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O tempo não perdoa ninguém e chegamos ao dia 16 de junho. O primeiro semestre vai se despedindo. Nossa data-base já passou e o número foi simples, "zero". Existe uma pequena esperança (sempre existe) que a próxima reunião traga novos dados e que algum novo número (positivo) seja exposto na mesa, afinal de contas qualquer número em relação a zero parecerá para alguns uma vitória.
O grande problema na análise de tudo isto (com o bode fedendo bastante dentro da sala) é que muito já se perdeu e será de dura reconquista. A perda do auxílio-alimentação dos aposentados já se consolidou sem sequer um reclame; perdeu-se o abono de natal de forma silente; o auxílio-saúde não abrange o SCSaúde; os descontos da greve (que aconteceu faz mais de um ano) foram apenas suspensos e não devolvidos aos trabalhadores; a inflação da última data-base até hoje já passa 10%; e mais uma série de notícias que foram uma marcha-ré pra todos nós.
Talvez a estratégia de algum "jênio" (como diz Paulo Henrique Amorim) fosse esta. Deixar o cenário chegar numa condição horrível para que "qualquer coisa" sirva como uma ótima notícia. Mas duvido sinceramente que a categoria enxergue assim as coisas. A dor salarial, principalmente pra quem ganha pouco, deixa marcas profundas e difíceis de serem esquecidas. O importante agora é olhar pra frente, encarar o que se está deixando pra todos nós, arregaçar as mangas pois há um imenso trabalho a ser feito.
Uma perda tão importante quanto as colocadas no texto é o afastamento da diretoria com os filiados.. Se antes a desmobilização era devida à ação da diretoria (uns concordando e outros não), agora a desmobilização é pela falta de credibilidade da diretoria em qualquer ação.
ResponderExcluirA questão salarial somente irá ser resolvida depois que resolvermos nossos problemas de união.
Se me permite, há um imenso trabalho e uma imensa greve a ser feita capitaneada por um sindicato DOS SERVIDORES. Só assim para acabar com essa palhaçada desse discurso de crise que na verdade só tem o objetivo de contingenciar recursos para os "atrasados".
ResponderExcluirDe fato, a crise é um fator de problema, mas não para todos, na medida em que se torna mais nefasta no ponto mais fraco da corda, porquanto o aperto financeiro destina-se à continuidade e aumento dos privilégios do ponto mais forte.
Sem generalizar, mas já generalizando, é nítido que a soberba tem levado ao egoísmo. Ao se entender que se pertence a uma classe superior - até divina -, em momentos de crise como o atual ao invés de se utilizar de um espírito de bom sendo, de solidariedade e até de compaixão com aqueles que são os mais vulneráveis, agem de maneira oposta. Determina-se que os mais magros apertem mais ainda o cinto, pois querem afrouxar o deles. Infelizmente e com muita tristeza digo o que ocorre em nossa realidade: "Farinha pouca, meu pirão primeiro".
Passem necessidade, passem fome, passem qualquer coisa, quem mandou ter preguiça e não estudar para cargos no reino da divindade.
Soberba e egoísmo. Soberba e egoísmo. Soberba e egoísmo.
Espero que a próxima diretoria que assumir, utilize mais a mídia para denunciar as imoralidades e abusos cometidos pela administração do Tribunal, principalmente no tratamento desigual entre servidores e magistrados.
ResponderExcluirO Sinjusc deveria fazer um coaching com o Sintraturb.
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