27/08/2014

“Alguns possuem Direito, porém a maioria não tem nenhum DIREITO a muito tempo!”*

     O PLC que o Tribunal de Justiça busca constituir, observando apenas os trabalhadores formados em direito é cheio de contradições. Primeiro por considerar que os Técnicos Judiciários Auxiliares são a categoria que deve ser valorizada neste momento, pois outras já foram anteriormente. Depois, indistintamente, diz que o importante para a instituição é quem é formado em direito, jogando na lata de lixo todos os Agentes de Portaria e Comunicação e os Agentes de Serviços Gerais que possuem esta graduação, mas que, conforme deliberação da alta administração, serão esquecidos no tempo. Assim, “mesmo com direito, alguns não terão direito”.

     Esta contradição é própria do Tribunal de Justiça. Busca dividir ainda mais a categoria, pois é nesta divisão que reside a vitória do TJ. A unidade da categoria é fundamental para que haja avanços para todos. O Tribunal está implementando sua pauta. Longe da pauta da categoria (qual é a pauta da categoria?), este PLC é uma decisão arbitrária do TJ, que na verdade, não quer implementá-lo, quer discuti-lo, quer debatê-lo, quer com isto, colocar o bode na sala, e colocou.

     A inteligência da categoria é ter uma pauta própria. Uma pauta pela qual estejamos todos dispostos a lutar. Temos que fugir das redes e cipoais que o Tribunal insiste em colocar a categoria. Se há direito, que seja para todos, pois "nosso direito não é favor", como já nos ensinou a campanha salarial de 2008.

     * Frase encontrada nos comentários do blog do site da AITJ.

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