08/06/2016
Mesmo ainda não aprovado, medidas do PLP 257/2016 já são implementadas em SC
Muitos berraram contra o PLP 257/2016 pois sua aprovação traria enormes prejuízos aos trabalhadores públicos dos Estados. Ocorre que mesmo não sendo aprovado inúmeros governos parecem aceitar e aplicar aquilo que o projeto original trazia de pior. Aceitamos calados estes desmandos?
O PLP 257/2016 dizia que para conseguir benefícios financeiros com prorrogação da dívida dos estados os governos deveriam promover uma série de medidas a fim de se fechar o acordo. Entre eles, não conceder aumento salarial acima da inflação (fizeram pior, não concederam nem a inflação), não contratar novos profissionais (já não contratam profissionais, não repõem o quadro quando de aposentadorias ou exonerações e propagandeiam quando são chamados 10 Técnicos para suprir vagas), aumentar o imposto previdenciário (este ano já tivemos aumento de 1% na alíquota do IPREV e chegará a 4% nos próximos anos); entre outras questões como a suspensão da concessão de Licença-Prêmio que deverá vir para a ALESC depois do pleito de outubro.
Santa Catarina já está fazendo tudo aquilo (de pior) que o Projeto 257/2016 propunha fazer. Não é necessário qualquer tipo de benefício para o governo nesta negociação desde que se "arroche" o trabalhador público. Em breve não será necessário ir contra o PLP 257/2016, afinal de contas ele está sendo implementado de qualquer forma e de um jeito muito mais severo aos trabalhadores que o projeto original propunha. O número do projeto e sua tramitação no Congresso Nacional não importam, o que importa é tentar barrar o Governo Raimundo Colombo de fazer suas maldades indistintamente. Para isto o número necessário é o de trabalhadores na rua, mobilizados.
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