A busca pelo diálogo sem organizar a categoria, neste sentido, faz com que o Tribunal de Justiça observe a representação dos trabalhadores como apática, e assim, desnecessário serem atendidos os pleitos da categoria, mesmo que apresentadas todas as considerações técnicas e políticas.
A categoria, por si só, constitui automaticamente um movimento. Sempre foi assim. Em alguns momentos de forma mais explícita (quando não há muitos espaços democráticos para o debate), e em alguns momentos menos (quando se promovem várias reuniões e assembléias). A coletivização dos debates e de das decisões torna o sindicato mais forte e o compromisso da categoria com a direção mais intensa.
Trabalhar contra a mobilização da categoria é fazer as vezes do Tribunal de Justiça. Se avançar o projeto do PLC da gratificação de 50%, será exatamente pela pressão que a categoria infringe a administração do TJ, e não o contrário.
Mobilização é absolutamente necessária no processo de conquistas de uma categoria. Mobilização não é greve. Mobilização é organização, é unidade, é luta que, se bem conduzida, se traduz em conquistas da categoria.
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