04/03/2018

"Enquanto mentir for opção, enfrenta-la será um direito"

Imagem do site blog.submarino.com.br
          Importante saber diferenciar a palavra "ocupar" da palavra "invadir", e ao omitir a Emenda Constitucional 26, que está impressa neste mesmo banner à frente do SINJUSC alguns nada mais fazem que propalar sua concepção social. Reafirmamos aqui o artigo 6º da nossa Constituição: "São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição." 

          A Emenda Constitucional 26 foi produzida em 14 de fevereiro de 2000, no Governo FHC. E defende-la é obrigação do SINJUSC, conforme seu próprio estatuto preconiza no seu artigo 3º, letra i: "...lutar pela justiça social e direitos fundamentais do homem". Ou seja, é também dever do nosso sindicato atuar em causas importantes como esta, seu custo? O preço de um banner.

          Ocupar o banner na frente do SINJUSC, para dialogar com a sociedade; ocupar os espaços de comunicação social como blogs, para contrapor o discurso baixo e pequeno, ocupar espaços de discussão como debates, para enfrentar a política rasteira, ocupar as galerias da ALESC para exigir e defender o direito das mulheres, ocupar os meios de comunicação para propalar que muitos morrem sem amparo do Estado. Essa é a definição do nosso ocupar.

          Que a oposição venha nos fóruns democráticos do nosso sindicato e demonstre onde o SINJUSC gastou dinheiro em fins não sindicais. Diferente da oposição não temos medo do debate franco e aberto. Nós fomos à Brasília defender a Previdência Pública (e nossa luta, com pessoas sendo recebidas com gás de pimenta valeu a pena), nós fomos à Curitiba, (e mesmo com oposição fazendo baderna e querendo briga, vencemos no diálogo) e hoje somos dirigentes da FENAJUD, essas são as conquistas que a oposição queria que nós perdêssemos, mas não perdemos.

          Ao atacar a produção de material para defesa da previdência, para a conquista do PCS, para a luta em favor da pauta de reivindicação da categoria, a oposição quer esconder que seus gastos com Cafeteira de Luxo, com TVs de LED de 50", com sofás para ficarem refastelados na sede do sindicato, comprando carros de luxo, pagando consultas médicas de R$ 500,00 para médicos de Fraiburgo, e tantas outras coisas. 

          Obrigado à oposição, que desmerecendo o trabalho e a luta de nosso sindicato e nossa categoria demonstra bem de que lado está, que não é o lado do trabalhador, é o lado do opressor, é de quem tem o "chicote na mão" e não se cansa de avançar sobre os direitos. Que a oposição use suas forças para enfrentar nosso real inimigo, e não ficar recriando fantasias antigas de 1950, onde eram os "comunistas que comiam criancinhas".

02/03/2018

Eles podem e fazem, mas nós não?


 
Imagem do site www.amc.org.br
        O carnaval foi animado para a magistratura. A sede balneária da Associação dos Magistrados Catarinenses foi palco de um grande baile de carnaval com feijoada e tudo mais. (CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A NOTÍCIA)

          Muito bacana a iniciativa que serve para integrar a categoria na festa mais popular do Brasil.

          A grande questão é: e se o Sinjusc tivesse promovido a volta do Bloco Dona Justa, qual seria a reação geral? Provavelmente, haveria uma chuva de críticas sobre o papel do sindicato, as prioridades, etc.

          Foi um erro da direção do sindicato não estimular a volta do Dona Justa? Bloco tradicional que se unia os trabalhadores do judiciário e à tantos outros blocos nas ruas do centro de Florianópolis? E cobrava para isso, pois o dinheiro era arrecadado pelo SINJUSC que fazia as compras do material, servindo apenas como organizador.

          Comemorações e festas são eventos integrativos, criam laços importantes para o desenvolvimento da própria atividade sindical. Festejar e/ou comemorar não é sinônimo de “bagunça” ou “farra despropositada”. Basta observar que grandes atos políticos muitas vezes têm a presença de cantores ou personalidades (engajadas) para trazer cultura e até mesmo leveza para o ambiente.

          A luta é dura, mas é possível fazê-la com cultura, leveza e arte.

01/03/2018

Oposição não critica criação de 462 cargos em comissão?

Imagem do site psico.online/blog
          Estranhamente um silêncio reverbera nos blogs oposicionistas do SINJUSC. Nenhuma das Associações e Blogs Anônimos, tão ativos em criticar o sindicato por "virar à esquerda ou virar à direita" fizeram qualquer menção ao gasto de mais de R$ 64 milhões com comissionamento sem concurso público. Sabe o que isso quer dizer: "Eles são favoráveis ao fim do concurso público".

          Até as maiores redes de comunicação de Santa Catarina questionaram o fato, dando destaque em jornais televisivos e impressos. Colocaram quase 20 minutos de reportagem sobre esse assunto que afeta todos nós, até os servidores puramente comissionados, que com toda a certeza gostariam de ocupar um cargo efetivo e não ficar à mercê de ir para a rua a qualquer momento. Enquanto isso o silêncio tão revelador da oposição.

          Questionar o que precisa ser questionado é fundamental. Acesso aos cargos públicos somente com concurso público. Isso poderia e deveria ser assumido pela oposição, tão fortemente quanto pelo sindicato, mas é neste momento que reparamos onde cada um realmente está. Qual lado estão os opositores hoje, fácil: "DEFENDEM, INFELIZMENTE, O FIM DO CONCURSO PÚBLICO".