Neste sentido é importante reafirmar que não foi efetuado o pagamento do abono de natal aos servidores exclusivamente comissionados em dezembro passado. Mas também é importante saber o quanto o servidor efetivo vem perdendo prestígio nas últimas administrações e tal “equívoco” gerou imensa insatisfação em todos, os efetivos por pensarem ser logrados pelos comissionados e os comissionados por, não tendo recebido o referido abono passarem por “privilegiados”.
Erro também não se pode atribuir ao trabalhador que, possivelmente, publicou o arquivo apresentado no Portal da Transparência, pois a ele não poderia ser dada outra opção que não o de publicar única e exclusivamente o arquivo “correto”. Publicar unicamente a folha que realmente foi paga. Ou seja, quem alimenta o Portal da Transparência não pode ter a opção de errar. Todo o sistema e o procedimento deve ser feito para que não haja erros na publicação de dados tão importantes para a nossa sociedade e para que se fortaleça a confiança nas instituições públicas. Mas com certeza isto pode avançar quando aprofundamos o processo democrático dentro destas instituições (coisa que foi abandonada nas últimas gestões do Tribunal de Justiça apesar do pequeno avanço).
Ao escrever este texto é importante deixar claro ao leitor que este blog é permeável às críticas, aceita e tenta promover o debate, busca a informação da forma mais transparente e fidedigna, além de reconhecer que, algumas vezes, também erra. Mas é importante deixar claro que apesar de tudo isto, e sobretudo por tudo isto não abrimos mão dos ideais de promover ao máximo a democracia, junto com o debate fraterno entre os colegas e avançar para conquista de mais direito aos trabalhadores, seja no diálogo, seja na luta.
Estava a pouco conversando com os colegas, tendo em vista que alguns ainda acham estranho todo este acontecimento, me colocando no papel inverso aos assessores. E se tivesse ocorrido o erro na minha folha de TJA, ou na do meu esposo Oficial de Justiça? Somos concursados, mas aí tudo bem? Não, não estaria tudo bem da mesma forma. O erro teria acontecido igual.. A veracidade das informações no portal estaria abalada de igual forma. O que me deixa triste é que a "culpa" cairá em um colega. Uma coisa que todos nós precisamos aprender é não criticar por criticar. Aprender a filtrar informações analisando-as quais as intenções de tais informações. Temos capacidade de discernimento suficiente para fazer isso, afinal estamos aqui no TJSC, passamos um concurso público. Mecanismos como este blog é fundamental para que nós servidores do judiciário possamos ter contato uns com os outros, deixando-nos mais próximos. Já não temos mais outros contatos possíveis como na passado, não temos como explanar nossas ideias nem na página do sindicado que pagamos . Então, meus colegas, usem este espaço e sigamos, como você mencionou Claudio, no diálogo ou na luta!
ResponderExcluirQuero te parabenizar pela sensatez e lucidez com que tratou esse assunto tão delicado. Delicado porque os assessores sofreram ataques de todos os níveis e, mais uma vez, criou-se um racha nas classes funcionais do TJ. Não é isso que pode acontecer, mas sim a união de todos. Há muitos desaforos tanto dos concursados para os comissionados, quanto dos comissionados para os concursados. Não podemos esquecer, jamais, que trabalhamos em favor da Justiça e não podemos trocar acusações mentirosas, sem buscar a verdade. O ataque pelo ataque só favorecem os poderosos, pois com a desunião da classe trabalhadora, não se conseguirá nenhuma vitória. Perde-se a razão quando as ofensas são pessoais, vexatórias e humilhantes. E aí eu pergunto: como fica a imagem do serviço da justiça com tanta briga de baixo nível?! Temos que lutar, mas uma luta com lucidez e união.
ResponderExcluirPor meio deste blog é que eu consigo ficar sabendo de algo, porque o sindicato nos abandonou. Prefiro ficar sabendo de uma informação equivocada, e, em seguida, ocorrer a retratação, do que não ter acesso à informação. Mas vou continuar filiada e na próxima eleição a atual diretoria vai receber nossa rejeição em massa.
ResponderExcluirSoube que alguns comissionados receberam o abono extra, sim! Isso ainda precisa ser investigado.
ResponderExcluirDê nomes então. Soube por quem? Qual assessor recebeu? Qualquer ilação sem fonte e sem prova não passa de tumulto.
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