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Apesar do auxílio-saúde poder ter uma capilaridade maior que o auxílio-alimentação pois ele é permitido aos aposentados esta verdade não ocorre. E não ocorre por alguns motivos e não apenas um. O auxílio-saúde é um benefício que é concedido como uma contrapartida. É na verdade um repasse de dinheiro público exclusivamente para empresas privadas, e ainda dedutível do imposto de renda de quem se beneficia dele. Outro problema crucial existente neste formato é que como as empresas privadas, ou pelo menos a mais famosa está em grave crise, vários colegas que se utilizam dela estão com problemas em marcar consultas.
Mesmo com o auxílio-alimentação sendo cortado dos servidores aposentados ele é entregue para todos os quase 7000 servidores ativos, mais os 500 magistrados e de forma integral e igualitária. O corte do benefício efetuado pelo Tribunal e Justiça aos servidores aposentados é uma interpretação forçada que nem o Tribunal de Contas faz, pois o implementou (incorporou) ao vencimentos dos trabalhadores de tal sorte que nenhum daqueles que percebia o benefício foi lesado no momento da aposentadoria. Ademais, o "auxílio-alimentação extraordinário", ou "vale peru" como alguns gostam de chamar sempre foi pago para trabalhadores aposentados da Assembleia Legislativa e do próprio Tribunal de Contas.
Quando a magistratura começa a querer dizer qual deveria ser a luta dos trabalhadores e dar pitaco nas nossas reivindicações é porque possui veladamente algum interesse. O Tribunal de Justiça deveria começar a deixar claro pelo que está lutando. Nós sabemos!
É o Lobo Mau oferecendo "ajuda" pra Chapeuzinho Vermelho.
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