10/05/2016

4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres acontece sem o SINJUSC


 
      Lembro bem do Congresso de Balneário Camboriú em 2013. Lá se aprovou na plenário final do Congresso a Tese que indicava a promoção e a participação efetiva do SINJUSC nas discussões de gênero. No período de 10 a 12 de maio acontece em Brasília um dos maiores encontros para discutir a questão e o SINJUSC novamente não cumpriu aquilo que a categoria decidiu como "política institucional".


          As mulheres são aproximadamente 70% da força de trabalho dentro do judiciário. Só por este motivo já seria adequado e necessário promover essa discussão (que ficou esquecida pela atual diretoria) a fim de fazer avançar direitos e conquistas (hoje temos que mendigar pelo auxílio-creche). Afinal de contas 70% são trabalhadoras, mas quantas são juízas? Quantas são Desembargadoras? Quantas o Ministério Público indicou para ocupar o 5º Constitucional? E a OAB, quantas mulheres indicou para a lista do Tribunal de Justiça?

          O Poder Judiciário é um Poder Conservador. E sendo conservador não é necessário ir muito longe para perceber que a discussão de gênero não é realizada de acordo aqui dentro. Isto ficando apenas na questão de gênero sem avançar na questão do negro, do índio, etc. O judiciário precisa avançar muito, para isto é necessário que o sindicato dos trabalhadores também seja avançado, ousado, que traga para o centro da discussão aquilo que é o óbvio para todos nós.

Um comentário:

  1. É a prova de que o SINJUSC não se preocupa com a categoria, ou com as deliberações dela.

    Decidiu assim? Se eu quiser cumpro, se eu não quiser, foda-se.

    E depois querem que o TJ assuma responsabilidades.

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