30/01/2018

2017 foi um ano de perdas? Sim!

Imagem do site cpers.com.br
        É chato afirmar aqui que o ano de 2017 foi um ano de perdas, mas alguns, infelizmente, acreditam que isto é bom. Tivemos inúmeras perdas trabalhistas neste ano. A aprovação da (contra)Reforma Trabalhista, a aprovação da Lei de Terceirização Indiscriminada, encaminhamento da (contra)Reforma da Previdência que tramita no Congresso Nacional, além do aumento das contas de luz, gás entre tantos outros mostram que este governo trouxe perdas enormes para os trabalhadores. Mas nós também lutamos e tivemos alguns ganhos.

          Diferente do afirmado por alguns "mentirosos", conquistamos a venda das férias e das licenças-prêmio;

          Conquistamos duas datas-base num único ano (aquilo que alguns diziam ser protocolar mostrou-se como fruto de luta e conquista);

          Conquistamos a reposição da greve, que em 2015 os dirigentes sindicais abandonaram e deixaram a conta para o trabalhador;

          Conquistamos as promoções, por desempenho e aperfeiçoamento, atrasadas desde o ano de 2013 ;

          Conquistamos a reposição de valores em gratificações e colocamos novamente o sindicato de pé, ao invés de ajoelhado perante o Tribunal;

          Sobre as perdas que atribuem ao grupo que assumiu em 16 de dezembro de 2016, como o aumento do IPREV em mais 1%, é bom lembrar que esta lei foi aprovada durante a Gestão Sindical de 2013/2016, ou seja, foi pela inação da antiga gestão, que nunca chamou a categoria para "LUTAR" contra esse abuso, que temos hoje essa perda.

          Sobre o afastamento de colegas, retornando para a base, claro que é uma perda para a categoria, afinal não é fácil permanecer à frente de um sindicato de luta (pode ser fácil quando o sindicato não faz nada), mas quando se busca avançar nas conquistas tudo se torna mais difícil, e ao invés de repudiar a atitude dos colegas que retornaram e que poderão retornar à base, ao contrário, louvamos o trabalho realizado durante este período. 

          Ao final de 2017 saímos mais ricos do que iniciamos o ano, isto é fácil de contabilizar. Recebemos 2 datas-base, promoções atrasadas foram pagas, greve foi revista, auxílios foram reajustados, foi autorizada a venda de férias e licenças. Poderia e deveria ser melhor, mas para um sindicato que estava de joelhos se reerguer requer mais que discurso, requer ação. Há muito por conquistar e conquistaremos, juntos!

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