Foto da colega Vera Prá |
Eis então que hoje uma colega da Diretoria vem à minha sala, dizendo ter um material do SINJUSC para mim. Qual não foi minha surpresa ao ouvir? Seria o bom e velho SINFORME, voltando a circular entre a categoria?Ledo engano. (Por que ainda me surpreendo?)
O tal material nada mais é que uma propaganda do plano de saúde privado, a tal UNIMED. Pois é. A princípio pensei ser uma propaganda genérica, mas estampado no papel multicolorido estava o logo do SINJUSC. Internamente também, uma mensagem “personalizada”. Ou seja, a propaganda foi elaborada única e exclusivamente para nós. Quero crer que o SINJUSC não tenha gasto do seu cofre para bancar tal propaganda, afinal, é um plano privado.
O fato mais alarmante é de que hoje o SINJUSC se preocupa mais com o plano de saúde do que com o Plano de Cargos e Salários. Fazem propaganda de um plano privado ao invés de lutar pela melhoria e defesa do SUS e do SCSaúde. E isso sem contar as várias vezes que já me ligaram tentando vender o famigerado plano. Aliás, quem deu meu telefone pra eles?
Daqui a pouco, pelo andar da carruagem, vamos receber revista de produtos Avon e Natura.
Alan Schmitt Mafra
Delegacia Sindical da Secretaria do Tribunal de Justiça
"Por que ainda me surpreendo?" Nos surpreendemos porque temos boa fé, sempre com alguma esperança de que a categoria não está desamparada. Mas de que provas precisamos mais? É preciso planejar o futuro, porque o presente a nós não pertence.
ResponderExcluirO problema é que, na gestão anterior, havia muito gasto com material impresso que não tinha outro destino se não o lixo. Lembro-me bem de um comunicado que parecia ter sido impresso em folhas de ouro. Não vejo problema em utilizar e-mail ao invés do impresso, muito pelo contrário. E acredito que tal carta mencionada no seu texto tenho sido custeada pela IBBCA.
ResponderExcluir"Impresso em folhas de ouro". Claro, que o colega não deve estar exagerando tampouco usando de má fé. Ao dizer que o material impresso tinha um destino, o lixo, bem diz o que pensa sobre as comunicações do sindicato. Eu não tenho problemas em discutir a validade da impressão de material e distribuição. Agora eu não vou ficar batendo boca com uma pessoa que não tem a capacidade de fazer uma crítica adequada. Lembro que em 2013, quando publicamos "A Casa de Ferro", que custou R$ 2,65 (dois reais e sessenta e cinco centavos) por exemplar, muitos criticaram. Um valor pequeno para cada servidor ao meu ver, mas aceito a crítica. Assim como cada boletim sinforme, que custava aproximadamente R$ 00,50 por exemplar. E eu sei quantas pessoas acessavam o site do sinjusc diariamente, não era a maioria dos trabalhadores, ou seja, o boletim tinha sim a sua validade. Ademais, a estratégia de comunicação de um sindicato é diferente da concepção de um jornal impresso, e é bom lembrar que ainda existem os jornais impressos, e pergunto então qual é o motivo de eles existirem se já podem ser acessados por plataforma digital? Da mesma forma é observando que a estratégia da UNIMED em telefonar, publicar informes no site do sinjusc, enviar emails não invalidade esta estratégia que se apresenta, o modelo impresso, ou seja, o mesmo, todos sabem apesar do custo, que tem um retorno melhor do que o digital. Nas discussões que travamos inúmeras vezes sobre a manutenção do boletim impresso eu mantenho a minha posição e aceito a crítica, é melhor continuar investindo pesadamente em comunicação com a categoria, pecando até pelo excesso, do que deixar a categoria apática e lançada num limbo numa discussão de economia de dinheiro, pois não adianta nada os cofres do sindicato estarem cheios de dinheiro, com uma economia na comunicação, quando a categoria pena sem abono de natal, sem npcs, com descontos mensais por conta da greve. Fico do outro lado, fico do lado que é necessário promover e fomentar continuadamente a comunicação com a base.
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