No dia 2 de outubro o SINJUSC e a ATJ foram cientificados do inteiro teor do despacho conforme correspondências eletrônicas encaminhadas e apensadas ao processo. Diretores do SINJUSC e da ATJ realizaram então conversas com colegas da DRH para entender o despacho do Presidente. Numa atitude no mínimo "estranha" o SINJUSC decidiu por não se manifestar, não publicando uma linha sobre o assunto. A ATJ publicou em sua página, apenas em 8 de outubro, uma pequena nota com o título: MAIS UM PASSO, a qual reproduzimos:
“Administração do Tribunal de Justiça dá andamento ao PLC dos TJAs e analisa os pontos questionados em pedido de revisão. Um dos tópicos elucidados é que haverá abrangência aos servidores aposentados em paridade com os servidores da ativa na mesma proporção que o projeto vier a finalizar.
A direção da ATJ continua acompanhando o projeto e seus desdobramentos.”
Quem lê rapidamente a notícia tem a impressão que ainda está em discussão ou em análise o referido processo. Contudo, já há na verdade um despacho decisório da presidência sobre todas as reivindicações dos Técnicos Judiciários Auxiliares, ou seja, o pedido de reconsideração foi inteiramente INDEFERIDO. Coisa que a ATJ e tampouco o SINJUSC tiveram a coragem de publicar.
A triste constatação é que o acompanhamento que a ATJ pode fazer no processo, a partir de agora, é apenas o deslinde do fluxograma. Ou seja, o de ver se ele conseguirá sair da DRH, voltar ao Diretor-Geral Administrativo, seguir para a Diretoria de Orçamento e Finanças, após retornar e ser encaminhado para a Presidência, ao Conselho de Gestão em seguida, e conclusivamente ao Tribunal Pleno para decisão final do processo. Isto tudo, considerando que na DRH os valores não sejam exorbitantes e que na DOF o processo atenda o "limite de responsabilidade fiscal".
O Nível Superior dos TJAs é uma pauta da categoria desde o ano de 2010. A atual diretoria do SINJUSC infelizmente decidiu não mostrar o despacho exarado em 26 de setembro, e a direção ATJ usa frases que podem fazer pensar que ainda existe possibilidade de discussão do processo com a Administração do Tribunal de Justiça. Somente com a organização dos trabalhadores é que o projeto, ainda que num calvário sem precedentes (e mesmo desta forma), poderá prosseguir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário