom" soa como uma piada de mal gosto. Tá, e aí? Quando será implementado? Queremos saber quando será implementado e um calendário de reuniões semanais, para realmente haver celeridade. Se depender desta "celeridade", tão cedo não veremos nenhuma decisão. Lembram que a ATJ disse sobre a reunião:
ResponderExcluir"A expectativa é que a comissão se posicione sobre a proposta e que elabore o cronograma de implementação."
Nada disso aconteceu. Frustadas as expectativas e o que houve? Nada, nenhuma crítica, apenas elogios à forma com o TJSC está tratando o PCS. Se esta for a celeridade que merecemos, estamos jogados às traças.
Prezados,
ResponderExcluirA próxima reunião, do dia 12/02 (véspera de carnaval), será somente um "comparativo". Deviam comparar é nosso salário medíocre ao do MP, TCE, ALESC... Para que fazer reuniões assim? Qual a serventia, se nada é decidido? AINDA QUEREM NOS ENGANAR DIZENDO "OLHEM, COMO O TJSC É BONZINHO, ATÉ JÁ AGENDOU NOVA REUNIÃO!"
"Além disso, no próximo dia 12 de fevereiro está agendada uma nova reunião no Tribunal, objetivando um comparativo entre o antigo PCS e o Novo PCS."
Esta diretoria do SINJUSC não representa a vontade dos filiados.
Boa Tarde Colegas
ResponderExcluirVejo sempre alguns colegas se manifestando aqui ou ali....dizendo que estão descontentes, clamando por mudanças de diretoria do sindicato, por melhores salários e tal.
MAS NÃO VEJO NINGUÉM FAZENDO ALGO DE CONCRETO PARA MUDAR.
Se estamos todos indignados vamos fazer alguma coisa, EU não tenho conhecimento de o que fazer para destituir esta atual diretoria.... de como iniciar uma GREVE, mas acho que este blog poderia começar a construir algo neste sentido ao inves de só ficar reclamando se nada fazer.... ou tbm estão esperando as reuniões do TJ no que se refere ao NPCS???
Vamos a LUTA
Prezado Ronaldo Luís Olegario,
ResponderExcluirAqui vai uma ideia que poderíamos implementar.
ESTATUTO DO SINJUSC
Art. 21º. As Assembléias Gerais serão sempre convocadas:
a)...
b)...
c)...
d) por 10% (dez por cento) dos associados em gozo dos seus direitos estatutários, os quais especificarão os motivos da convocação e farão entrega sob protocolo na secretaria da entidade.
Estou adoecendo de tanta indignação. Desanimada, desmotivada, e por aí vai. O quadro piora quando a gente sabe que outros tribunais oferecem um salário muito melhor aos seus funcionários e que os Sindicatos de outros órgãos estão reagindo e agindo, diferentemente do nosso, que é "chapa" do patrão e o único movimento que faz é abaixar a cabeça em sinal de consentimento e acatamento ao empregador. Precisamos de reconhecimento. A nossa carga negativa, diária, é imensa e estamos adoecendo diariamente. Quem vai nos ouvir? Por onde começamos para sermos ouvidos por quem interessa? É preciso mostrar que a indignação é geral.
ResponderExcluirSinceramente... É óbvio que essa gratificação para TJA/Adevogado é inconstitucional... Imoral e corporativista e quando CNJ souber... Ou mandará pagar a todos... Ou a nenhum...
ResponderExcluirE aqueles TJA's que não são formados em Direito, vão fazer o que?
ExcluirAceitar?
Colegas, não tenho direito, tenho outro curso superior, estou há 26 anos no judiciário, dois filhos na faculdade e voltar a estudar agora com 55 anos de idade fica complicado, me formarei com 60 e terei que trabalhar até 65 para "pagar" o investimento do TJ.
ExcluirNão concordo com essa política dos "com" e "sem" direito, todos fizemos o mesmo concurso de nível médio, querem salário melhor façam concurso para analista, juiz, promotor,etc. No mais, penso que devemos lutar por um """bom salário""" salário igual para trabalho igual!
Caso isso venha a acontecer devemos seguir a política do TJ e criar mais uma dispersa associação a dos sem direito. Porém acho que devemos lutar pela isonomia, custe o que custar e garantir um salário sem penduricalhos e maquiagem.
Gostaria de lembrá-los que os mais antigos mesmo tendo curso de direito receberão não mais que uns trocados tendo em vista a limitação ao piso do ANS.
Por favor coloquem sugestões/ideias do que pode ser feito (ações judiciais, requerimentos, movimentos, etc...) para defesa daqueles que não irão ser beneficiados com esse projeto de gratificações.
Sim... E o plano de cargos justo n vai entrar tao cedo em pratica...
ResponderExcluirAo menos, eu disse, ao menos, com essa gratfificaçao ... Tambem pagarao integral a faculdade...
Porq quem pretende ficar para sempre no tj, acho q ao menos poderiam fazer essa faculdade q sera gratuita.
Ficar sentado reclamando q colega a ou b recebera e ele nao, n mudara em nada sua vida, nem seu proprio salario.
Bem isso!
ExcluirCreio que essa gratificação é um tiro no pé que o TJ está dando. Salário diferente para trabalho igual? Complicado, isso. Se as funções exercidas são diferentes, até admito. Ganho gratificação por ser responsável por um setor e por ter funções diferentes. Agora, com o novo saj, difícil de entender o que um TJA poderá fazer se não tiver formação jurídica, mas como falaram acima, isso não estava previsto no edital (nem está, pois TJA é nível médio). E aí? Ou o TJ resolve isso de uma vez, ou vai criar um problema monstro para o futuro. Mas o que queria indagar é que vi ontem no site do TJ uma nota em que o presidente entregou 4 projetos de lei para a Assembleia. Ali fala bem por cima que um trata da remuneração de juiz leigo, e outro que traça "critérios objetivos para remoção", que embora seja um assunto de menor importância, reflete na vida pessoal de muita gente. E os demais? O que são? Alguém sabe dizer?
ResponderExcluirReceber menos pra realizar o mesmo trabalho é muita INJUSTIÇA mesmo, tem muito TJA sem formação em direito e extremamente eficientes e capacitados e no dia-a-dia de Cartório nestes meus muitos anos de Cartório e chefia não dá pra dizer que os formados são mais ou menos produtivos pois isso varia muito da vontade do servidor e quem quer aprender aprende rápido e trabalha. Agora administrar esta situação que vai deixar os TJA sem formação em direito desestimulados e principalmente DESVALORIZADOS e desamparados pelo Sindicato com a categoria dos TJAs dividida dificultando a luta por melhorias é que é o grande problema.
ResponderExcluirFazer o mesmo ganhando o mesmo é INJUSTIFICÁVEL , É INJUSTO, temos que mostrar isto na Assembleia Geral, e apoiar toda a categoria em uma GREVE, para o bem de todos.