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Faz algum tempo também alguém começou a escrever um blog diametralmente oposto ao emjustica. Faziam, de forma anônima, uma série de chacotas, acusações, ilações e umas tantas coisas que também só poderiam demonstrar o sério problema sofrido por quem o escrevia. Usaram a figura do Cabeludo, personagem do desenho “Urso do Cabelo Duro” tentando denegrir a minha imagem e do urso Quadrado, sobre outro colega. Bem, o engraçado é que eu preferia ser o Urso Cabeludo no desenho, imagino quem seja na verdade o guarda do Zoológico Sr. Peevly e o assistente gorducho, o Botch.
Em São Paulo um homem foi chamado de comunista pelo simples fato de estar andando de bicicleta na cidade. Segundo relatado por ele um homem de carro ficou andando paralelo à sua bicicleta e começou a xinga-lo de “f.d.p” pelo simples fato de estar andando de bicicleta numa cidade onde o prefeito, vinculado ao Partido dos Trabalhadores, adotou uma política de mobilidade urbana que privilegia os transportes alternativos. O ciclista quase foi atropelado por seu algoz.
Mas o fascismo, através do bullying, faz isto. Se recusa em perceber e aceitar a totalidade do outro. Pois o mundo fascista não aceita o desigual, não aceita o diferente, ele planifica numa única lógica aceitável o mundo e as pessoas, e para isto ele tenta destruir, primeiro com palavras, depois nas redes sociais, depois até fisicamente aquilo que é distinto e diferente do seu pensamento. É uma atitude autoritária ao extremo e que deve ser enfrentada abertamente como diz a filósofa Márcia Tiburi, autora do livro: “Como conversar com um fascista: reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro”.
O respeito aos colegas, as pessoas físicas principalmente, deve ser fomentado, deve ser promovido, deve ser compreendido como essencial para vivermos em sociedade. Enquanto alguns tentam destruir o outro primeiro com palavras, depois com atos, é necessário enfrenta-los com as mesmas ferramentas e de forma muito explícita, pois é necessário afirmar que estamos vivendo um período onde ser diferente é quase ser marginal. É necessário respeitar e enfrentar as ideias, não as pessoas.
Ser vítima de "Cyberbulling" é muito triste, desumano, covarde.
ResponderExcluirDescobrir o câncer não tem como descrever a dor, sofrimento, mas com tempo somos obrigados a nos acostumar e reaprender a viver.
Saber que em um fake usando do teu sofrimento cruelmente, deixa-nos tão sem fé. Uma dor que ultrapassa a alma. Nestas horas as palavras dos amigos são bálsamos que nos dão um pouco de paz. Dor maior que a física. Infelizmente pode acontecer com qualquer um de nós. Jamais achei que aconteceria comigo.
Obrigada Cláudio pelas palavras . Deus te abençoe. Naty
“Cyberbullying”. Trata-se de ameaças, injúrias (xingamentos, ofensas, etc) e difamações (imputação de fatos desonrosos, mentirosos, etc) operadas através dos e-mails, blogs, sites de relacionamentos, comunidades virtuais, celulares e outras formas de comunicação virtual.
Gosto deste blog porque as críticas são usualmente construtivas e dirigidas a FATOS e COMPORTAMENTOS, e não às pessoas em si.
ResponderExcluirPosso chegar aqui e dizer que "não concordo com o que dizes", "creio que estejas equivocado sobre esse assunto", "minha opinião é diferente", e tudo isso é válido e incentiva o diálogo. Aliás, é entre opiniões diferentes que surge a maturação das ideias.
Agora, quando a crítica resvala para características pessoais ("gordo", "cabeludo", "feio") ou para rótulos preconceituosos ("esquerda", "coxinha"), o crítico acaba passando recibo de sua própria incapacidade de dialogar. Sinto pena. Se essas pessoas pudessem deixar as animosidades de lado e começassem a conversar (e ouvir! - isso faz parte), todos nós ganharíamos.
Super parabéns! Aplausos! Que reflexão oportuna! Super compartilhável!
ResponderExcluirPreocupante o bullying a vítima pode passar a ter medo, depressão, pânico, em casos mais extremos chegam a ocorrer suicídio.
ResponderExcluirSe nada for feito em relação a essa agressividade a próxima vitima poderá ser alguém da nossa família ou nós mesmos. Informar, sensibilizar, conscientizar e mobilizar a sociedade a lutar contra bullyng é exemplo de democracia e respeito a vida. Parabéns Claudio!
Realmente Cláudio
ResponderExcluirO ódio de idéias diferentes às vezes transcende para o ódio entre pessoas. O pior é ver formadores de opinião, como aquela filósofa Marilena Chauí, pregando o ódio de classe, ao dizer (tem vídeo no youtube) que a classe média é a pior coisa que existe. Lamentável. As pessoas tem a tendência a rotular. Basta o cara andar de bicicleta pra ser chamado de comunista, basta o cara não votar no PT pra ser chamado de cozinha. Triste, mas é a realidade. Forte Abraço